Política

Bolsonaro quer demitir 2 ou 3 diretores da Petrobras





O presidente Jair Bolsonaro (PL) quer demitir de 2 a 3 diretores da Petrobras. O Poder360 apurou que o chefe do executivo ficou irritado com aumento de combustíveis e estuda como trocar integrantes da diretoria que mais defendem o atual sistema de preços. O atual presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, permanecerá no cargo. Procurada, a assessoria de imprensa da Petrobras disse que não vai comentar.

A demissão de um diretor da Petrobras precisa passar pelo conselho de administração da companhia.

Bolsonaro não esconde a irritação com o atual presidente da Petrobras. Em entrevista nesta 4ª feira (16.mar.2022) à TV Ponta Negra, disse que a demissão de Silva e Luna é uma “possibilidade”, mas que já foi demovido de realizar essa mudança. Mesmo assim, a relação entre Planalto e Petrobras permanece péssima.

Hoje, a diretoria da estatal tem a seguinte formação:

  • Joaquim Silva e Luna – presidente;
  • Claudio Mastella – diretor-executivo de Comercialização e Logística;
  • Fernando Borges – diretor-executivo de Exploração e Produção;
  • João Henrique Rittershaussen – diretor-executivo de Desenvolvimento da Produção
  • Juliano de Carvalho Dantas – diretor de transformação digital e inovação
  • Rafael Chaves – diretor-executivo de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade;
  • Rodrigo Araújo Alves – diretor-executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores;
  • Rodrigo Costa Lima e Silva – diretor-executivo de refino e gás natural;
  • Salvador Dahan – diretor-executivo de Governança e Conformidade.

O presidente vem mostrando insatisfação com os seguidos aumentos de preços dos combustíveis feitos pela Petrobras. Nesta 4ª feira (16.mar.2022) disse ter pedido “não oficialmente” à empresa que atrasasse em 1 dia o anúncio do reajuste.

“Foi feito contato com a Petrobras porque chegou para nós que eles iriam reajustar na 5ª feira da semana passada. Foi feito um pedido para que deixassem para o dia seguinte, atrasassem um dia. Eles não nos atenderam. Nós não podemos interferir no preço da Petrobras. Se pudesse interferir, as decisões seriam outras”, disse.

Segundo Bolsonaro, o aumento anunciado foi um “crime” contra a população. “Por um dia a Petrobras cometeu esse aumento absurdo nos preços dos combustíveis. Isso não é interferir na Petrobras [com] a ação governamental, é apenas bom-senso. Poderia esperar”, declarou.

 

Confira outras notícias 

- Mourão se filia ao Republicanos e confirma pré-candidatura ao Senado pelo RS

Apesar de não seguir na chapa presidencial, general reforçou apoio a reeleição de Jair Bolsonaro (PL)

O vice-presidente general Hamilton Mourão se filiou ao Republicanos e confirmou sua pré-candidatura ao Senado Federal pelo estado do Rio Grande do Sul nas eleições de 2022.

“Resolvi juntar-me a esse valoroso grupo de homens e mulheres que integram o Republicanos com a finalidade de assumir a pré-candidatura ao Senado Federal pelo meu estado natal, o Rio Grande do Sul”, declarou Mourão, que nasceu em Porto Alegre, em 1953.

Durante a cerimônia que ocorreu em Brasília, na sede da legenda, Mourão mostrou lealdade e apoio a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Cheguei aqui como vice-presidente do presidente Jair Bolsonaro e ele sabe perfeitamente que tem toda minha lealdade e apoio irrestrito em seu projeto de reeleição, que considero fundamental para que continuemos a dar os passos necessários no rumo das soluções, para que o Brasil atinja seu destino manifesto: ser a maior e mais próspera democracia liberal ao sul do Equador.”

A informação da candidatura do general havia sido confirmada à CNN em 23 de fevereiro, após um acerto com o presidente do partido, deputado federal Marcos Pereira.

Filiado ao PRTB até então, o general decidiu migrar para um partido maior a fim de ter maior acesso ao fundo eleitoral e a tempo de propaganda na televisão. Também houve negociações com o Progressistas e o União Brasil.

Em entrevista à CNN em 9 de fevereiro, avaliando o que impossibilitou sua continuidade como vice-presidente, Mourão alegou que procurou “atuar dentro dos limites da atuação do vice no sentido de facilitar a vida do presidente”, mas que a intenção pode não ter ficado para o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para ele, o general Walter Braga Netto, atualmente no cargo de ministro da Defesa, seria “uma pessoa extremamente capacitada para ser o novo vice-presidente junto com Bolsonaro”.

CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.

Fonte: Poder360 - CNN Brasil