Cultura

Papa Francisco: ainda hoje há muitos homens e mulheres escravizados





Francisco recebeu participantes da Conferência de "Solidariedade Trinitária Internacional", expressão da Ordem da Santíssima Trindade.

Silvonei José – Vatican News

Ainda hoje há muitos homens e mulheres escravizados, disse o Papa Francisco recebendo na manhã desta segunda-feira, no Vaticano, os participantes da Conferência de "Solidariedade Trinitária Internacional", expressão da Ordem da Santíssima Trindade. Depois de agradecer as palavras de saudação do Superior Geral Francisco disse que ficou impressionado ao ver como eles puderam atualizar o carisma da Ordem dando vida a esta organização, que defende a liberdade religiosa não de forma teórica, mas cuidando de pessoas que são perseguidas e encarceradas por causa de sua fé. Ao mesmo tempo - disse ainda -, não faltam estudo e reflexão da parte deles, que também encontram expressão na esfera acadêmica através do curso de estudos sobre liberdade religiosa no Angelicum, de Roma, uma cadeira com o nome de seu fundador São João de Matha.

Francisco parabenizou os presentes por este compromisso que estão cumprindo, inspirado no carisma original. Voltando depois ao tempo de São Francisco de Assis, disse o Papa: “o Espírito Santo suscitou naquele tempo - como sempre faz, em todas as épocas - testemunhas capazes de responder, segundo o Evangelho, aos desafios do momento”.

“João de Matha foi chamado por Cristo a dar sua vida pela libertação dos escravos, tanto cristãos como muçulmanos. Ele não queria fazer isto sozinho, individualmente, mas fundou uma nova Ordem para este fim, uma ordem 'em saída', nova também em sua forma de vida, que deveria ser um apostolado 'no mundo'. E o Papa Inocêncio III deu sua aprovação e seu total apoio”.

"Ordem da Santíssima Trindade e dos cativos", ou seja, escravos, prisioneiros. Também esta combinação, destacou Francisco, faz refletir: a Trindade e os escravos. Não se pode deixar de pensar na primeira "pregação" de Jesus na sinagoga de Nazaré, quando leu a passagem do profeta Isaías: "O Espírito do Senhor está sobre mim, / por isso ele me ungiu / e me enviou para trazer a boa nova aos pobres, / para proclamar a libertação aos cativos / ... para libertar os oprimidos" (Lc 4,18; cf. Is 61,1-2).

Jesus é o Enviado do Pai e é movido pelo Espírito Santo. Nele, toda a Trindade opera:

“E a obra de Deus Amor, Pai, Filho e Espírito Santo, é a redenção do homem: por esta razão, Cristo derramou seu sangue na cruz. Em resgate por nós. Esta obra é prolongada na missão de toda a Igreja. Mas em sua Ordem encontrou uma expressão singular, peculiar, eu diria "literal" - um pouco como a pobreza em Francisco -, ou seja, o compromisso com o resgate dos escravos”.

Francisco recordou que este carisma é, infelizmente, de uma atualidade flagrante! Seja porque mesmo em nosso tempo, que se vangloria de ter abolido a escravidão, na realidade há muitos, demasiados homens e mulheres, até mesmo crianças reduzidas a viver em condições desumanas, escravizadas. Seja porque, como evidenciado durante a conferência, a liberdade religiosa é violada, às vezes pisoteada em muitos lugares e de várias maneiras, algumas rudes e óbvias, outras sutis e ocultas.

Antigamente, - disse o Papa - era costume dividir a humanidade entre bons e maus: "Este país é bom...". - "Mas fabrica bombas!" - "Não, é bom" - "E este é mau...". Não, hoje a maldade permeou a todos e em todos os países há bons e maus. A maldade, hoje, está em toda parte, em todos os Estados. Também no Vaticano, talvez!"

O Papa finalizou seu breve discurso agradecendo pelo trabalho da Ordem e os encorajou a prossegui-lo, também colaborando com outras instituições, eclesiais ou não, que compartilham de seu nobre propósito. Mas, por favor, disse, sem perder sua especificidade, sem "diluir" o carisma.

 

- O Papa: “diante do horror o trabalho do Maligno torna-se evidente"

Na manhã desta segunda-feira (25) o Papa recebeu um grupo de peregrinos provenientes do Sri Lanka residentes na Itália, para recordar os trágicos eventos da Páscoa de 2019 que semearam morte e terror no país

Jane Nogara - Vatican News

O Papa Francisco recebeu na manhã desta segunda-feira (25) uma delegação de peregrinos provenientes do Sri Lanka residentes na Itália. O Santo Padre iniciou sua saudação agradecendo a visita dos peregrinos ao Túmulo de Pedro, afirmando “é um gesto de fé e um belo testemunho. Agradeço-lhe por isso”. 

