Cotidiano

Governo do Amapá sanciona lei que permite adesão ao Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal





O governador, Waldez Góes, sancionou após aprovação na Assembleia Legislativa (Alap), a Lei nº 2.696, que permite ao Executivo Estadual celebrar com a União o contrato de adesão ao Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF). O PEF é um mecanismo de fomento aos entes subnacionais para que se tornem elegíveis à contratação de operações de crédito com garantia da União.

O Amapá é a primeira Unidade da Federação a aderir ao PEF. De acordo com o secretário da Fazenda (Sefaz), Eduardo Tavares, este plano permite aos estados a potencialização de seus investimentos, com incentivos à adoção de medidas para o equilíbrio das contas públicas e compromissos anuais de ajuste fiscal.

“[A adesão] abre espaço para uma série de oportunidades, como a celebração de operações de crédito - por exemplo o Finisa, da Caixa Econômica, que financia projetos de infraestrutura e saneamento para o setor público, e resulta em uma série de obras como pontes, escolas, conjuntos habitacionais, e refletem em toda economia, com geração de emprego e de renda”, detalhou Tavares.

Outro avanço possibilitado pela adesão ao PEF é o aprimoramento da gestão pública, por meio do Profisco, uma linha de crédito do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para projetos de melhoria da administração de receitas e da gestão fiscal. Na prática, segundo Tavares, a modernização do fisco resulta na simplificação da burocracia tributária, que tornará o Amapá mais atrativo para empresas e investidores.

Compromisso Fiscal

O titular da Sefaz pontuou, ainda, que a adesão do Amapá ao PEF se dá graças ao sucesso das medidas de equilíbrio fiscal já implementadas pelo Estado. Entre os critérios analisados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), está o volume dos gastos públicos, assim como a capacidade de endividamento dos estados e municípios elegíveis ao programa.

“A saúde orçamentária do Amapá é considerada estável. Iniciamos a gestão, em 2015, com um quadro de profundo endividamento, situação fiscal delicada e sem credibilidade. Com as medidas de desenvolvimento econômico implantadas pelo Governo, entre elas a Nova Economia, conseguimos sanar este cenário e nos preparamos, agora, para aumentar ainda mais nossa capacidade de investimentos”, finalizou o secretário.

O sucesso das medidas de responsabilidade fiscal e controle da dívida pública, apontadas por Tavares, são facilmente demonstráveis. Em 2021, o Governo anunciou o pagamento integral de salários, novos concursos públicos e, segundo o Ministério da Economia, o Amapá foi o estado com maior aumento percentual de novas empresas, resultados que são possíveis somente por meio da gestão consciente e responsável dos recursos públicos.

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Gestão Centralizada do Tesouro

Outro avanço previsto pela lei é a implementação, gradual até o final de 2022, da gestão centralizada dos recursos do Estado, conhecida também como “Conta Única”. A medida simplifica a administração orçamentária ao concentrar, em uma única conta, os recursos do tesouro estadual, excetuados aqueles que, por lei, devem ser segregados - orçamentos de outros órgãos, que possuem autonomia administrativa, por exemplo, e repasses fundo a fundo.

A Conta Única possibilita maior flexibilidade para arcar com despesas obrigatórias em períodos de aperto fiscal, uma vez que os recursos não ficariam avulsos em contas diversas, o que tornava mais complexa e burocrática a execução orçamentária.

 

- Governo do Amapá substitui gerador de energia do Hospital da Criança e do Adolescente

Por: Claudia Cavalcanti 

O Governo do Amapá substituiu o gerador de energia do Hospital da Criança e do Adolescente (HCA/PAI), em Macapá, por um novo equipamento. A troca de geradores foi necessária, uma vez que o equipamento anterior sofreu sobrecarga provocada por uma falha no fornecimento de energia, às 11h.

Imediatamente foi acionado um plano de contingência que envolveu a disponibilização de ambulâncias, caso fosse necessária a transferência de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para outro hospital.

Contudo, a transferência não foi necessária, visto que os equipamentos de suporte da UTI possuem baterias com autonomia de funcionamento de até duas horas. Elas são acionadas automaticamente em casos de queda de energia, não acarretando nenhum tipo de falha na assistência prestada aos pacientes durante o restabelecimento da eletricidade.

Fonte: Portal Governo do Amapá