No Angelus da Solenidade da Epifania, (06/12) o Papa Francisco fala-nos dos Reis Magos que chegando a Belém, oferecem a Jesus ouro, incenso e mirra. Porém continua o Papa, poderíamos dizer que eles, antes de tudo, recebem três dons: três dons preciosos que dizem respeito também a nós.
O primeiro é “o dom do chamado”. “Os Magos”, continua, “deixaram-se maravilhar e disturbar pela novidade da estrela e partiram rumo ao que não conheciam”. Recordando que sendo cultos e sábios, fascinaram-se mais pelo que não sabiam do que pelo que sabiam. “Eles se sentiram chamados a ir além”. E Francisco nos esclarece: “somos chamados a não nos contentarmos, a buscar o Senhor saindo da nossa zona de conforto, caminhando em direção a Ele com os outros, mergulhando-nos na realidade”.
O segundo dom que os Magos nos falam, continua o Papa, é o do discernimento. E explica que foram ao encontro do rei Herodes, e percebendo que este queria usá-los, não se deixaram enganar. “Sabem fazer a distinção entre a meta do percurso e as tentações que encontram pelo caminho”, reiterando em seguida: “Como é importante saber distinguir a meta da vida das tentações do caminho!".
“O discernimento é um grande dom, e nunca se deve cansar de pedi-lo na oração. Peçamos esta graça!”
Por fim, os Magos falam-nos de um terceiro dom: a surpresa. “Depois de uma longa viagem, o que esses homens de alto nível social encontram? Uma criança com sua mãe, certamente uma cena terna, mas não surpreendente!”. E sugere que talvez esperassem um Messias poderoso e prodigioso, e encontram uma criança. “No entanto”, continua, “não pensam ter se enganado, sabem reconhecê-lo. Acolhem a surpresa de Deus e vivem com encanto o encontro com Ele, adorando-o: na pequenez reconhecem o rosto de Deus”.
Por fim Francisco afirma “Humanamente todos somos inclinados a buscar a grandeza, mas é um dom saber encontrá-la verdadeiramente: saber encontrar a grandeza na pequenez que Deus tanto ama. Porque o Senhor se encontra assim: na humildade, no silêncio, na adoração, nos pequenos e nos pobres”.
“Todos somos chamados por Jesus, todos podemos discernir a sua presença, todos podemos experimentar as suas surpresas.”
Hoje seria belo recordar estes dons, que já recebemos: recordar quando percebemos na vida um chamado de Deus; ou quando, talvez depois de tanto esforço, conseguimos discernir sua voz; ou ainda, a uma surpresa inesquecível que Ele nos fez, deixando-nos maravilhados.
Jane Nogara
- Papa Francisco: os Reis Magos nos mostram lugares onde encontrar o Senhor
Na Santa Missa da Festa da Epifania nesta sexta-feira (06) o Papa nos recordou que os Magos ao procurar o Senhor, buscavam-no através das estrelas, e adoraram-no. E disserta sobre os lugares onde encontrar o Senhor com o exemplo dos Magos. “Erguendo o olhar para o céu, hoje também nós nos perguntamos: ‘Onde está aquele que acaba de nascer?’”, iniciou Francisco, logo explicando que pela experiência dos Magos, compreendemos que o primeiro “lugar” onde Ele gosta de ser procurado é na inquietação que se interroga. Esclarecendo que “a aventura fascinante destes sábios do Oriente ensina-nos que a fé não nasce dos nossos méritos nem de raciocínios teóricos, mas é dom de Deus” .
