Política

Presidente de comissão diz que CPI do MEC é certa





O presidente da Comissão de Educação do Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), disse em sua conta no Twitter que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o MEC é “certa”. O congressista estava evitando apoiar publicamente o movimento antes de ouvir o ministro da Educação sobre os supostos casos de irregularidades, mas disse que o processo é “irrefreável”

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que conseguiu as 27 assinaturas necessárias para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar possíveis irregularidades no Ministério da Educação. É preciso ao menos que 1/3 dos senadores apoiem o requerimento para este ser válido.

Na manhã desta 6ª feira (8.abr), Randolfe afirmou que o senador Veneziano Vital (MDB-PB) assinaria o requerimento para a CPI. Minutos depois, o senador Veneziano confirmou a assinatura em uma publicação em seu perfil no Twitter.

Castro disse ainda que há outros senadores que devem assinar na próxima semana, por isso classificou a CPI como “irrefreável”. Ainda na rede social, o senador disse que irá assinar o pedido, mas que é importante conter a tentativa do governo de conter a CPI.

“A informação que nós temos é que ainda há alguns senadores com a disposição, muito provavelmente na próxima semana, de assinarem também esse pedido de CPI. Então, eu acho que diante de todos esse fatos da maior gravidade…será irrefreável a instalação de uma CPI no Senado Federal.”

Senadores governistas estão circulando um pedido formal de apoio à criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar obras paralisadas e possíveis irregularidades no Fies durante governos do PT. Eis a íntegra (16 KB).

O movimento dos senadores governistas é um contra-ataque à tentativa da oposição, liderada por Randolfe Rodrigues (Rede-AP), de criar uma CPI para investigar supostas irregularidades no MEC (Ministério da Educação).

Na 3ª feira (5.abr.2022), prefeitos afirmaram à Comissão de Educação do Senado que os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos pediram propina de até R$ 40.000 por município para facilitar a liberação de dinheiro durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro no MEC.

Fonte: Poder360