Cotidiano

Brasil registra 216 mortes e mais de 27 mil casos de Covid-19 em 24 h





Média de casos atingiu 22.533; já a média móvel de óbitos chegou a 184

O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 216 mortes e 27.331 casos de Covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta terça-feira (5).

Com isso, o país registrou 30.040.129 casos e 660.528 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, em março de 2020.

A média de casos atingiu 22.533. Já a média móvel de óbitos chegou a 184 — menor número desde 18 de janeiro quando o índice foi 183.

Os índices consideram a média de contaminações e de mortes registradas nos últimos sete dias. Os dados permitem o acompanhamento dos indicadores da pandemia sem eventuais distorções causadas por possível subnotificação aos finais de semana.

A Bahia foi o único estado que não notificou novos dados por conta de problemas técnicos no acesso às bases de dados dos sistemas de informação. Por esse motivo, foram mantidos os mesmos notificados ontem.

Brasil chega a 56,5% das crianças vacinadas com a primeira dose contra a Covid-19

O Brasil tem 56,5% das crianças entre cinco e 11 anos receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, segundo um levantamento da Agência CNN. Nesta faixa etária, a população é de 20.707.411 pessoas no Brasil, e os imunizados com a primeira dose são 11.702.344.

 

- Reforço com Pfizer aumenta proteção em quem recebeu doses da CoronaVac

Receber uma dose de reforço da vacina da Pfizer após duas doses de CoronaVac produz uma proteção mais efetiva contra a variante Ômicron do que uma terceira aplicação da CoronaVac, indica um estudo divulgado hoje (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O trabalho avaliou dados do e-SUS, do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) e do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Os dados abrangem de 6 de setembro de 2021 a 10 de março de 2022, e foram divididos em dois períodos, de 6 de setembro de 2021 a 14 de dezembro de 2021, quando a variante Delta era a dominante no Brasil; e de 25 de dezembro de 2021 a 10 de março de 2022, quando havia maior circulação da variante Ômicron.

Para avaliar a efetividade da dose de reforço em pessoas vacinadas com duas doses de CoronaVac foram desenhados três cenários. No primeiro, foram analisadas pessoas que receberam as duas doses da vacina produzida no Instituto Butantan e não reforçaram a imunização nos seis meses seguintes. Os pesquisadores calcularam que a efetividade de apenas doses contra infecções sintomáticas durante o período de maior circulação da variante Ômicron foi de 8,1%, enquanto a proteção contra desfechos graves da doença chegou a 57%.

No segundo cenário, foram avaliados casos em que as pessoas receberam uma dose de reforço também de CoronaVac, o que produziu uma proteção adicional considerada limitada pelos pesquisadores. A efetividade contra infecções sintomáticas foi de 15%, e contra casos graves, de 71,3%.

O terceiro cenário, em que a dose de reforço foi com a vacina da Pfizer, apresentou os maiores percentuais de efetividade: de 56,8% contra infecções sintomáticas e de 85,5% contra casos graves. Além disso, o estudo mostrou que, 90 dias após a dose de reforço, a proteção contra casos graves não caiu, o que foi observado na vacinação com três doses da CoronaVac.

Os pesquisadores afirmam que as conclusões reforçam a orientação do Ministério da Saúde de que a dose de reforço deve ser prioritariamente com vacinas com a tecnologia de RNA mensageiro. A recomendação foi publicada em nota técnica de novembro de 2021. No Brasil, o imunizante da Pfizer é o único com essa plataforma tecnológica.

As vacinas contra a covid-19 usadas no Brasil são de três plataformas tecnológicas diferentes. Além da vacina de RNA mensageiro (Pfizer), que contêm RNA sintético do SARS-CoV-2, há ainda as vacinas de vetor viral (AstraZeneca e Janssen), em que outro vírus é usado como vetor para transportar informações genéticas do coronavírus, e a de vírus inativado (CoronaVac), que contém o vírus "morto", incapaz de se replicar.

 

- Anvisa aprova registro definitivo de vacina da Janssen contra Covid-19

Imunizante já estava autorizado para uso emergencial desde o final de março do ano passado; registro inclui aprovação para dose de reforço

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, nesta terça-feira (5), o registro definitivo da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Janssen.

O imunizante já tinha recebido a autorização para uso emergencial no dia 31 de março do ano passado.

A Anvisa informou que além da autorização definitiva do ciclo básico de vacinação, o registro desta terça inclui a aprovação da dose de reforço.

“É a consolidação da análise dos melhores dados disponíveis e de forma completa, com informações mais robustas dos estudos de qualidade, eficácia e segurança, bem como do plano de mitigação dos riscos e da adoção das medidas de monitoramento”, disse o gerente-geral de Medicamentos e Insumos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes.

“Com o registro, a população recebe um atestado de que o produto passou por exigências comparáveis às das melhores agências reguladoras do mundo”, completou.

A Anvisa relembra que a vacina da Janssen é baseada em um vetor de adenovírus, e é indicada para prevenir a Covid-19 em pessoas com 18 anos de idade ou mais.

“O imunizante é aplicado em dose única de 0,5ml para imunização primária. Adicionalmente, uma dose de reforço de 0,5 ml da vacina covid-19 (recombinante) pode ser administrada pelo menos 2 meses após a primeira dose”, declarou a Anvisa.

A dose única da Janssen também pode ser utilizada como uma dose de reforço para outros imunizantes de tecnologia mRNA, como a Pfizer. O intervalo para a dose extra é igual ao autorizado para a vacina utilizada na vacinação primária.

“O prazo de validade do produto é de 24 meses, a contar da data da sua fabricação, quando armazenado em temperatura -25°C a -15°C. Após o descongelamento, a vacina deve ser conservada sob refrigeração à temperatura de 2°C a 8°C. Nesta condição, a vacina possui validade de 6 meses”, conclui a Anvisa.

Fonte: CNN Brasil - Agência Brasil