Cotidiano

Reunião anual do GCF: Waldez debate soluções para desmatamento e mudanças climáticas





O Governador do Amapá, Waldez Góes, está em Manaus, Amazonas, participando da 12ª Reunião da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force). O evento reúne mais de 300 autoridades e lideranças de diversos países que lutam para defender as florestas e combater as mudanças climáticas.

Nesta quinta-feira, 17, o chefe do Executivo Estadual amapaense terá uma fala representando o Brasil sobre pautas relacionadas às problemáticas e soluções para a temática.

A reunião, de destaque mundial, ocorre no período de 16 a 18 de março, e é organizada pelo Governo do Amazonas, com o objetivo de avançar nas tratativas comuns para proteção das florestas tropicais, redução do desmatamento e degradação florestal e para promoção do desenvolvimento sustentável com baixas emissões de carbono na atmosfera.

Góes lembrou que desde a fundação do GCF, em 2008, o Amapá integra a Força-tarefa e reafirmou o compromisso com o desenvolvimento sustentável.

“O Amapá fez parte da fundação do GCF e de lá pra cá só tem crescido as mobilizações nessa agenda do meio ambiente. É um momento para repactuarmos os nossos compromissos com o desenvolvimento justo e correto para aquele que protege e que desenvolve meios para subsistência e para ajudar o mundo, não só a preservar, ter clima favorável, mas para o respeito nas relações econômicas, sociais e culturais”, disse o governador na abertura da reunião.

Ele também reforçou os desafios enfrentados pelos estados da Amazônia, que foram agravados com a pandemia. Para Waldez, antes da pandemia, a Amazônia brasileira já era a região mais vulnerável do país, mesmo sendo a mais rica

“No pós-pandemia os desafios são maiores, pois os indicadores pioraram e precisam ser enfrentados com trabalho redobrado de todos nós pactuando que GCF, nesse compromisso mundial dos governadores pelo clima, fazemos com essa agenda positiva”, declarou Góes.

Dividida em faixas temáticas, como Conhecimento, Tecnologia e Inovação; Governo e Políticas Públicas; Pessoas e Comunidades; Finanças e Investimento, a reunião propõe a colaboração dos países em iniciativas conjuntas para proteção do planeta, alinhadas com o Plano de Ação de Manaus (MAP) para promover a redução do desmatamento tropical e o desenvolvimento de baixas emissões

Outro objetivo específico é criar economias de base florestal e protege os direitos dos Povos Indígenas.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, presidindo a Força Tarefa do GCF, fez a abertura do evento e falou sobre as estratégias para avançar nas tratativas do GCF.

“Daqui sairá um documento importante, que será validado por todos aqueles que lutam para a preservação ambiental. Um Plano estratégico para os próximos anos que vão nortear as ações do GCF, de governos, ONGs e parceiros que têm interesse em ajudar a Amazônia”, disse Lima.

Força-tarefa
Criada em 2008, a força-tarefa é a maior aliança subnacional para o clima e florestas e reúne 38 estados e províncias, que juntos detém 1/3 das florestas tropicais do mundo. Foi estabelecida com base em um memorando de entendimentos, fornecendo a base para a cooperação em assuntos relacionados ao clima, financiamento e tecnologia.

 

 

- Governadores lançam programa Amazônia+10 durante a 12ª Reunião da Força-Tarefa para o Clima e Florestas

 

Por: Anne Santos 

 

Com o objetivo de apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento sustentável e tecnológico da Amazônia, o governador do Amapá, Waldez Góes, e os demais chefes do Executivo dos estados da Amazônia Legal lançaram o programa Amazônia+10, durante a 12ª Reunião da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force), nesta quinta-feira, 17, em Manaus.

O evento reúne mais de 300 autoridades e lideranças de diversos países que lutam para defender as florestas e combater as mudanças climáticas.

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O Amazônia +10 é uma parceria para promover a ciência, a tecnologia e a inovação na Amazônia Legal, região composta pelos estados do Amapá, Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.

“Devemos lutar para mais investimentos para desenvolver mais ciência, pesquisa e tecnologias apropriadas à Amazônia. O nosso foco é encontrar soluções para o desenvolvimento sustentável de regiões de florestas, atuando também em questões como a desigualdade social”, declarou Góes.

