Esporte

Brasil bate Bulgária na Liga das Nações sem dificuldade





Seleção feminina faz um jogo seguro e garante vitória por três sets a zero contra as europeias

O Brasil era muito favorito para a partida desta sexta-feira contra a Bulgária, pela penúltima rodada da primeira fase da Liga das Nações. Mas é preciso jogar o que sabe para confirmar o favoritismo. E foi isso que a seleção feminina fez. Sem muito brilho, mas também sem dificuldade, bateu o time europeu por três sets a zero, parciais de 25/21, 25/20, 25/18. 

Apesar de alguns momentos de mais apatia, a seleção fez um jogo seguro. Em nenhuma hora a partida parecia sair do controle. A vitória por três a zero foi importante para as pretensões futuras do Brasil. A seleção está garantida nas quartas de final e tenta vencer os últimos jogos para ter um chaveamento melhor na fase decisiva. Mesmo com a Bulgária não tendo mais chances de classificação para a próxima fase, a torcida compareceu em bom número ao ginásio sediado em Sofia e tentou empurrar sua seleção. 

Julia Kudies deixou claro que quer mostrar serviço nas oportunidades que recebe. Com Diana fora por causa de uma operação ortodôntica, a meio do Minas tem sido titular. E contra a Bulgária foi a jogadora mais ligada o tempo todo contra um adversário tecnicamente mais fraco. Natinha fez algumas boas defesas e ajudou no volume de jogo quando a seleção dava uma diminuída no ritmo. 

O Brasil assume a segunda posição, com nove vitórias em onze jogos. O Japão, porém, tem um jogo a menos e joga ainda nesta sexta. A Bulgária está em décimo terceiro, com três vitórias. 

O Brasil encerra sua campanha na primeira fase neste sábado, contra a Tailândia. O jogo começa às 10h30 (horário de Brasília). A Bulgária enfrenta a Itália, também no sábado, às 14h. 

O Brasil começou a partida com Macris, Kisy, Carol, Julia Kudies, Pri Daroit, Gabi e Natinha. Os times trocaram pontos e a Bulgária chegou a abrir dois de vantagem no 11 a 9. No tempo técnico, Zé Roberto reclamou do time estar jogando ainda preso, abaixo do que poderia. O papo parece ter feito efeito. No ace de Kisy, a seleção empatou a partida (12 a 12). Gabi errou o passe no saque de Paskova e o time europeu voltou a abrir dois (15 a 13). O Brasil voltou a ficar na frente do placar em bloqueio de Kisy. Na sequência, Natinha fez uma defesaça, a bola sobrou para Gabi afastada da rede, mas a ponteira achou um ângulo difícil e colocou pela primeira vez o Brasil com dois de vantagem (20 a 18). A seleção se soltou de vez, e Julia Kudies fechou em 25 a 21 o primeiro set. 

 

A seleção começou mais ligada no segundo set. Em boa defesa de Julia Kudies, Kisy empinou para Gabi, que explorou o bloqueio para abrir 4 a 1. Mas o Brasil ligou a máquina de erros. Julia Kudies bateu em cima do bloqueio. Pri Daroit atacou para fora. Gabi fez golpe de vista no saque e a bola caiu dentro. Rapidamente, o time europeu virou para 6 a 5. A seleção colocou os nervos no lugar, acertou a defesa comandada por Natinha, e voltou a fazer valer sua melhor qualidade técnica. No bloqueio de Pri Daroit, fez 15 a 12. Em bonita china de Macris com Carol, a seleção abriu cinco de vantagem (20 a 15). Em bom saque de Roberta, a bola voltou de xeque e mais uma vez Julia Kudies fechou a parcial: 25 a 15. 

Carol começou o terceiro set no saque. E criou raízes. Com um ace da meio, o Brasil abriu logo quatro a zero. Com tranquilidade, a seleção foi abrindo cada vez mais vantagem e Zé Roberto colocou Roberta, Lorrayna e Julia Bergmann para jogar. A ponteira fez dois bons ataques e abriu 22 a 16. Julia Kudies, para manter a tradição no jogo, fechou também a terceira parcial, dessa vez por 25 a 18.

Fonte: GE