O Instituto Nacional do Seguro Social alerta que golpistas estão se passando por uma suposta “Central de Atendimento” e se aproveitando até da imagem da Helô, assistente virtual do INSS, para tentar obter dados pessoais dos beneficiários. As abordagens têm ocorrido por mensagem de celular (WhatsApp).
Os criminosos possuem algumas informações dos segurados e ainda fornecem número de protocolo para passarem credibilidade e obterem mais dados. Assim, o INSS orienta a todos para que, caso recebam esse tipo de contato, bloqueiem imediatamente e não forneçam nenhuma informação como dados pessoais, fotos ou documentos.
A Helô é um plantão de dúvidas que pode ser acessada apenas pelo Meu INSS e nunca busca o segurado pelo WhatsApp para “conversar” com ela. Basta ser usuário do Meu INSS, pela web ou aplicativo, e clicar na ilustração da assistente virtual que aparece no canto da tela à direita. O chatbot irá solicitar apenas duas informações para iniciar o atendimento: nome e CPF. Depois, é só iniciar.o dados pessoais, fotos ou documentos.
Para evitar cair nesse tipo de golpe, é importante seguir as seguintes dicas:
- Mantenha sempre atualizados os seus dados de contato, como telefone, e-mail e endereço. Isso deve ser feito pelo Meu INSS ou pelo telefone 135;
- Caso alguém faça qualquer comunicação pedindo dados ou fotos em nome do INSS, não atenda a solicitação, desligue a ligação e bloqueie o contato;
- O INSS nunca entra em contato direto com a pessoa para solicitar dados, nem pede o envio de fotos de documentos;
- O número do SMS usado pelo INSS para informar os cidadãos é 280-41. O INSS nunca manda links nem pede documentos pelo SMS.
- Sempre que o INSS convoca o cidadão para apresentar documentos, essa convocação fica registrada no Meu INSS e pode ser verificada também pelo telefone 135.
- A pessoa deve utilizar apenas os canais oficiais de atendimento para cumprir qualquer solicitação do INSS, seja para agendar um serviço, seja para entregar algum documento: aplicativo/site Meu INSS ou agência da Previdência Social (com agendamento);
- É bom saber que quando alguém liga para o telefone 135 ou é atendido pelo chat humanizado da Helô, o atendente pode pedir algumas informações. Esse é um procedimento de segurança para confirmar a identidade de quem telefonou ou acessou o chat;
O que fazer em caso de tentativa de golpe
Denuncie aqui tentativas de golpes à Ouvidoria pela internet ou pelo telefone 135.
Caso tenha sofrido um golpe, registre um Boletim de Ocorrência e comunique aos órgãos envolvidos (por exemplo, o próprio INSS e o banco em que recebe o benefício, se for o caso).
Veja como é realizada a comunicação do INSS com o segurado:
O segurado é contatado por meio das informações fornecidas em seu cadastro (e-mail, telefone e endereço) e, por isso, é importante que mantenha o seu cadastro junto ao INSS atualizado com os dados para contato. A atualização pode ser feita pelo Meu INSS e por meio da Central 135.
Por sua vez, quando o segurado entra em contato com o INSS, o Instituto poderá solicitar informações como CPF e nome da mãe para confirmação da identidade do interessado e para que seja respeitado o sigilo das informações.
Caso o cidadão que tenha sido notificado e tenha alguma dúvida, ele poderá ligar no 135, o telefone oficial do INSS para ter mais informações. Poderá ainda buscar atendimento por meio do chat humanizado da assistente virtual do INSS, a Helô.
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- Cadastro-Inclusão deve facilitar o acesso de pessoas com deficiência a benefícios e políticas públicas
Menos burocracia, maior eficiência e redução de custos para o Estado e para as pessoas com deficiência. Este é objetivo do Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Cadastro-Inclusão), apresentado pelo Governo Federal nesta segunda-feira (21), em Brasília (DF). O lançamento da primeira etapa da nova ferramenta integra uma série de novas ações para as pessoas com deficiência anunciadas durante a cerimônia em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down.