Por que a inquietação que se interroga? "Porque esta é a primeira coisa que vemos nos Magos", explica o Papa. "Habitados por uma profunda nostalgia do infinito, perscrutam o céu e deixam-se maravilhar pelo fulgor duma estrela, representando assim a tensão para o transcendente que anima o caminho das civilizações e a busca incessante do nosso coração. De fato, aquela estrela deixa no coração deles precisamente uma pergunta: Onde está aquele que acaba de nascer?”. E diz ainda:
“O caminho da fé tem início quando com a graça de Deus, damos espaço à inquietude que nos mantém acordados; quando nos deixamos interrogar, quando não nos contentamos com a tranquilidade dos nossos hábitos, mas envolvemo-nos nos desafios de cada dia”
E anima com a afirmação: “Nesses momentos, levantam-se do nosso coração as perguntas irreprimíveis que nos abrem à busca de Deus: Para mim, onde está a felicidade? Onde está a vida plena a que aspiro? Onde está aquele amor que não passa, não conhece ocaso, não se rompe nem mesmo diante de fragilidades, fracassos e traições? Quais são as oportunidades escondidas dentro das minhas crises e tribulações?
O Papa segue sua homilia advertindo sobre os “tranquilizantes da alma”, ou seja, os substitutos para acalmar a nossa inquietude e apagar tais perguntas. Desde os produtos do consumismo até às seduções do prazer, enfim que fazem nos afastar da nossa busca. “Muitas vezes”, continua, “procuramos sistematizar o coração no cofre da comodidade, mas, se os Magos tivessem feito assim, nunca teriam encontrado o Senhor. Com efeito, Deus habita nas nossas perguntas inquietas; com elas, ‘procuramo-Lo como a noite procura a aurora’. Concluindo este ponto afirma mais uma vez: “o primeiro lugar é este: a inquietação que se interroga”.
O segundo lugar onde podemos encontrar o Senhor é no risco do caminho. De fato, explica o Pontífice, “os interrogativos, mesmo espirituais, podem induzir à frustração e desolação, se não nos puserem a caminho, se não dirigirem o nosso movimento interior para o rosto de Deus e a beleza da sua Palavra”. Explicando em seguida: “Na realidade, os Magos não se detêm a olhar o céu e contemplar a luz da estrela, mas aventuram-se numa viagem arriscada que não prevê, à partida, estradas seguras nem mapas definidos. Pretendem descobrir quem é o Rei dos Judeus, onde nasceu, onde podem encontrá-Lo”. Especificando mais uma vez:
“Os Magos estão a caminho: a maior parte dos verbos que descrevem as suas ações são verbos de movimento”
O mesmo vale para a nossa fé: "sem um contínuo caminhar e um diálogo constante com o Senhor, sem escuta da Palavra, sem perseverança, a fé não pode crescer”. “Não basta qualquer ideia sobre Deus nem qualquer oração que acalma a consciência”, adverte Francisco, “é preciso fazer-se discípulo seguindo Jesus e o seu Evangelho, falar de tudo com Ele na oração, procurá-Lo nas situações do dia a dia e no rosto dos irmãos”.
Concluindo este ponto o Papa recorda: “Desde Abraão que se pôs a caminho para uma terra desconhecida até aos Magos que se movem seguindo a estrela, a fé é um caminho, uma peregrinação, uma história de partidas sucessivas. Recordemo-nos disto: a fé não cresce, se permanecer estática; não podemos encerrá-la em qualquer devoção pessoal, nem fechá-la dentro das paredes das igrejas, mas é preciso trazê-la para fora, vivê-la em caminho constante rumo a Deus e aos irmãos”.
“Por fim”, conclui o Papa, “após a inquietação que se interroga e o risco do caminho, o terceiro lugar onde encontrar o Senhor é na maravilha da adoração. No termo de um longo percurso e uma busca fadigosa, os Magos entraram na casa, ‘viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-No’ (Mt 2, 11). Finalizando disse:
“Este é o ponto decisivo: as nossas inquietudes, as nossas perguntas, os caminhos espirituais e as práticas da fé devem convergir para a adoração do Senhor. Aí encontram o seu centro fontal, porque tudo nasce daqui, pois é o Senhor que suscita em nós o sentir, o agir e o operar”
Francisco conclui sua homilia sugerindo: “Como os Magos, prostremo-nos, rendamo-nos a Deus na maravilha da adoração. Adoremos a Deus e não o nosso eu; adoremos a Deus e não os falsos ídolos que nos seduzem com o fascínio do prestígio e do poder; adoremos a Deus para não nos prostrarmos diante das coisas que passam e das lógicas sedutoras, mas vazias, do mal”, acrescentando por fim: "Abramos nossos corações à inquietação, peçamos coragem para seguir o caminho e acabar em adoração: não tenhamos medo! É o caminho dos Reis Magos, é o caminho de todos os santos da história: receber a inquietude, se colocar à caminho e adorar".
