Cotidiano

Covid-19: Museu Sacaca reabre em dias alternados, medida visa minimizar riscos de contaminação pelo novo coronavírus e influenza





O retorno gradual das atividades tem duração de 15 dias, com o intuito de evitar a propagação da covid-19 e da influenza.

A partir desta quarta-feira, 2, o Museu Sacaca estará aberto para visitações apenas nas segundas, quartas e sextas, mantendo o horário de funcionamento das 9h às 17h. O museu suspendeu as atividades no período de 18 de janeiro a 1 de fevereiro, após servidores testarem positivo para a covid-19 e apresentarem sintomas gripais.

O retorno gradual das atividades tem duração de quinze dias, com o intuito de evitar a propagação da covid e influenza. Essa medida de dias alternados será mantida até 17 de fevereiro.

Para a segurança dos visitantes e funcionários, o museu redobrou as medidas de segurança de combate a covid19 e influenza, com limite máximo de 150 pessoas por horário na área externa e no auditório poderá receber somente a capacidade de 50% do público.

Para quem deseja conhecer o local, é obrigatório o uso de máscaras e distanciamento social, a instituição também disponibiliza álcool em gel em vários pontos estratégicos.

De acordo com a diretora do Museu Sacaca, Eliane Cavalcante, as mudanças ocorreram após vários colaboradores adoecerem ao mesmo tempo.

“Devido à preocupação com a segurança de nossos visitantes e funcionários adotamos a medida de funcionar em dias alternados. Vale ressaltar que o museu possui uma área externa muito ampla, que oferece todo conforto para o público, além do auditório, que continuará funcionando normalmente para eventos, com agendamentos”, reforça a diretora.

Após o período de 15 dias, será feita uma avaliação técnica dos gestores, para decidir se o museu retornará para os dias normais de funcionamento.

 

Confira outras notícias 

- PPI: Recria de camarão em Mazagão é incentivada com recursos para aumento da produção

Por: Weverton Façanha .

O Governo do Amapá iniciou o atendimento aos beneficiados dos projetos de recria de camarão regional, através do Programa de Produção Integrada de Alimentos (PPI). Nesta modalidade, o investimento é de mais de R$ 1,2 milhões, atendendo a quatro associações e 80 famílias, com o repasse de kits para pesca e armazenamento do camarão.

Os primeiros a receber o material foram os associados da comunidade de Vila Maratana, região ribeirinha do município de Mazagão. Na localidade, 20 famílias estão sendo contempladas pelo PPI, com investimento em aquisição de materiais no valor de mais de R$ 290 mil.

"Neste primeiro momento, estamos repassando para uma associação e beneficiando mais de 20 famílias. Nos próximos dias, vamos atender às demais, que agora poderão iniciar o processo de recria de camarão e com isso, terão uma renda", destacou o gestor da SDR, Janner Gazel.

Kits

O material que começou a ser entregue é composto de motor de popa, malhadeiras, caixa térmica, freezer, mapati (peças para pesca do camarão), balança, gaiola para recria e canoa.

Todos os equipamentos foram adquiridos no mercado local, para fomentar a economia do segmento, principalmente com ênfase para aquisição das canoas, que foram construídas com mão-de-obra de moradores das localidades atendidas pelo PPI.

"Esse programa é muito importante e vai ajudar muito, pois vários de nossos associados não têm esses materiais. Agora teremos a chance de aumentar e iniciar [a produção] e outros terão a oportunidade de aumentar suas vendas de camarão. Estou feliz e posso dizer que foi uma luta e muitos não acreditavam, mas com esforço chegou nosso material", frisou o presidente da Associação de Moradores Agroextrativistas do Rio Ajuruxi (Amaeju), Jesus das Neves.

A entrega dos kits contou com a participação do deputado estadual, Jesus Pontes e da equipe técnica da SDR.

PPI 2021/2022

O PPI é coordenador pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Em 2021, o programa alcançou 1.290 produtores de 64 entidades agrícolas, em 13 municípios, totalizando R$ 11 milhões para a agricultura familiar, que é parte dos R$55 milhões destinados ao setor econômico nos últimos 18 meses.