Em seguida recordou o motivo da peregrinação, o aniversário dos “trágicos eventos que no dia da Páscoa de 2019, semearam morte e terror no Sri Lanka”. Afirmando em seguida: "Hoje vocês ofereceram o Sacrifício Eucarístico em sufrágio pelas vítimas daqueles terríveis ataques, e rezaram pelos feridos - alguns dos quais estão aqui presentes - e por suas famílias, assim como por todo o povo do Sri Lanka. Com todo o meu coração eu me junto a vocês em oração". E disse: "A paz esteja convosco, repete o Senhor Ressuscitado. Ele é nosso Salvador, Só Ele!”.

“Diante do horror e do absurdo de certos atos, que parecem impossíveis de serem cometidos pelos homens, o trabalho do Maligno torna-se evidente”

“E assim – continuou - entendemos porque o Filho de Deus, o Inocente, o Santo, o Justo, teve que morrer crucificado para nos salvar. Ele assumiu não apenas a morte, mas a crueldade do mal, do ódio, da violência fratricida".

Antes de concluir a saudação o Papa disse: 

“Não gostaria de terminar sem fazer um apelo às autoridades de seu país. Por favor, em nome da justiça, em nome de seu povo, que fique claro de uma vez por todas quem foi responsável por estes eventos: isto trará paz à sua consciência e ao seu país”

Por fim Francisco pediu orações por todas as vítimas da violência e da guerra, em particular do terrorismo. E também rezou pelo Sri Lanka, recordando a sua visita ao país em 2015. “Oremos pela Igreja no Sri Lanka: por intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, que ela seja cheia do Espírito Santo e proclame alegremente o Evangelho de Cristo Salvador”.

 

- O Papa aos Missionários: sacerdotes santos e misericordiosos, prontos a perdoar

Francisco disse aos Missionários da Misericórdia que desejava reencontrá-los, porque confiou-lhes o ministério de "ser um instrumento eficaz da misericórdia de Deus". "Vejo que a cada ano o número de Missionários da Misericórdia aumenta. Isto me dá alegria, pois significa que sua presença nas Igrejas particulares é considerada importante e qualificada", frisou o Papa.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco recebeu em audiência nesta segunda-feira (25/04), na Sala Paulo VI, no Vaticano, os Missionários da Misericórdia.

Em seu discurso, Francisco disse que desejava reencontrá-los, porque confiou-lhes o ministério de "ser um instrumento eficaz da misericórdia de Deus". "Vejo que a cada ano o número de Missionários da Misericórdia aumenta. Isto me dá alegria, pois significa que sua presença nas Igrejas particulares é considerada importante e qualificada", frisou o Papa.

Agradecimento ao arcebispo Fisichella

Francisco agradeceu ao presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dom Rino Fisichella, após sua saudação introdutória, pois os Missionários da Misericórdia "foi sua invenção" porque "ele viu a necessidade de sua presença na Igreja" a fim de perdoar "sem passar por tantos procedimentos".

A seguir, o Pontífice recordou o seguinte trecho de sua Constituição Apostólica Praedicate Evangelium: «A evangelização realiza-se em particular através do anúncio da misericórdia divina, de diversas formas e expressões. Para este fim, a ação específica dos Missionários da Misericórdia contribui de maneira especial». Francisco manifestou a esperança de que os Missionários da Misericórdia "possam crescer cada vez mais", e para isso, o Papa espera que os bispos "sejam capazes de identificar sacerdotes santos e misericordiosos, prontos a perdoar, para se tornarem verdadeiros Missionários da Misericórdia".

Terceira encontro, após os de 2016 e 2018

Depois das reflexões dedicadas às figuras de Noé e do profeta Isaías, no centro dos encontros de 2016 e 2018, neste terceiro encontro, que deveria ter sido realizado em 2020, mas foi adiado por causa da pandemia, o Papa propôs como reflexão a figura de Rute, "mulher moabita que, apesar de ter vindo de um país estrangeiro, entrou plenamente na história da salvação. O livro dedicado a ela a apresenta como a bisavó de Davi, e o Evangelho de Mateus a menciona explicitamente entre os ancestrais de Jesus".

Rute é uma jovem pobre de origem modesta. Fica viúva muito cedo e, além disso, vive num país estrangeiro que a considera uma intrusa e indigna de solidariedade. Rute dependia dos outros para tudo: antes do casamento dependia do pai e depois do casamento do marido. Como viúva, deveria ser protegida pelos filhos, mas não tinha nenhum. É marginalizada no povoado onde vive. Não tem apoio e nenhuma defesa. "A sua vida está entre as piores que se possa imaginar e parece não ter futuro", sublinhou o Papa. A única pessoa a quem Rute está ligada é sua sogra Noemi. Porém, a condição de Noemi não é das melhores: é viúva, perdeu seus dois filhos, é muito idosa para ter outros. Portanto, é destinada a morrer sem deixar descendência.

