Cotidiano

Covid-19 registra 406 novos óbitos em 24 horas





O Brasil alcançou neste domingo (20) a marca de 644.286 mortes causadas em decorrência de complicações associadas à covid-19. Em 24 horas foram 406 novos registros.

Já o total de pessoas infectadas com o novo coronavírus desde o início da pandemia subiu para 28.208.212. Foram 40.625 novos diagnósticos positivos em 24 horas.

A quantidade de casos em acompanhamento está em 2.515.854. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.

Ainda há 3.105 mortes em investigação. Os óbitos em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demandar exames e procedimentos posteriores.

Até hoje, 25.048.072 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 88,8% dos infectados desde o início da pandemia.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (163.160), Rio de Janeiro (71.316), Minas Gerais (59.107), Paraná (42.049) e Rio Grande do Sul (37.908).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.956), Amapá (2.097), Roraima (2.125), Tocantins (4.086, segundo última estimativa divulgada) e Sergipe (6.217).

 

- PGR diz que abriu apuração preliminar sobre “apagão de dados”

A PGR (Procuradoria Geral da República) disse ao Supremo Tribunal Federalque abriu uma apuração preliminar para apurar as circunstâncias do “apagão de dados” no Ministério da Saúde. O parecer consta em um pedido de investigação feito por deputados do PT contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Os congressistas acusam Queiroga de prevaricação e improbidade administrativa pela falta de informações sobre a pandemia após o Ministério da Saúde ser alvo de ataque hacker em 10 de dezembro.

A ação prejudicou o sistema de dados da pasta e o acompanhamento do cenário epidemiológico.

No parecer enviado ao STF, o vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros diz que não pediria uma investigação formal no STF neste momento porque já existe um inquérito sigiloso da PF sobre o ataque hacker ao sistema da Saúde.

Os fatos que estão sendo investigados no mencionado caderno apuratório — possível ataque cibernético nos bancos de dados do Ministério da Saúde — trarão reflexos e poderão redundar, ou não, no suposto cometimento dos delitos que os noticiantes ora atribuem ao atual Ministro da Saúde — quanto à omissão, em tese, dolosa e criminosa de dados“, disse.

Medeiros diz que para evitar duas apurações idênticas, a PGR abriu uma notícia de fato sobre o caso. Trata-se de uma apuração preliminar, que serve para verificar a existência de indícios que justifiquem um inquérito formal. O vice-PGR afirma que já solicitou informações à PF sobre o ataque.

Improbidade administrativa

Em relação a possível investigação contra Queiroga por improbidade administrativa, Medeiros defendeu o envio do pedido dos deputados para a 1ª instância. Segundo o vice-PGR, como se trata de um ato de “nítido caráter civil”, não seria protegido pela prerrogativa de foro.

Fixada essa premissa, o ato de improbidade administrativa supostamente praticado pelo ministro de Estado de Saúde Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes deverá ser, pois, processado e julgado pelo primeiro grau de jurisdição, competente para tanto”, disse.

O ataque hacker

O Ministério da Saúde foi alvo de um ataque cibernético no dia 10 de dezembro. Os hackers afirmam ter coletado 50 terabytes de informação. O aplicativo ConecteSUS, onde é possível ter acesso ao comprovante de vacinação, apresentou problemas e chegou a ficar completamente fora do ar.

O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência da República disse em janeiro que está investigando se a invasão aos sistemas do Ministério da Saúde e da Economia ocorreram a partir do acesso de um funcionário do governo. Ainda não foi detectada nenhuma atividade anormal de servidor.

Fonte: Agência Brasil - Poder360