 

- Amapá Jovem: transformando a história da juventude amapaense

Durante o lançamento do edital para o processo seletivo de monitoria, que ocorreu na última segunda-feira, 31, no Palácio do Setentrião, coordenadores e monitores de diferentes níveis estiveram na solenidade para incentivar os novos candidatos a investir em uma nova etapa dentro do programa.

Também foi um momento para relembrar todas as conquistas que esses jovens conseguiram com a ajuda do programa. Conheça alguns desses personagens que tiveram vidas transformadas pelo Amapá Jovem.

Em meio a pandemia, o desemprego foi um vilão que assolou os jovens. Bruno de Matos, de 27 anos, atualmente monitor nível IV, relatou que foi vítima dessa realidade. Antes de entrar no programa, não tinha renda fixa e por um tempo trabalhou como designer e editor de vídeos para conseguir se sustentar.

O talento de Bruno foi notado durante o Projeto de Aprendizagem Profissional que ajuda na descoberta das habilidades dos bolsistas.

De bolsista a servidor da Secretaria Extraordinária de Políticas para a Juventude (Sejuv), esse foi o caminho feito por Jhony William Souza, 26. Entrou no programa no ano de 2017 com dedicação nas atividades nos pólos.

O comprometimento chamou a atenção do secretário da Sejuv, Pedro Filé, que fez o convite para compor a gestão. Iniciou sendo o responsável pela área de Tecnologia da Informação, em 2020, e hoje é um dos coordenadores estaduais do programa.

“Sou uma pessoa que sempre fui em busca dos meus sonhos, e o PAJ é um grande incentivador disso. Foi aqui que eu tive a oportunidade de exercer a profissão que eu escolhi e conhecer novas áreas de atuação”, relata o coordenador.

O programa, além de ampliar os caminhos profissionais, também é um fator importante na vida financeira dos beneficiários. Ledilma Moraes, 27, foi inspirada a se tornar monitora pelo desejo de colaborar nas atividades no polo do distrito de Anauerapucu e pela bolsa. O valor de 400 reais é utilizado para pagar o aluguel da casa onde mora com os quatro filhos.

“É um valor a mais que recebemos e que se tornou uma ajuda fixa. Consigo sustentar meus filhos e colaborar com as despesas da casa. Eu planejo continuar crescendo e me dedicando ao meu polo para que outros bolsistas tenham a mesma ajuda que eu”, contou Ledilma.

Karina Castelo, 32, é formada em Educação Física. Realizou o sonho de fazer a pós graduação em Educação Especial e Inclusiva, graças a bolsa que recebia do programa quando era monitora nível I. Hoje, Karina é coordenadora do Amapá Jovem no município de Santana e aplica os conhecimentos da graduação com os monitores.

“Era um momento delicado, eu queria entrar em uma faculdade, mas não podia. Foi quando vi o anúncio do processo seletivo em 2018 e decidi tentar. Hoje eu estou formada e aplicando tudo o que aprendi. Dentro do programa pretendo desenvolver projetos relacionados a inclusão”, esclarece a coordenadora.

Com os olhos brilhantes de contentamento, Dulliane Rodrigues, monitora nível II do programa, conta que todos os dias é inspirada a se doar mais nas atividades. Que trabalhar com a juventude promoveu uma evolução não apenas profissional, mas também pessoal.

“Fazer parte da monitoria é muito importante, porque eu cuido dos meus bolsistas e do pólo que faço parte. Nós nos ajudamos e estamos aqui para colaborar e defender o crescimento desse programa”, comenta Dulliane.

A bolsista Joana Dark Santos, 17 anos, não esconde a felicidade em saber que agora pode participar do processo seletivo para monitor. Esse é um desejo que surgiu pelo carinho e atenção que recebe no pólo que faz parte, em Santana.

“Nossos monitores podem até não perceber, mas a forma como eles se comunicam com a gente é muito especial. Eu me sinto segura sabendo que existem pessoas para nos incentivar”, diz a estudante.

 

- Amapá Jovem: processo seletivo de monitores começou nesta quarta-feira, 2.