Jane Nogara
- Ao saudar Igrejas Orientais, Papa pede que o Natal inspire passos concretos de paz
Que passos concretos possam levar à paz na Ucrânia. Este foi desejo expresso pelo Papa Francisco ao felicitar as Igrejas Ortodoxas e Católicas que seguem o Calendário Juliano, pela celebração do Natal neste sábado, 7 de janeiro.
Dirijo de coração minhas felicitações às comunidades das Igrejas Orientais, Católicas e Ortodoxas, que amanhã celebram o Natal do Senhor. De modo particular gostaria de as enviar aos irmãos e irmãs do martirizado povo ucraniano. Que o nascimento do Salvador infunda conforto e infunda esperança, inspire passos concretos que possam levar ao fim dos combates e à paz. Rezemos muito pela Ucrânia e pela paz.
Francisco recordou ainda o Dia Mundial da Infância Missionária, instituído pelo Papa Pio XII em 4 de dezembro de 1950, que determinou a data da Epifania para sua celebração, com a liberdade a cada nação para adaptar as celebrações à realidade local. Foi celebrado pela primeira vez em 6 de janeiro de 1950:
Na festa da Epifania celebra-se o Dia Mundial da Infância Missionária. Saúdo todas as crianças, os meninos e meninas que em todas as partes do mundo difundem a alegria de ser amigos de Jesus e se empenham, com a oração, sacrifícios e ofertas, em apoiar os missionários do Evangelho.
Ao saudar os fiéis de Roma e peregrinos de vários países presentes na Praça São Pedro para o Angelus, o Papa dirigiu-se, em particular, aos participantes do desfile histórico-folclórico "Viva la Befana", este ano organizado pelo município de Foligno sobre os temas da paz, solidariedade e fraternidade entre os povos, bem como ao "Cortejo dos Reis Magos", que se realiza nesta festa da Epifania em muitas cidades e povoados da Polônia.
- Francisco reorganiza o Vicariato de Roma: mais colegial e mais ligado ao Papa
Uma maior colegialidade e, ao mesmo tempo, uma maior presença do Papa, como bispo de Roma, em todas as decisões pastorais, administrativas e econômicas importantes (desde as nomeações até os regulamentos e programas pastorais) da diocese de Roma, onde sempre será o Papa a presidir o Conselho Episcopal, o "órgão primário da Sinodalidade", e onde as atividades de alguns ofícios do Vicariato cessam ou mudam. Desaparecem encargos como o do prelado secretário geral, são criados novos órgãos de supervisão das finanças e dos abusos, e a duração do mandato do pessoal administrativo é fixada em cinco anos, prorrogáveis apenas por mais cinco anos. Todas estas são novidades introduzidas pela In Ecclesiarum Communione, a nova constituição apostólica publicada hoje que revoga a anterior Ecclesia in Urbe de 1988 de João Paulo II e reorganiza a ordem do Vicariato, que no ano passado passou por uma auditoria interna sobre alguns aspectos da administração e procedimentos. Segundo o documento, o Papa Francisco nomeou como novo vice-gerente o Bispo Auxiliar Baldassare Reina e publicou um Decreto para a designação dos setores, áreas e serviços pastorais dos sete bispos auxiliares.
