Cotidiano

Morte da Faveira





NOTA DO MEMORIAL AMAPÁ SOBRE A MORTE DA FAVEIRA

A perda de um patrimônio nós deixa tristes e cada vez mais órfãos de nossa memória.

O Memorial Amapá, um instituto que luta pela preservação da nossa história, lamenta a morte da Faveira, da Avenida Iracema Carvão Nunes, tombada como patrimônio do Estado, em 1994, pelo governador Annibal Barcellos. 

Três laudos técnicos, dois da Prefeitura de Macapá, foram favoráveis à Faveira. A Prefeitura garantiu um tratamento para manter a Faveira viva, a exemplo do que aconteceu com a Samaumeira, do Ministério Público. Mas de nada adiantou.

E como bem poetizou a jornalista Alcinéa Cavalcante, membro do Memorial Amapá: a árvore acolheu em sua sombra gente de todos os credos, idades, raças, classe social.
Deu abrigo aos passarinhos e de manhã era palco para o show  que eles faziam reverenciando o amanhecer.

O show não vai mais continuar porque não houve quem garantisse que a Faveira acolhedora não faria mal a ninguém.

Walter Jr do Carmo
Presidente do Memorial Amapá