Economia

O novo normal para as finanças da sua empresa





Historicamente, as pequenas empresas brasileiras sempre foram as que mais fecharam todos os anos, o que se agravou durante a crise econômica provocada pela pandemia. De acordo com a mais recente pesquisa feita pelo Sebrae em parceria com a FGV, durante a pandemia, 43% das PME's estão temporariamente fechadas e 41% estão com dívidas em atraso. 

Para amenizar os efeitos da crise, cerca de 6,7 milhões de pequenos e micro empresários recorreram aos instrumentos de crédito, mas apenas 1 milhão conseguiu. Entre os motivos da recusa estão: negativação por débitos anteriores (19%), falta de garantias ou avalistas (11%) e desistência por considerar altas as taxas de juros praticadas (10%).

Apesar desse cenário, há luz no fim do túnel e, mais do que isso: esperança. Apenas 3% das PME's decidiram fechar definitivamente. Nadando contra a corrente, os empresários estão dispostos retomar suas atividades e a se reinventar se for necessário.

Eles têm percebido que todas essas dificuldades trazem aprendizados. Aprendizados que apontam para a necessidade de implantação de uma cultura de inovação por parte das empresas. A tecnologia - antes tida como vilã e até concorrente - pode ser uma aliada. Desde março. cada vez mais empresas estão vendendo através das redes sociais: antes eram 47% e atualmente são 60%, sendo o WhatsApp (85%) o principal meio, seguido pelo Instagram (49%) e Facebook (48%).

Além da inovação nos canais de vendas, ferramentas de planejamento financeiro, como o sistema de gestão financeira Intuit QuickBooks, e o apoio de consultores financeiros, como o contador, podem ajudar empreendedores a interpretar os números e a recomendar caminhos para o futuro das empresas. O "novo normal" já começa a bater à porta: é preciso preparar a casa para fazer parte dele.