Projeto Amazônia +10

O Amazônia +10 foi desenvolvido pelos secretários de Estado da Ciência e Tecnologia, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), cujo financiamento inicial é de R$ 100 milhões. O projeto prevê, ainda, alcançar o valor R$500 milhões por meio de parcerias público-privadas.

Os investimentos serão destinados a projetos de pesquisas sobre os desafios da Amazônia Legal, que são: a Conservação da Biodiversidade e Mudanças Climáticas; Proteção de Populações e Comunidades Tradicionais; Desafios Urbanos; e Bioeconomia como uma Política de Desenvolvimento Econômico.

Dessa forma, a expectativa é aumentar o conhecimento científico por meio de estudos sobre a região e avaliar alternativas de políticas públicas e investimentos privados para melhorar as condições de vida da população amazônica.

O secretário de Estado da Ciência e Tecnologia do Amapá, Rafael Pontes, explica que o programa é uma oportunidade de integrar financiamentos das fundações e todos os 9 estados da Amazônia Legal, formando uma composição de recursos para financiar projetos estruturantes com foco na região.

“Com o Amazônia +10, o Amapá tem a oportunidade de submeter projetos que possam financiar cadeias produtivas e vocações para integrar ciência, tecnologia, e desenvolvimento socioeconômico para desenvolvimento de emprego e renda para a população do Amapá", explicou.

Força-tarefa

Criada em 2008, a força-tarefa é a maior aliança subnacional para o clima e florestas e reúne 38 estados e províncias, que, juntos, detêm 1/3 das florestas tropicais do mundo. Foi estabelecida com base em um memorando de entendimentos, fornecendo a base para a cooperação em assuntos relacionados ao clima, financiamento e tecnologia.

 

 

- Nova Economia do Amapá é apresentada como alternativa durante Reunião de governadores pelo o Clima e Florestas

O Plano da Nova Economia do Amapá foi destaque, nesta quinta-feira, 17, na 12ª Reunião da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force), que ocorre em Manaus-AM. O governador do Amapá, Waldez Góes, apresentou o plano como alternativa de uma economia verde, circular, focada na bioeconomia e na baixa emissão de carbono.

Em seu discurso, Góes afirmou que é preciso avançar na agenda alternativa, pois são poucos estados e províncias no mundo que tem carbono negativo, ou seja, que elimina mais do que produz, a exemplo do Amapá.

“É desafiador preservar e ter que responder com oportunidades para as pessoas, conversamos de forma transparente com todos os segmentos, fazendo a agenda gerar alternativas, como a Nova Economia do Amapá. O Amapá é um estado que tem carbono negativo, 95% de área preservada e que temos o compromisso de até em 2030 alcançar o índice de desmatamento ilegal 0”, disse o governador.

Lançado pelo governador em 14 de fevereiro deste ano, o Plano da Nova Economia prevê um conjunto de políticas públicas para um novo e mais eficiente modelo de desenvolvimento econômico para o Estado, com a previsão de geração de mais emprego e renda, respeitando o meio ambiente e oportunizando a qualidade de vida aos amapaenses.

Para o Chefe do Executivo Estadual, este tipo de economia deve ser fortalecido com as decisões tomadas em espaços como a GCF, buscando soluções para problemas como acesso ao saneamento básico e o tratamento adequado dos resíduos sólidos, que afetam diretamente a área da saúde.

Góes exemplificou a modelagem pioneira adotada pelo Amapá para solucionar os dois problemas, que também estão ligados a uma economia verde, que é uma economia alternativa e limpa. Uma é o PPI do Saneamento, que vai universalizar o acesso ao saneamento básico e melhorar a qualidade de vida da população. A outra é o PPI de Resíduos Sólidos, no qual o Amapá foi o primeiro estado brasileiro a tomar a iniciativa de desenvolver este modelo de gestão para a destinação adequada de resíduos sólidos como reciclagem e outras destinações para reduzir os impactos ambientais e gerar emprego, renda e oportunidades.

Força-tarefa

Criada em 2008, a força-tarefa é a maior aliança subnacional para o clima e florestas e reúne 38 estados e províncias, que juntos detém 1/3 das florestas tropicais do mundo. Foi estabelecida com base em um memorando de entendimentos, fornecendo a base para a cooperação em assuntos relacionados ao clima, financiamento e tecnologia.

