Cotidiano

Covid-19: Brasil tem 177 mil casos e 1,1 mil mortes em 24 horas





Nas últimas 24 horas, foram registrados 177.027 casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, além de 1.189 mortes associadas a complicações em decorrência da covid-19.

Com a atualização dos dados, o total de pessoas que pegaram covid-19 desde o início da pandemia chegou a 26.776.620. Ontem, o painel de informações do Ministério da Saúde contabilizava 26.599.593 casos acumulados.

A quantidade de casos em acompanhamento de covid-19 está em 3.041.150. O termo é usado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem notificação de morte.

Com as mortes acrescidas às estatísticas, o total de pessoas que não resistiram à covid-19 alcançou 633.810. Ontem, o sistema de informações da pandemia marcava 632.621 óbitos.

Ainda há 3.179 óbitos em investigação - que ocorrem quando há casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos posteriores.

Até hoje, 23.101.660 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 86,3% dos infectados desde o início da pandemia.

As informações estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (8). Nele, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à covid-19.

Os números, em geral, são menores aos domingos e segundas-feiras e também nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral, há mais registros pelo acúmulo de dados de dias anteriores.

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra a evolução da pandemia no Brasil.

Boletim covid-19 08fev2022, por Ministério da Saúde

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 estão São Paulo (160.060), Rio de Janeiro (70.323), Minas Gerais (57.950), Paraná (41.529) e Rio Grande do Sul (37.290).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.905), Amapá (2.064), Roraima (2.105), Tocantins (4.024) e Sergipe (6.141).

Vacinação

Até esta terça-feira (8), foram aplicados 367,2 milhões de doses, sendo 167,7 milhões com a 1ª dose e 153,3 milhões com a 2ª dose ou dose única. Outros 42,5 milhões já receberam a dose de reforço.

 

 

- Margareth Dalcolmo volta a integrar comitê de especialistas da OMS

Comitê faz recomendações à OMS para aprovação de remédios essenciais

A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz) Margareth Dalcolmo foi redesignada membro do Expert Committee on the Selection and Use of Essential Medicines, da Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação foi divulgada hoje (8) pela Fiocruz, por meio de sua assessoria de imprensa.

Margareth Dalcolmo é a única brasileira a fazer parte do Comitê de Especialistas, integrado por 18 peritos de diversos países do mundo, que fazem recomendações à OMS para a aprovação de fármacos da Lista de Medicamentos Essenciais.

A pneumologista passou a integrar a lista em 2015, quando foi relatora da incorporação do novo esquema de tratamento da tuberculose. O novo mandato vai até 2026.

De acordo com a OMS, os medicamentos essenciais são aqueles que atendem às necessidades prioritárias de saúde da população e se destinam a estar sempre disponíveis nos sistemas de saúde, em quantidades e formas farmacêuticas adequadas, com qualidade assegurada e a preços que os indivíduos e a comunidade possam pagar.

Guia

As Listas Modelo de Medicamentos Essenciais da OMS servem como um guia para o desenvolvimento e atualização de listas nacionais e institucionais de medicamentos essenciais para apoiar a aquisição e fornecimento de medicamentos no setor público, esquemas de reembolso de medicamentos, doações de medicamentos e produção local de medicamentos.

A seleção do Comitê de Especialistas acontece com base em seus conhecimentos e experiência profissional, ao mesmo tempo em que garante um equilíbrio geográfico e de gênero equitativo, a fim de fornecer representação e experiência prática de todas as regiões do mundo e em todos os cenários de todos os níveis de renda, esclareceu a Fiocruz.

Margareth Dalcolmo explicou, por sua vez, que esse grupo tem a responsabilidade de se reunir para aprovar as submissões de fármacos ou produtos para serem incorporados à lista da OMS. “São pessoas de muita qualificação e me sinto extremamente honrada com o convite para mais um mandato”, afirmou a pesquisadora brasileira.

Fonte: Agência Brasil