A iniciativa é do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), do Ministério da Economia e do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). A estimativa é de que os dados dos cerca de 17,3 milhões de pessoas com deficiência possam compor a plataforma e facilitar o acesso a mais de 30 políticas públicas.
O serviço estará disponível pelo aplicativo Meu INSS, através do login na conta GOV.BR, que disponibilizará para a população um certificado como forma de comprovação da condição de deficiência por meio de um documento chancelado pelo Estado. Para gestores públicos, o acesso será feito por meio do API Pessoa com Deficiência.
As informações que compõem neste momento a ferramenta são aquelas do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e da aposentadoria de pessoas com deficiência (LC 142). Na sequência, serão inseridas as informações da nova avaliação biopsicossocial.
“O Cadastro-Inclusão chega para unificar a oferta e o acesso a serviços e políticas públicas do Governo Federal para as pessoas com deficiência. Até hoje, para cada política que essa pessoa quisesse ter acesso, ela deveria realizar uma avaliação diferente. Com todas as dificuldades, ela era obrigada a se deslocar diversas vezes para apresentar a sua condição de deficiência. Nosso objetivo é diminuir as barreiras e facilitar a vida das pessoas com deficiência”, ressalta a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
“Com a criação de uma única base de dados, robusta e capaz de se comunicar com as demais bases do governo, como é o Cadastro-Inclusão, estamos instituindo um marco das políticas públicas para pessoas com deficiência”, destaca o titular da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Com Deficiência (SNDPD/MMFDH), Cláudio Panoeiro.
“Essa é mais uma entrega importante da transformação digital que estamos realizando no país. Com o Cadastro-Inclusão, estamos tornando a informação acessível, combatendo a burocracia e facilitando o acesso das pessoas com deficiência aos seus dados pessoais. Dessa forma, estamos também ampliando o respeito a sua autonomia e dignidade”, ressalta o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital Caio Mario Paes de Andrade.
Para o INSS, é uma oportunidade de oferecer ainda mais serviços para o cidadão, que poderá ter acesso ao certificado diretamente pela internet, sem precisar sair de casa. “Foi um trabalho desafiador, principalmente devido à unificação da base cadastral, e a publicação no Meu INSS e API em um curto espaço de tempo. Mas sabemos que o resultado trará muitas vantagens para os cidadãos com deficiência e o INSS vai cumprindo o seu papel, o de garantir proteção aos cidadãos que precisam do INSS” ressaltou Sebastião Faustino, diretor de Benefícios do INSS.
“É uma grande honra estar aqui pela Dataprev. Agradeço a oportunidade pela empresa poder facilitar um pouco a vida do cidadão, ainda mais das pessoas com deficiência que precisam tanto. É uma oportunidade que o nosso presidente Jair Bolsonaro nos dá. Amanhã, todas as pessoas com deficiência – que precisarem do certificado –, façam a atualização do app ‘Meu INSS’ nas lojas de aplicativos (Apple e Android) para que vocês possam ter uma comprovação do Governo Federal. É com muito prazer que a Dataprev participou desse processo”, ressaltou o presidente da Dataprev, Gustavo Canuto.
Durante o evento, a SNDPD/MMFDH e o INSS assinam um protocolo de intenções para disponibilizar um curso de educação previdenciária sobre o Cadastro-Inclusão e a Avaliação Biopsicossocial voltado às pessoas com deficiência. O intuito é proporcionar informações seguras e de qualidade para o entendimento amplo do público-alvo sobre as novas ferramentas.
Outras ações
Ainda na cerimônia, a SNDPD/MMFDH também lança o Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência (SISDEF). Trata-se de um painel com indicadores para o monitoramento de políticas públicas para pessoas com deficiência. É a primeira plataforma a reunir e tornar públicos os dados. O projeto é desenvolvido pelo Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Conheça o SISDEF
Outra novidade é a disponibilização do Memorial Virtual da Hanseníase, na página do MMFDH. O ambiente virtual vai reunir materiais históricos sobre a hanseníase no Brasil e apresentar ao público o histórico dos principais hospitais-colônias.
