Saúde

Brasil tem 549 mortes por covid-19 nas últimas 24 h; óbitos somam 157.946





O Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil registrou 549 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, houve 157.946 óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia.

Desde ontem, o país teve 29.787 novos casos confirmados de covid-19, elevando o total de infectados para 5.439.641.

O governo federal afirma que o Brasil tem 4.904.046 pessoas recuperadas da doença, com outras 377.649 em acompanhamento.

SP teme confusão se só paulistas receberem vacina

A expectativa do governo de São Paulo é que a CoronaVac seja a primeira vacina contra a covid-19 a ficar pronta e, pelo que já foi negociado até agora, ela estaria disponível somente para os moradores do estado. A situação gera preocupações em relação a possíveis distúrbios sociais, como um contingente grande de habitantes de outros estados viajando para cidades paulistas em busca do imunizante.

Além de não haver doses para todos —São Paulo assinou contrato para 46 milhões de unidades, sendo que a vacina deve ser dada em duas doses—, a situação ainda desrespeita o caráter público do SUS (Sistema Único de Saúde), que prega equidade e democracia no acesso a tratamentos.

UOL ouviu de duas autoridades do governo paulista que estes fatores passaram a preocupar porque, na semana passada, o governo federal anunciou, mas depois cancelou a inclusão da CoronaVac no PNI (Programa Nacional de Imunização) —o que garantiria a distribuição de doses para todo país.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Fonte: UOL