 

- Governo do Amapá capacita fiscais sanitários e agentes de endemias de Tartarugalzinho em manejo do açaí

Na última quarta-feira, 16, as equipes do Núcleo de Vigilância Sanitária da Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (NVS/SVS-AP) capacitaram fiscais da Vigilância Sanitária e agentes de endemias do município de Tartarugalzinho. O treinamento alcançou 16 profissionais.

A capacitação dos técnicos da Vigilância focou nos processos administrativos sanitários previstos na Lei Estadual 719/2022, que dispõe sobre o Código de Saúde Estadual e regulamenta as ações envolvendo infrações sanitárias e os processos de boas práticas para a manipulação do açaí.

“É muito importante que todos os profissionais da vigilância estejam aptos a abrir o processo sanitário, que é o auto de infração, e possam ter a capacidade de dar prosseguimento ao processo, assim garantimos a qualidade do serviço que é prestado a população”, explicou o chefe da Unidade de Serviços de Saúde do Núcleo de Vigilância Sanitária da SVS, Ruan Pereira Amaral.

A equipe da Vigilância Ambiental da SVS-AP capacitou, ainda, oito batedores de açaí sobre a identificação e captura do vetor da doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma Cruzi. Os trabalhadores foram informados da importância da higienização do produto para garantir qualidade e segurança no consumo do açaí.

“A maioria dos casos de doença de Chagas que registramos são ligados a ingestão do açaí contaminado, por isso é necessário informar a esses trabalhadores sobre a importância da higienização correta, como a catação, que permite a retirada de resíduos sólidos, e o branqueamento, que é o choque térmico capaz de eliminar a presença do triponossoma que esteja no fruto”, destacou a gerente do Núcleo de Vigilância Ambiental da SVS, Rackel Barroso.

 

- Governo do Amapá oferece curso de informática para pessoas a partir dos 60 anos

Por: Sidney Marques Cardoso 

O Governo do Amapá lançou nesta quarta-feira, 16, o projeto de Inclusão Digital +60. O programa vai oferecer aulas gratuitas de informática básica para pessoas a partir dos 60 anos, em todo o Amapá, que possuem dificuldades ou não sabem utilizar determinadas tecnologias, desde ligar o computador até navegar na internet.

As inscrições serão feitas, exclusivamente, pelo site processoseletivo.ap.gov.br, de 16 a 30 de março. Serão ofertadas 16 vagas. O curso será aberto à comunidade e coordenado pelo Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap).

As aulas serão ministradas por colaboradores do Prodap, no Laboratório de Mídias Digitais da Universidade Estadual do Amapá (Ueap). O curso tem carga horária de 12 horas, divididos em 3 dias de duração, no turno da tarde.

Inclusão Digital +60
O projeto de Inclusão Digital +60 tem como objetivo proporcionar a igualdade de acesso às novas tecnologias e incentivar a participação do idoso na família, na sociedade e no mercado de trabalho. Atualmente, as possibilidades de acesso a aparelhos como notebook, tablet e celular são maiores, porém muitos idosos não sabem usá-los, o que dificulta para eles usufruírem de ferramentas que podem facilitar o seu dia a dia.

O curso de informática vai abordar conteúdos como, identificação de equipamentos e acessórios, utilização do mouse, digitação, gerenciamento de arquivos, navegação na internet e redes sociais. O programa vai oferecer também palestra sobre educação financeira, feita por especialistas para os idosos e colaboradores do Prodap. Haverá ainda, oficina de smartphones e segurança digital, para proteção contra golpes financeiros, amorosos e furto de dados.

 

- Obras do Centro de Reabilitação do Amapá avançam em novas etapas de infraestrutura

 

Por: Claudia Cavalcanti 

 

As obras de reforma e ampliação do Centro de Reabilitação do Amapá (Creap) já estão 85% concluídas e entrando na fase de acabamento. Quando estiver concluída, a unidade terá 3 novos pavimentos que permitirão aumentar o número dos atendimentos.

O Governo do Amapá investe R$1,7 milhão do Tesouro Estadual na reforma que contempla adequações da piscina aquecida dentro dos padrões de atendimentos a pacientes portadores de deficiência, ampliação dos consultórios para criação de box, para atendimentos individualizados, além da planta elétrica e hidráulica da unidade.

