O Brasil venceu a Argentina por 4 a 0 em duelo válido pela primeira rodada da Copa América Feminina. Com o triunfo na estreia, a Seleção Brasileira largou na frente e assumiu a liderança do grupo B, que ainda conta com Venezuela, Peru e Uruguai. Os gols da equipe de Pia Sundhage foram marcados por Adriana (duas vezes), Bia Zaneratto e Debinha.
A primeira etapa do clássico sul-americano começou fria. O Brasil tentava ter o controle do jogo e ficar com a posse de bola, mas não oferecia grande perigo para as argentinas, que também não abriam mão de se defenderem. Aos poucos, a seleção brasileira foi encontrando os espaços na defesa adversária, principalmente com Bia Zaneratto.
Aos 28 minutos, a camisa 16 achou lindo passe para Tamires, que foi na linha de fundo e cruzou para Adriana só empurrar para o fundo das redes, colocando o Brasil à frente no placar. Oito minutos depois, a própria Bia antecipou o cruzamento de Fê Palermo, sofreu o pênalti e converteu em bela cobrança para ampliar o marcador.
O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, sem muitas emoções. O Brasil seguia com a posse de bola e a Argentina com as linhas baixas com medo de um prejuízo maior. Aos 12 minutos, mais uma vez dos pés de Bia Zaneratto, saiu o lance do terceiro gol brasileiro. A atacante enfiou linda bola para Adriana, que saiu de frente para o gol, driblou a goleira e tocou para marcar o segundo dela e o terceiro da seleção brasileira na partida.
Depois disso, a técnica Pia promoveu algumas alterações, entre elas a entrada de Debinha. Minutos depois de pisar em campo, Duda Sampaio lançou linda bola para a camisa 9, que tirou da goleira e marcou para dar números finais ao jogo: Brasil 4 x 0 Argentina.
Agora, o Brasil se prepara para encarar o Uruguai, adversário da próxima terça-feira (12), às 18h (horário de Brasília), no Estádio Centenário de Armenia, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa América Feminina. As uruguaias também atuaram neste sábado e foram derrotadas pela Venezuela por 1 a 0.
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- Ana Marcela vence etapa de Paris do circuito de maratonas aquáticas
Pouco mais de uma semana após conquistar três medalhas (duas douradas) no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste (Hungria), Ana Marcela Cunha foi, novamente, ao topo do pódio. Neste sábado (9), a baiana venceu a segunda etapa circuito mundial de maratonas aquáticas, realizada em Paris (França).
Ana Marcela finalizou os dez quilômetros de prova em 2h00min33s71, cerca de dois segundos a frente da holandesa Sharon Van Rouwendaal e da italiana Ginevra Taddeucci, que completaram o pódio). A gaúcha Viviane Jungblut ficou em quarto, com 2h00min37s03.
A baiana havia vencido a primeira etapa do circuito, no fim de maio, em Setúbal (Portugal). Com o novo triunfo, ela somou mais 800 pontos no ranking e foi a 1.600 pontos, 200 a mais que Van Rouwendaal. Viviane, que não tinha competido a prova anterior, assumiu o sexto lugar na classificação geral com os 550 pontos deste sábado.
A prova masculina de Paris teve participação de três brasileiros. O goiano Diogo Villarinho chegou na 34ª posição, com tempo de 1h53min15s20, um minuto e 37 centésimos atrás do italiano Gregorio Paltronieri - que venceu a etapa. O húngaro Kristof Razovszky foi o segundo colocado, com o australiano Nicholas Sloman em terceiro. O baiano Allan do Carmo e o carioca Guilherme Costa não tiveram marcas validadas pela Federação Internacional de Natação (Fina).
Na classificação geral, o brasileiro mais bem colocado é o paulista Bruce Hanson Almeida, na 40ª posição, com os 102 pontos somados pelo 24º lugar na etapa de Setúbal. O gaúcho Luiz Felipe Loureiro, que somou 96 pontos em Portugal com a 27ª posição, está em 45º. Com os 82 pontos obtidos neste sábado em Budapeste, Diogo aparece em 56º.
A próxima etapa do circuito mundial será em Lac Mégantic (Canadá), entre os dias 26 e 28 de agosto. A competição ainda terá provas em Fajardo (Porto Rico) e Elitat (Israel), em outubro e novembro, respectivamente.
- Judô: Guilherme Schmidt conquista ouro no Grand Slam de Budapeste
O brasiliense Guilherme Schmidt conquistou a medalha de ouro da categoria até 81 quilos do Grand Slam de Judô de Budapeste (Hungria). A competição, que iniciou na sexta-feira (8), marca o começo da contagem de pontos no ranking olímpico, que definirá os classificados aos Jogos de Paris (França), em 2024.
Na final, Guilherme levou a melhor sobre Saeid Mollaei, que representa o Azerbaijão, foi campeão mundial pelo Irã (país em que nasceu) em 2018 e vice olímpico em Tóquio (Japão), no ano passado, pela Mongólia. Mollaei estourou o limite de três shidos (punições) durante o combate. O brasiliense de 21 anos venceu outros quatro rivais no caminho até a decisão, entre eles o turco Vedat Albayrak, número três do ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, sigla em inglês).
Foi o segundo título de Grand Slam de Guilherme em 2022. Em abril, ele já havia conquistado a etapa de Antalya (Turquia). Com o novo ouro, o brasileiro somará mil pontos no ranking e deve subir do sexto para o quarto lugar da categoria.
Além do brasiliense, a carioca Rafaela Silva também foi ao pódio em Budapeste. Na sexta, a campeã olímpica na Rio 2016 chegou à final da categoria até 57 quilos, mas foi vencida pela japonesa Haruka Funakubo, também por acúmulo de três shidos.
Apesar da derrota, Rafaela somará 700 pontos no ranking e retomará um lugar entre as dez primeiras colocadas da categoria, na próxima atualização. Ela, atualmente, aparece na 11ª posição. Vale lembrar que a brasileira cumpriu uma suspensão de dois anos por doping e voltou a lutar somente em abril.
O Brasil participa do Grand Slam de Budapeste com 21 judocas. Quatorze já foram ao tatame, mas somente Rafaela, Guilherme e Ketleyn Quadros (que foi superada pela venezuelana Anriquelis Barrios, neste sábado, na disputa pelo bronze) brigaram por medalhas. Os sete atletas restantes lutam neste domingo (10), a partir de 6h (horário de Brasília). O evento pode ser acompanhado pelo site oficial da IJF.
Fonte: UOL - Agência Brasil