A imunidade ao novo coronavírus pode não ser duradoura e os anticorpos vão desaparecendo ao longo do tempo.
Estas são as principais conclusões de um estudo do Imperial College London, que rastreou os níveis de anticorpos na população britânica logo após a primeira onda de infeções em março e abril.
Menos de dois meses depois, ainda durante o verão, o nível de anticorpos caiu de 6% no final de junho para apenas 4,4% em setembro.
Nos profissionais de saúde - permanentemente expostos à covid-19 -, nunca se registou alteração nos níveis de anticorpos.
Estes resultados relançam a polémica em torno das defesas da população para enfrentar novos surtos e pode ter implicações no desenvolvimento e eficácia das vacinas já em ensaios clínicos.
A vacina para a covid-19 que está a ser desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca produziu uma resposta imunitária semelhante em jovens adultos e nos mais velhos.
A informação é avançada esta segunda-feira pela farmacêutica, que diz que os avanços são "encorajadores" e que as evidências mostram a segurança da AZD1222, o nome técnico da vacina.
O Financial Times publicou esta segunda-feira os resultados preliminares, que são conta que a vacina produziu uma "resposta imunitária robusta", num grupo de adultos entre os 18 e os 55 anos, e que "não houve efeitos nocivos".
Os maiores hospitais britânicos estão a preparar-se para receber a vacinacontra a covid-19 da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca já na próxima semana.
Segundo jornal The Sun, responsáveis dos maiores hospitais de Londres receberam indicações de que as primeiras doses da vacina chegarão na primeira semana de novembro.
Esta vacina foi uma das primeiras a iniciar os ensaios clínicos em humanos e começará por ser administrada numa primeira fase a médicos e profissionais de saúde, que estão na linha da frente no combate à covid-19.
Fonte: SIC