Explore o Memorial Virtual da Hanseníase
Em parceria com a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SENACON/MJSP), o Governo reforçou o Programa de Responsabilidade Social e Inclusão do Consumidor com Deficiência. A intenção é promover a inclusão da pessoa com deficiência nos ambientes de consumo, seja presencial ou virtual, eliminando barreiras nas relações de consumo.
Entre os objetivos do programa está a acessibilidade arquitetônica, que garante à pessoas com deficiência autonomia e segurança de acesso e uso a diversos espaços. A iniciativa contempla ainda o direito à informação, considerando diversas ferramentas, nos ambientes físicos e virtuais, como comunicação em libras ou em braile, elementos sonoros, informações descritivas do produto e das formas de pagamento.
Cultura
Nesta segunda-feira (21), por meio de parceria do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) com o Instituto Olga Kos e a Associação Brasileira de Exibidores de Cinema Operadores de Multiplex foram distribuídos ingressos gratuitos para pessoas com Síndrome de Down e seus acompanhantes em salas de cinema em todo território nacional. As redes que participam da ação, que é uma parceria entre o Instituto Olga Kos e a Associação Brasileira de Exibidores de Cinema Operadores de Multiplex são Arteplex, Cineart, Cinemark, Cinépolis, Cinesystem, GNC, Moviecom e UCI.
O MMFDH ainda reforçou a implementação do processo de reconhecimento de entidades autorizadas a realizar o intercâmbio de obras, em formato acessível, que poderá ser feito por meio do Sistema Nacional de Direitos Humanos (SNDH). A iniciativa, que atende ao Tratado de Marraqueche, tem o objetivo de garantir acessibilidade a obras publicadas às pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades para ter acesso ao texto impresso.
Para completar as ações culturais, na ocasião, foram apresentadas as imagens da Exposição Fotográfica “Pandemia Olhar Plural”, composta por trabalhos de 11 jovens com Síndrome de Down do grupo Galera do DIS (Diário de Inclusão Social). A exposição é resultado da parceria entre a organização e a fotógrafa Gi Sales. As fotos retratam o olhar dos jovens sobre diversos pontos do Distrito Federal e valorizam o cotidiano da capital.
Para dúvidas e mais informações:
pessoacomdeficiencia@mdh.gov.br
Atendimento exclusivo à imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MMFDH
(61) 2027-3538
- SouGov.br ultrapassa 1 milhão de usuários
Plataforma que reúne servidores públicos da União, aposentados e pensionistas, o aplicativo SouGov.br ultrapassou a marca de 1 milhão de usuários, divulgou hoje (21) o Ministério da Economia. Em menos de um ano de funcionamento, a ferramenta cadastrou 70% do funcionalismo do Poder Executivo Federal.
Atualmente, o aplicativo, que também tem uma versão para computador, oferece mais de 40 serviços digitais aos servidores públicos federais. A ferramenta foi lançada em maio do ano passado para substituir o Sistema de Gestão de Pessoas do Governo Federal (Sigepe), antigo sistema de relacionamento do Poder Executivo com os servidores.
Entre os serviços executados por meio do SouGov.br estão pedidos de licenças, entrega de atestados médicos e fornecimento do informe de rendimentos para o Imposto de Renda. Diferentemente do Sigepe, o SouGov.br funciona apenas com login do Portal Gov.br, portal único de serviços do governo federal.
Segundo o Ministério da Economia, o aplicativo está sendo ampliado para oferecer serviços novos aos servidores federais. Entre os recursos a serem ofertados, estão os pedidos de licença para capacitação, registro eletrônico de frequência, pedidos de férias, de aposentadoria e de pensão. Os serviços ainda disponíveis no Sigepe serão totalmente migrados para o SouGov.br.
De acordo com o Ministério da Economia, a digitalização dos serviços na Administração Pública Federal traz dois ganhos. O primeiro é a redução da burocracia interna no governo e o aumento da comodidade para os servidores, que não precisam mais ir a uma unidade de serviços para pedirem benefícios ou fornecerem informações. O segundo ganho é o remanejamento de servidores de atividades operacionais internas para funções mais estratégicas, de atendimento ao público e de novas políticas públicas de gestão de pessoas.
Fonte: Gov.br