Por: Cláudio Gabriel .Colaboradores: Jamylle Nogueira 

Bolsistas interessados em participar do processo seletivo de monitoria do Programa Amapá Jovem, já podem realizar sua inscrição pelo site: http://inscricao.amapajovem.ap.gov.br, a partir desta quarta-feira, 2.

Para participar da seleção é necessário ser bolsista ativo do Amapá Jovem, com pelo menos um pagamento ativo nos últimos 6 meses, na faixa etária de 16 a 29 anos.

As inscrições encerram na próxima sexta-feira, 4. Os aprovados vão receber auxílio com valores que variam de R$ 400 a R$ 1,2 mil, de acordo com o nível.

Bolsistas só podem participar do programa a partir do nível 1. Da 7º chamada, até a 1º, qualquer um que tenha recebido pagamento nos últimos seis meses.

“É muito importante ler o edital da monitoria. Depois que ler o edital da monitoria, se atentar aos prazos que estão no portal. Não pode errar na inscrição, porque se errar não é possível editar, e com isso poderá ficar de fora”, ressaltou o secretário Extraordinário de Políticas para Juventude, Pedro Filé.

 

- “Afap foi a porta que eu precisava para as coisas darem certo no meu negócio”, diz empreendedor

O empreendedor Francinei Albuquerque precisava de uma oportunidade para pôr suas ideias em prática e abrir seu próprio negócio. Ele encontrou na Agência de Fomento do Amapá (Afap) a parceria necessária para financiar sua primeira máquina a laser.

“Eu indico a Afap para todo mundo que quer começar a empreender. A Afap foi a porta que eu precisava para as coisas darem certo na minha vida e no meu negócio. Eu precisava ter acesso ao crédito que eu não tinha e foi na Afap que eu consegui a mudança da minha vida, da minha história, porque foi lá que eu consegui financiar a primeira máquina, agora a segunda”, destaca Francinei Albuquerque.

A Afap é a agência financeira do Governo do Estado, que oportuniza aos pequenos empreendedores o acesso ao crédito de maneira orientada e com as melhores condições de mercado. Assim, a agência busca garantir a sustentabilidade dos empreendimentos locais. Albuquerque teve acesso ao crédito que precisava e, assim, conseguiu iniciar seu negócio.

Francinei tem 38 anos, é casado e sua esposa Eunice Albuquerque o apoia em seus projetos. Ele tem uma verdadeira história de superação e inspiração. Em 2019, quando começou a operar com a sua primeira máquina a laser, recebeu uma encomenda no valor de R$ 16 mil. Era a sua primeira encomenda. Foi quando ele teve certeza que estava no caminho certo, que precisava acreditar nas suas ideias e perseguir seus sonhos.

“No dia que chegou a minha primeira carga de acrílico eu recebi minha primeira encomenda, R$ 16 mil. Aí eu senti a convicção de Deus dizendo que era isso que ele tinha pra mim”, afirma o empreendedor.

Em 2020, quando viu que a crise do novo coronavírus poderia tomar proporções mundiais, Francinei se antecipou e foi estudar o que os países da Ásia e da Europa estavam fazendo para se proteger do vírus. Observou o mercado e agiu. Fez uma encomenda de R$ 50 mil de acrílico já pensando nas barreiras e máscaras de proteção facial que todo o comércio e locais de saúde, no mínimo, iriam utilizar. No início de 2020, ninguém imaginava o tamanho da crise sanitária que o Brasil e o mundo enfrentariam.

“Não é insensibilidade, mas é enxergar oportunidade até mesmo diante do caos e saber que a gente poderia colaborar de alguma forma. O empreendedor deve olhar a oportunidade. Eu conheço pessoas do meu setor que fecharam na pandemia. Pessoas que estavam demitindo e eu estava contratando”, analisa Francinei Albuquerque.

Francinei começou a desenhar um protótipo de protetor facial antes mesmo do primeiro fechamento sanitário no Brasil. Quando o Governo do Amapá decretou fechamento, ele já estava com seu protetor pronto e apto para comercialização.

“Eu fico feliz de ter conseguido enxergar aquele momento de dor, perceber que a população ia precisar daquilo e que eu poderia ser um solucionador de uma dor que era coletiva”, pontua o financiado.

