Cotidiano

Covid-19: Brasil registra 27,9 milhões de casos e 641,9 mil mortes





Segundo Ministério da Saúde, 24.708.484 pessoas já se recuperaram

O total de pessoas infectadas pelo coronavírus subiu nesta quinta-feira (17) para 27.937.835. Em 24 horas, foram registrados 131.049 casos de covid-19. Ontem (16), o painel de informações do Ministério da Saúde contabilizava 27.806.786 casos acumulados.

A quantidade de casos em acompanhamento está em 2.587.449. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.

Já a soma de vidas perdidas para a pandemia foi para 641.902. Em 24 horas, foram confirmadas 1.128 mortes. Ontem, o painel de informações da pasta totalizava 640.774 óbitos.

Há ainda 3.119 mortes em investigação, que ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 demanda exames e procedimentos posteriores.

Até hoje, 24.708.484 pessoas se recuperaram da doença. O número corresponde a 88,4% dos infectados desde o início da pandemia.

Estados

Segundo o balanço do ministério, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (162.517), Rio de Janeiro (71.074), Minas Gerais (58.744), Paraná (41.927) e Rio Grande do Sul (37.784).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.940), Amapá (2.095), Roraima (2.122), Tocantins (4.074) e Sergipe (6.197).

Vacinação

Até hoje, foram aplicadas 376,8 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 170,2 milhões referentes à primeira dose e 155 milhões relativas à segunda dose ou dose única. Além disso, 46,7 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço.

 

Confira outras notícias  

- OMS diz que períodos de quarentena podem ser encurtados

A recomendação é para lugares com muitos casos de covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quinta-feira (17) que os países que estão com números altos de casos de covid-19 podem encurtar a duração recomendada da quarentena de 14 dias em algumas situações. 

A agência da ONU disse que suas novas orientações podem ser úteis em lugares onde os serviços essenciais estão sob pressão. 

Por exemplo: o período de quarentena pode ser reduzido para 10 dias sem testes, e para 7 dias com teste negativo - caso a pessoa não desenvolva quaisquer sintomas, esclareceu a OMS. 

Onde os testes para encurtar a quarentena não são possíveis, a ausência de sintomas pode ser utilizada como uma alternativa para a testagem, disse a agência em suas orientações provisórias. 

A OMS também disse que os países podem considerar o relaxamento das medidas de rastreamento de contato em situações semelhantes. 

Para contatos de pessoas infectadas com a covid-19, aqueles que estão em maior risco de infecção, tais como profissionais de saúde, devem ser priorizados, assim como as pessoas com maiores riscos, seja com comorbidades ou não vacinados. 

Alguns países, como Estados Unidos, Alemanha e Suíça, encurtaram os períodos de quarentena para lidar com uma onda de infecções pelo coronavírus impulsionada pela variante Ômicron. 

 

- Anvisa aprova primeiro autoteste para Covid-19 no Brasil

 

Disponibilidade no mercado depende da empresa detentora do registro

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quinta-feira (17), o primeiro autoteste para Covid-19 no país.

 

O produto registrado pela Anvisa é o Novel Coronavírus (Covid-19) Autoteste Antígeno, da empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos.

 

Agora, a disponibilidade no mercado depende da empresa detentora do registro.

 

O produto funciona com swab nasal não profundo e apresenta resultados em 15 minutos.

 

“Para conceder o registro a Anvisa analisa uma série de requisitos técnicos, entre os quais estão a usabilidade e o gerenciamento de risco, que servem para adequar o produto para uso por pessoas leigas dando maior segurança no seu uso”, diz a agência em comunicado.

 

A avaliação do pedido de registro na Anvisa levou 16 dias, incluindo quatro utilizados pela empresa solicitante para atender exigências técnicas feitas pela Anvisa.

 

A publicação do registro foi feita hoje no Diário Oficial da União.

 

Outros pedidos

 

A Anvisa autorizou o uso de autotestes de Covid-19 no Brasil  há 20 dias, no último dia 28 de janeiro. Com a aprovação, fica permitida a venda dos exames por farmácias e estabelecimentos de saúde licenciados para comercializar dispositivos médicos.

 

No entanto, a comercialização, distirbuição e o uso no país dependem de a Anvisa autorizar empresas produtoras dos autotestes.

 

Além da Novel, outras 67 empresas fizeram pedidos de registros de autotestes à Anvisa. Desses, dez tiveram o registro reprovado e outras duas estão “em análise do cumprimento de exigência”, uma das últimas etapas antes de possível aprovação.

 

É possível acompanhar cada pedido no painel da Anvisa, que ainda não foi atualizado com a recente aprovação.

 

Requisitos para o registro

 

Entre os requisitos para conceder o registro, a Anvisa determina que os produtos devem apresentar instruções de uso, armazenagem e descarte. As informações precisam contar com uma linguagem simples e com ilustrações, para facilitar o manuseio e a interpretação do resultado.

 

Com relação à embalagem, as orientações da Anvisa informam que o rótulo externo do produto deve conter todos os componentes do kit que são necessários para a realização do teste, além da validade do dispositivo.

 

Além disso, o fabricante deve oferecer um canal de atendimento ao usuário para orientar e encaminhar as demandas sobre o uso do produto e como proceder após a obtenção do resultado.

 

Segundo a Anvisa, além de disponibilizar o contato desse serviço de atendimento, a empresa deve indicar o serviço Disque Saúde do Ministério da Saúde, de acordo com as recomendações do Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19, o PNE-Teste.

 

Fonte: Agência Brasil -  CNN Brasil