Em vigor a partir do próximo 31 de janeiro de 2023, a Constituição abre com um proêmio em que Francisco traça uma profunda reflexão sobre sua diocese, Roma, da qual ele lembra a importância do ponto de vista eclesial, mas também as dificuldades das pessoas que ali vivem e as atividades em favor dos grupos sociais mais frágeis. A segunda parte, por outro lado, lista os 45 artigos que fazem parte dos artigos da precedente Constituição, enquanto introduz vários aspectos novos. A partir da figura do Cardeal Vigário, definida pela primeira vez como "auxiliar", ao papel mais proeminente do Conselho Episcopal ou, mais detalhadamente, o nome dos diversos Escritórios (todos eles se tornam "Escritório" e não, como até agora, em alguns casos, "serviço" ou "centro").
A reforma, que está idealmente inserida nos traços da Praedicate Evangelium, tem um objetivo preciso: restaurar "o impulso evangelizador e sinodal" ao Vicariato de Roma, para que, escreve o Papa Francisco, possa ser "um lugar exemplar de comunhão, diálogo e proximidade, acolhedor e transparente a serviço da renovação e crescimento pastoral da Diocese de Roma".
"A colegialidade episcopal e a participação ativa de cada batizado" são o horizonte no qual o Papa enquadra a missão de sua Diocese, a fim de superar "a tentação pelagiana que reduz tudo ao enésimo plano de mudança de estruturas, mas enraizada em Cristo e deixando-se conduzir pelo Espírito". No texto, o Pontífice reitera que "a Igreja perde sua credibilidade quando está cheia do que não é essencial para sua missão ou, pior ainda, quando seus membros, às vezes mesmo aqueles investidos de autoridade ministerial, são fonte de escândalo com seu comportamento infiel ao Evangelho". De fato, Francisco enumera "alguns dos compromissos mais sérios e urgentes" que exigem a ação pastoral do Vicariato. Estes incluem a vigilância sobre a gestão econômica "para que seja prudente e responsável" e "conduzida de forma coerente com o fim que justifica a posse de bens pela Igreja".
Ao detalhar os 45 artigos da Constituição, o Papa se detém sobre as figuras preminentes do Vicariato: o Cardeal Vigário, o Vigário e os Bispos Auxiliares. Todos, escreve, "são nomeados por mim por tempo indeterminado e cessam suas funções por meu decreto".
O Vigário - como já estabelecido pela Ecclesia de Urbe - continua a exercer "o ministério episcopal de magistério, santificação e governo pastoral da Diocese de Roma com poder vicário ordinário", nos termos estabelecidos pelo Papa. Ele também é "juiz ordinário da Diocese de Roma". "O extenso compromisso que o governo da Igreja universal exige faz com que seja necessário que eu assista aos cuidados da Diocese de Roma. Por este motivo nomeio um cardeal como meu auxiliar e vigário geral". "O Cardeal Vigário", escreve o Papa, "me manterá informado periodicamente e sempre que julgar necessário sobre a atividade pastoral e a vida da diocese". Em particular, ele não empreenderá iniciativas importantes ou iniciativas que excedam a administração ordinária sem primeiro me informar".
O papel do Conselho Episcopal é reforçado na In Ecclesiarum Communione, que se torna o "órgão primário da Sinodalidade" e "o lugar preminente do discernimento e das decisões pastorais e administrativas". Será o Papa quem o presidirá em reuniões previstas pelo menos três vezes por mês: "A agenda de cada reunião deve ser enviada a mim o quanto antes", estipula Francisco. Da mesma forma, "as atas das reuniões do Conselho Episcopal são redigidas pelo bispo auxiliar que atua como secretário, designado no início do Conselho, que deve ser enviado a mim, e a ser guardado em uma seção especial do Arquivo geral diocesano".
"O Cardeal Vigário", prossegue o Papa, "em sua função de coordenar da pastoral diocesana, age sempre em comunhão com o Conselho Episcopal, de modo que ele só se afastará de sua opinião concorrente depois de ter avaliado o assunto comigo". O Conselho Episcopal também deve dar seu consentimento para a nomeação de capelães, reitores das igrejas e responsáveis pelo serviço pastoral. É também responsável pela elaboração e verificação do programa pastoral diocesano, bem como pela formulação das diretrizes para a ação pastoral, que, no entanto, escreve o Papa, "deve ser aprovada pelo Cardeal Vigário e ratificada por mim".