As duas mulheres partem para Belém, mas todos os dias Rute tinha que ir à procura de alimento para viver. Enquanto recolhe as espigas, Rute conhece Booz, um rico nobre que se mostra bem disposto para com ela. Ele reconhece que a generosidade de Rute para com sua sogra lhe confere a dignidade de ser uma parte plena do povo de Israel. A mulher estrangeira e pobre, obrigada a procurar sua comida diária, é recompensada por sua fidelidade e bondade com uma abundância de dons. As palavras do Magnificat, que Maria pronuncia, são antecipadas na vida de Rute: "Ele levantou os humildes [...] encheu de bens os famintos".

Rute revela os traços da misericórdia

Podemos tirar uma grande lição da atitude de Rute. Ela "não é filha de Abraão segundo o sangue, continua sendo uma moabita e sempre será chamada assim, mas sua fidelidade e generosidade permitem que ela entre no povo de Israel com todos os direitos. De fato, Deus não abandona quem se confia a Ele, mas vai ao seu encontro", disse Francisco, acrescentando:

Rute revela os traços da misericórdia quando não deixa Noemi sozinha, mas compartilha seu futuro com ela; quando não se contenta em ficar perto dela, mas com ela compartilha a fé e a experiência de fazer parte de um novo povo; quando tem a intenção de superar todos os obstáculos para permanecer fiel. O que recebemos é realmente o rosto da misericórdia que se manifesta com compaixão e partilha. A figura de Rute é um ícone de como podemos superar as várias formas de exclusão e marginalização que se escondem em nosso comportamento.

Segundo o Papa, se meditarmos sobre os quatro capítulos que compõem o Livro de Rute, "descobriremos uma riqueza incrível. Essas poucas páginas trazem à tona a confiança no amor de Deus que alcança a todos. Além disso, revela que Deus conhece a beleza interior das pessoas mesmo que ainda não tenham a fé do povo escolhido. Ele está atento aos seus sentimentos, especialmente sua fidelidade, lealdade, generosidade e a esperança que habita no coração das pessoas quando são colocadas à prova. Em sua simplicidade, esta história revela uma surpreendente riqueza de significados. Ser generoso se manifesta como a escolha certa e corajosa que nunca deve faltar em nossa existência sacerdotal".

Captar a presença de Deus na vida das pessoas

"Queridos Missionários da Misericórdia, no Livro de Rute Deus nunca fala. Descobrimos, no entanto, que Deus se comunica por meio de Rute", disse ainda Francisco.

Através desta figura, também nós somos convidados a captar a presença de Deus na vida das pessoas. O caminho percorrido é muitas vezes árduo, difícil, às vezes até cheio de tristeza. No entanto, Deus se põe neste caminho para revelar seu amor. Cabe a nós, com nosso ministério, dar voz a Deus e mostrar o rosto de sua misericórdia. Nunca nos esqueçamos de que Ele não age na vida cotidiana das pessoas por meio de ações extraordinárias, mas de forma silenciosa, discreta, simples, tanto que se manifesta através das pessoas que se tornam o sacramento de sua presença. Vocês são um sacramento da presença de Deus.

Missionários da Misericórdia no Brasil

Os Missionários da Misericórdia no Brasil são 27. Estiveram presentes 12 no encontro com o Papa esta manhã. Alguns não puderam vir por causa ainda da pandemia ou das atividades de retomada pós-pandemia.

Após a audiência com os Missionários da Misericórdia, o padre Raphael Maciel conversou com Bianca Fraccalviero sobre o encontro com o Papa.

 

- Papa ao Patriarca Kirill: sejamos artífices da paz para a Ucrânia devastada pela guerra

Francisco enviou uma carta com saudações pascais ao Patriarca de Moscou: "Que a passagem da morte para uma nova vida em Cristo se torne uma realidade para o povo ucraniano, que anseia por um novo amanhecer que ponha um fim às trevas da guerra"

Salvatore Cernuzio – Vatican News

"Querido irmão! Que o Espírito Santo possa transformar nossos corações e nos tornar verdadeiros artífices da paz, especialmente para a Ucrânia devastada pela guerra, para que a grande passagem pascal da morte para uma nova vida em Cristo possa se tornar uma realidade para o povo ucraniano, que anseia por um novo amanhecer que ponha um fim às trevas da guerra". Esta é a passagem central da carta que o Papa Francisco enviou ao Patriarca de Moscou e de todas as Rússias, Kirill, por ocasião da Páscoa que algumas igrejas católicas e ortodoxas celebraram ontem, domingo 24 de abril, de acordo com o calendário juliano.