Com a reforma, o número de salas para atendimentos aumentará de 22 para 52. Além disso, os consultórios serão mais modernos e contarão com estrutura adequada às necessidades dos usuários.

O prédio está recebendo todas as adaptações de acessibilidade necessárias para pacientes com dificuldades motoras, como rampas, piso tátil e barras de apoio, e também contará com elevador.

No momento, são finalizados serviços de alvenaria, pintura interna e externa, rede hidrossanitária, esgoto, revestimentos, pisos, forro e rede elétrica predial.

Creap

O Creap oferta serviço de reabilitação, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, além de serviços de avaliação e dispensação de órteses e próteses, como cadeiras de rodas, muletas, bengalas e aparelhos auditivos.

A instituição conta com uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogo, fonoaudiólogos, assistente social, nutricionista, ortopedista e neurologista.

 

Fonte: Governo do Amapá

 

Assembleia Legislativa realiza encontro de apoio a CNBB em Brasília

Na última segunda-feira, 7, a presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Assembleia Legislativa do Amapá, esteve na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para prestar apoio à Campanha da Fraternidade deste ano.

Em 2022, a CNBB escolheu a educação como tema, justamente pelos desafios enfrentados no dia a dia quando o assunto é desenvolver a educação, sob a perspectiva católico-cristã, como um pilar fundamental para a sociedade.

Com ações que irão acontecer durante a Quaresma e se estendendo até Domingo de Ramos, prestamos apoio pelo importante papel da Igreja Católica no debate política das escolas de Fé e Política espalhadas pelo País.

"Fico imensamente feliz em fazer parte dessa ação e viemos aqui na CNBB defender que a educação seja base para uma sociedade mais justa e com equidade", declarou a Pres. da Comissão de Relações Exteriores, Dep. Cristina Almeida do PSB.

 

- Plenário aprova PL que declara de utilidade pública a Associação Nossa Amazônia

Na sessão desta quinta-feira (17.03), foi aprovado, por unanimidade dos parlamentares presentes, o Projeto de Lei Ordinária nº 009/2022-AL, que declara de utilidade pública a Associação Nossa Amazônia, entidade mantenedora da Escola Família Agroextrativista do Carvão, há 25 anos.

Para o presidente Kaká Barbosa, autor da matéria, é maravilhoso o trabalho desenvolvido na comunidade do Carvão pela presidente da Associação, senhora Dalva Miranda, que há 25 anos tem realizado junto a Escola Agroextrativista. "E hoje, eu e minha equipe estamos felizes pela aprovação do projeto que declara de utilidade pública a Associação, dando a oportunidade para o acesso a recursos oriundos de emendas parlamentares estaduais e federais, e também através de convênio com a prefeitura de Mazagão e governo do estado. Ainda, possibilita o jovem da comunidade, estudar próximo a sua casa.
Beto Espíndola que é filho de agricultor, diretor e ex-aluno da Escola disse que estar hoje na Assembleia Legislativa, é receber o reconhecimento do setor público pela trajetória da entidade e pelos 25 anos de trabalho desenvolvido pela escola. "Durante esse período nós desenvolvemos atividades com ajuda de parceiros. Com a declaração de utilidade pública teremos a oportunidade de acesso a recursos oriundos do tesouro para continuarmos atendendo estes estudantes e suas famílias. Eu como ex-aluno declaro que a escola vem formando cidadãos para o futuro e esta declaração fortalece a escola para continuarmos a educação do campo".

Há 5 anos, a presidente da Associação vinha batalhando em busca desse reconhecimento que vai beneficiar não somente a escola, mas as famílias de seis municípios, sendo dois municípios paraenses e quatro amapaenses.

A escola agroextrativista atende atualmente 180 alunos de 130 famílias que moram nas comunidades de Mazagão, Vitória do Jari, Macapá Rural, Santana Rural, Afuá e Gurupá.

Para Dalva Miranda, presidente da Associação Nossa Amazônia, ?de fato o titulo de reconhecimento de utilidade social, é muito gratificante, hoje é um dia histórico pois estamos sendo reconhecido pela importância do nosso trabalho?.

Fonte: ALAP