Foi neste ano que seu negócio prosperou e movimentou mais de meio milhão de reais com a venda de barreiras de acrílico, máscaras faciais, totem de álcool em gel e protetor facial.

Em 2021, o empresário financiou com a Afap sua segunda máquina a laser. Seu objetivo é ser o melhor do ramo no estado e para isso ele trabalha e estuda incansavelmente. Agora em 2022 ele deseja ampliar seu mercado para alcançar os “tubarões”, fazendo uma referência ao livro “O oceano azul” de W. Chan Kim e Renée Mauborgne, que fala sobre mercado e concorrência.

Quando perguntado sobre o que o empreendedor precisa ter para obter sucesso em sua empreitada, Francinei fez uma pausa e revelou emocionado, seu passado de privações e rebeldia. Ele chegou a ser preso por ter coragem de roubar aquilo que desejava na juventude e foi então que ele percebeu que para mudar de vida ele deveria ter coragem também. Em 1999, após um encontro pessoal com Deus dentro da cadeia, ele decidiu concluir seus estudos, fazer faculdade e vencer na vida.

“Eu sei que 100% do que eu conquistei até aqui tem a ver com a minha coragem. Então quando eu te falei da minha história lá atrás, é que quando eu vivia aquela vida eu tinha muita coragem para fazer o que era ruim e quando houve essa conversão da minha história, eu entendi que a mesma coragem de fazer eu tenho, só que agora eu uso para fazer o que é bom, o que é certo. A coragem de dizer eu vou conseguir, eu vou fazer e ninguém vai me dizer o contrário”, enfatiza Albuquerque, que é formado em Tecnologia da Informação.

A frase lema do empreendedor de designer criativo é “não permita que o medo de empreender seja maior que a coragem de crescer” e ele a segue, mesmo que muitos duvidem de suas ideias.

“Alguns amigos falam que sou doido e eu entendi que quando um empreendedor consegue chegar nesse nível de ser interpretado como doido é a melhor forma de saber que ele está fazendo a coisa certa, porque o normal é ser mediano e quando você sai dessa curva as pessoas ficam desconfiando das nossas ideias”, conclui Francinei.

A empresa de Albuquerque se chama Think Designer Criativo e fica localizada na Av. José Mauro São do Nascimento, 401, Muca, Macapá – AP.

Serviço
A Agência de Fomento do Amapá funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h e está localizada da Rua Cândido Mendes, 1111, Centro, Macapá – AP.

 

- Governo do Amapá implanta cirurgias ortopédicas no Hospital Estadual de Santana

Por: Claudia Cavalcanti 

O Hospital Estadual de Santana (HES) passou a ofertar cirurgias ortopédicas de urgência e emergência, além de eletivas, para pacientes adultos e pediátricos atendidos na unidade. O novo serviço foi ativado na terça-feira (1º).

A partir de agora, serão feitas cirurgias de ortopédicas de baixa e média complexidade como estabilização de fraturas das extremidades, fêmur, membros superiores. Para dar suporte aos atendimentos, foi inaugurada a sala de gesso hospitalar, onde o paciente recebe os primeiros atendimentos e são realizados pequenos procedimentos, como a imobilização do membro fraturado.

O ortopedista Rodolfo Amoêdo explicou que, inicialmente, serão realizadas de 4 a 5 cirurgias por semana para realizar o dimensionamento da demanda e expandir o serviço.

“É uma realização poder ofertar um atendimento de qualidade para a população que nos procura. A rapidez no atendimento ortopédico é essencial para garantir a prevenção de mais lesões para o paciente e é isso que estamos buscando”, afirmou o médico.

A ativação do serviço irá ajudar a diminuir a demanda ortopédica do Hospital de Emergência (HE), em Macapá – a principal referência em atendimentos ortopédicos emergenciais cirúrgicos.

Os atendimentos de alta complexidade, como cirurgias de coluna ou que exijam colocação de prótese, serão encaminhados para o Hospital de Clínicas Alberto Lima (Hcal).

Fonte: Portal Governo do Amapá