A carta de bons votos do Papa

A breve carta de saudação que o Papa também enviou a outros patriarcas das Igrejas Orientais foi publicada no site do Patriarcado Russo, Patriarchia.ru. Na carta, Francisco sublinha que neste momento "sentimos todo o peso do sofrimento da nossa família humana, esmagada pela violência, pela guerra e por tantas injustiças". Apesar disso, escreve, "vamos continuar com o coração agradecido ao Senhor que tomou sobre Si todo o mal e toda a dor de nosso mundo".

Uma testemunha confiável do Evangelho

"A morte de Cristo", continua o Pontífice, "foi o início de uma nova vida e de libertação dos laços do pecado e uma ocasião para nossa alegria pascal, abrindo a todos a passagem do caminho da sombra das trevas para a luz do Reino de Deus". O convite é para rezar uns pelos outros "para dar testemunho confiável da mensagem evangélica de Cristo ressuscitado e da Igreja como sacramento universal de salvação", para que "todos possam entrar no reino da justiça, da paz e da alegria no Espírito Santo".

A videochamada de 16 de março

O último contato direto entre o Papa e o Patriarca foi em 16 de março com uma videochamada realizada na presença do Cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, e do Metropolita Hilarion de Volokolamsk, chefe do Departamento de Relações Exteriores do Patriarcado de Moscou. Uma conversa que, informou o diretor do Sala de Imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, focalizou "a guerra na Ucrânia e o papel dos cristãos e dos seus pastores em fazer todo o possível para garantir que a paz prevaleça". De fato, o Papa apelava para uma ação conjunta para o "cessar fogo" da guerra na Ucrânia, porque os que "pagam a conta" são "os que são bombardeados e morrem". "A Igreja não deve usar a linguagem da política, mas a linguagem de Jesus", afirmava ainda Francisco.

Encontro adiado

Como o próprio Papa Francisco revelou em uma recente entrevista ao jornal argentino La Nación, sobre o encontro com Kirill no próximo mês de junho em Jerusalém. “Lamento", explicou o Papa, "que o Vaticano tenha tido que cancelar meu encontro com o Patriarca Kirill, que tínhamos planejado para junho em Jerusalém. Mas nossa diplomacia considerou que um encontro entre nós neste momento poderia levar a muita confusão". O Papa Francisco e Kirill, encontraram-se apenas uma vez em 2016 em Cuba, em um salão do aeroporto de Havana, onde assinaram uma declaração conjunta.

 

- O Papa: construir uma cultura do encontro é um compromisso pessoal

"A fé cristã é essencialmente um encontro com Jesus Cristo", ressalta o Papa, e "se realmente acreditamos em Jesus, devemos tentar nos comportar como Jesus: encontrar os outros, encontrar quem está ao nosso lado, compartilhar com eles a verdade salvífica do Evangelho".

Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta segunda-feira (25/04), um grupo de estudantes da Capelania Católica Queen's University de Belfast, na Irlanda do Norte.

Os alunos se encontram em peregrinação a Roma e foram recebidos pelo Pontífice por ocasião dos cinquentas anos dessa instituição universitária.

Em seu discurso entregue aos participantes da audiência, Francisco os encoraja a "aprofundar a compreensão e apreciar a riqueza intelectual e espiritual da tradição católica, mas também, e com espírito realmente evangélico, a cultivar a cultura do encontro entre" eles "e na comunidade universitária". "A fé cristã é essencialmente um encontro com Jesus Cristo", ressalta o Papa, e "se realmente acreditamos em Jesus, devemos tentar nos comportar como Jesus: encontrar os outros, encontrar quem está ao nosso lado, compartilhar com eles a verdade salvífica do Evangelho". "Como pessoas, e especialmente como cristãos, somos feitos de tal maneira que não podemos viver, crescer e nos realizar a não ser na busca da verdade e no dom sincero de nós mesmos aos outros", frisa ainda o Papa.

"Construir uma cultura do encontro a serviço do Reino de Deus é um compromisso pessoal. Não é apenas uma questão de ver, mas de olhar; não é apenas uma questão de ouvir, mas de escutar; não é suficiente encontrar ou passar pelas pessoas, mas parar e se comprometer com elas nas coisas que realmente importam", ressalta Francisco. "É também estimulante, porque partilhamos nossa viagem com os outros, nos apoiamos reciprocamente em nossa busca pela verdade e nos esforçamos para tecer uma rede de relações que possa fazer de nossa vida em conjunto «uma verdadeira experiência de fraternidade, uma caravana de solidariedade, uma peregrinação santa»."

Francisco conclui, pedindo aos estudantes católicos irlandeses para que cada um, "à sua maneira, promova a cultura do encontro no ambiente universitário e contribua a manter vivas as nobres tradições irlandesas de hospitalidade, reconciliação, fidelidade ao Evangelho e perseverança na busca da santidade".

Fonte: Vatican News