Também devem ser aprovados pelo Papa os regulamentos que regem o Conselho Diocesano de Assuntos Econômicos, órgão que assiste o Papa na administração econômica da diocese, indicando também "critérios de transparência na gestão dos fundos". "É sua tarefa traduzir as indicações de caráter pastoral em concretas disposições econômicas e financeiras. Deve preparar anualmente o orçamento para a gestão econômica da Diocese de Roma e aprovar o balanço final das entradas e despesas a ser submetido à minha aprovação definitiva".
Na mesma linha, no Vicariato de Roma foi estabelecida uma Comissão Independente de Vigilância como órgão de controle interno, com seu próprio Regulamento aprovado pelo Papa, composta por seis membros, também nomeados pelo Papa, "com certificada competência jurídica, civil e canônica, financeira e administrativa, livre de possíveis conflitos de interesse, por um período de três anos". Uma vez por ano deve apresentar um relatório ao Papa após ter se reunido mensalmente e "ter verificado o progresso administrativo, econômico e de trabalho do Vicariato".
A nova Constituição muda o papel do vice-gerente, que de fato absorve as funções do " prelado secretário", regulamentadas no artigo 18 da Constituição anterior, cuja figura não aparece na nova ordem. O vice-gerente - lê-se - "assiste o Cardeal Vigário", "coordena a administração interna da Cúria diocesana", "dirige os escritórios que compõem o Serviço da Secretaria Geral do Vicariato". Ele também tem "a tarefa de moderar os escritórios do Vicariato no exercício de suas funções" e "zelar para que os funcionários do Vicariato executem fielmente as tarefas que lhes foram confiadas". Também ao Vice-gerente, no Decreto citado, o Papa atribui a função preposto do Palácio Apostólico Lateranense e a tarefa de "verificar e submeter quaisquer novos estatutos e regulamentos" da Obra Romana Peregrinações, Cáritas, Obra Romana Preservação da Fé, Fundações, Confrarias, Arquiconfrarias e Entidades ligadas ao Vicariato.
Sobre os bispos auxiliares, o Papa escreve: "Eles são meus vigários episcopais e têm poder de vigário comum no setor territorial para o qual foram nomeados por mim". Nos quatro setores "tomam as decisões pastorais e administrativas adequadas em relação ao seu próprio território com cuidadoso discernimento e, depois de ter ouvido o parecer dos outros membros do Conselho Episcopal, de acordo com o Cardeal Vigário, realizam os atos administrativos de sua competência".
Novas - e muito detalhadas - regras também se aplicam ao procedimento de seleção de novos párocos, cujas "características espirituais, psicológicas, intelectuais e pastorais e experiência no serviço anterior, se houver, também devem ser avaliadas". No caso de candidatos mais jovens, deve-se conhecer "a opinião dos formadores" e "dos bispos que conhecem a personalidade e experiências anteriores". "O Cardeal Vigário, tendo concluído o processo", estabelece o Papa, "me submeterá os candidatos ao cargo de pároco para eventual nomeação, e nomeará os vice-párocos". Também ao Papa, o vigário, em vista das ordenações diaconais e presbiterais, apresentará o perfil dos "candidatos à eventual admissão nas Ordens Sagradas, tendo obtido o consentimento do Conselho Episcopal".
Por fim, no organograma geral, são acrescentados novos cargos (por exemplo, o da Pastoral Carcerária), desaparece o Tribunal de Apelação ("As causas que foram devolvidos ao Tribunal de Apelação do Vicariato de Roma são tratadas e decididas pelo Tribunal da Rota Romana", lê-se) e é criado o Serviço para a Proteção de Menores e Pessoas Vulneráveis, que se reporta ao Conselho Episcopal através do bispo auxiliar nomeado pelo Papa.
Fonte: Vatican News