Cotidiano
Edital no valor de R$ 30 milhões vai atender projetos sobre bioeconomia e transformação digital na Amazônia
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Representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) estarão no Amapá na próxima sexta, 11, para divulgar o edital de Bioeconomia e Transformação Digital na Amazônia.
O evento de apresentação ocorrerá às 9h no auditório da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec) e também será transmitido pelo canal da instituição no YouTube: www.youtube.com/setecamapa.
São R$ 30 milhões destinados a promover o crescimento econômico e social sustentável da população que vive na Amazônia brasileira. O Programa Finep/MCTI Amazônia, como o edital está sendo chamado, será executado em duas rodadas, como estratégia para ampliar a oportunidade das empresas estruturarem seus projetos.
A primeira, no valor de R$ 15 milhões, terá prazo para recebimento de propostas até 18 de março. A segunda rodada, de igual soma de recursos, receberá inscrições de 8 a 29 de julho de 2022.
A chamada pública inédita é voltada para projetos de inovação nos temas bioeconomia e transformação digital, que deverão ser desenvolvidos por empresas sediadas no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
São elegíveis empresas de todos os portes. As Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) somente podem integrar projetos como prestadoras de serviços para as proponentes ou coexecutoras, sua participação é um dado favorável na avaliação das propostas.
Temáticas
Sob o tema Bioeconomia, o edital busca projetos com base na utilização inovadora e sustentável de recursos naturais para a criação de produtos, processos e serviços em áreas como saúde humana e animal, agricultura, pecuária, processos industriais, cosméticos, química, energia e biotecnologia, entre outros.
Em Transformação Digital, os produtos podem ser aplicados em áreas como Educação, apresentando novas soluções para práticas de ensino, por exemplo. Em Saúde, no aprimoramento e migração dos serviços de cuidados em massa para aqueles personalizados, otimizando custos e no Saneamento Básico, no aumento da eficiência e qualidade dos serviços e instalações de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, entre outros exemplos.
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- PPI: Governo do Amapá incentiva produção de hortaliças agroecológicas em Inajá
O Governo do Amapá continua efetivando o Programa de Produção Integrada de Alimentos (PPI), nas comunidades dos 13 municípios contemplados pelas ações do projeto. No arranjo de hortaliças agroecológicas e tradicionais, o PPI investe mais de R$ 800 mil e atende 80 famílias de quatro entidades, nos municípios de Macapá e Itaubal.
Em Inajá, distrito de Itaubal, 20 famílias já começaram a receber os materiais para a construção de estufas e aquisição de materiais orgânicos. Na localidade será implantado o arranjo de hortaliças agroecológicas, com investimento de R$ 265 mil. O PPI é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
“O PPI para nós é uma esperança, já que estamos recebendo toda uma estrutura com essas estufas e insumos. Com todo esse material pronto poderemos, principalmente com as estufas, produzir no mesmo período das chuvas e manter uma boa renda”, destacou o presidente da Associação de Moradores e Agricultores do Inajá do Piririm (Amaip), Isaac de Lima.
Materiais
Para a construção das estufas, a associação está recebendo madeira, canos em PVC, arame liso, parafusos e plástico (próprio para cobertura), além de insumos para a plantação das hortaliças.
“Aqui na comunidade de Inajá queremos e já estamos estruturando essa localidade para ser um polo de produção de hortaliças. Com a estrutura que está sendo montada com estufas, assistência técnica e insumos, vamos ter uma outra realidade e os produtores poderão atender uma grande demanda”, relatou o técnico da SDR, Fábio Santos.
Outro ponto em evidência na comunidade e que alavancará a produção e o escoamento dos produtores, é a pavimentação da rodovia AP-070 que corta a comunidade.
“Esperamos muito retorno, pois é isso que buscamos. Esse apoio do Governo é excelente e há muito tempo queríamos esse incentivo e, agora, estamos vendo que é realidade. Também já temos o asfalto da rodovia bem próximo e isso nos dará uma saída melhor para a nossa produção”, frisou a produtora, Milena Souza.
Cesta básica
Também compõe o material para a construção das estufas, uma cesta básica com mais de 20 itens perecíveis e não perecíveis, com um valor de cerca de R$ 400. No total, 20 cestas foram entregues para os beneficiários do PPI.
Nos próximos dias, o material restante para atender os agricultores com as estufas e insumos será levado até a comunidade, já que alguns, como o plástico, não são encontrados no mercado local e foi necessário adquirir fora do estado.
- Secretaria da Educação vai ampliar etapas de ensino na Escola Estadual Ariri
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) realizou na manhã desta quarta-feira, 9, uma consulta pública com a comunidade escolar da Escola Estadual Ariri, localizada na região rural de Macapá, para aumentar as etapas de ensino ofertadas na instituição.
A escola Ariri foi inaugurada em 2018 e possui o Ensino Fundamental 1. Para poder dar continuidade aos estudos, os alunos que concluíram o Fundamental 1 se deslocam para a Tessalônica, comunidade distante 25 km da escola, ou para Macapá.
Atualmente, a escola Ariri possui 50 estudantes e tem sete salas de aulas disponíveis, sendo que cada sala comporta de 25 a 30 alunos e, ainda, existem áreas livres no terreno escolar para construção de novos ambientes.
A chefe de gabinete da Seed, Terezinha Ferreira, anunciou que será implementado o Ensino Fundamental 2 e o Novo Ensino Médio, ainda no ano letivo de 2022. Será avaliado também a implementação do EJA. A medida atende um anseio antigo da comunidade.
“Essa ação já era prevista no nosso reordenamento escolar. Os pais não vão mais precisar mandar os filhos para escolas distantes, sendo que na comunidade há uma escola com espaço livre para estudarem. Já vamos iniciar o ano letivo com o Ensino Fundamental 2 e Novo Ensino Médio de forma gradual”, explicou a gestora.
Para o presidente da Associação dos Moradores, Marciliano Miranda Barbosa, agora os pais ficarão mais tranquilos em ter os filhos perto de casa.
“Ano passado 12 crianças se formaram aqui na escola e a gente já pensa pra onde elas vão estudar. É importante nossos filhos ficarem aqui na comunidade. Se tiver EJA, também quero estudar”, disse Marciliano.
A diretora da escola Ariri, Marcione do Livramento, comentou que é um sonho da comunidade ter todas as etapas de ensino na instituição.
“Desde que eu comecei a trabalhar aqui, em 2019, existe esse anseio dos moradores. E eu também quero ver nossa escola cheia, pois fortalece a educação na comunidade”, pontuou.
Fonte: Portal Governo do Amapá
