Política

Funcionários públicos fazem paralisação para cobrar reajuste





Funcionários públicos federais prometem fazer uma paralisação nesta 5ª feira (27.jan.2022) para cobrar reajuste salarial do governo de Jair Bolsonaro (PL). Além disso, haverá uma assembleia virtual, com a definição dos próximos passos do movimento, que pode culminar em uma greve.

Este é o 2º dia de mobilização por reajuste salarial dos funcionários públicos federais. No último dia 18, o Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) e o Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) promoveram protestos na frente do Banco Central e do Ministério da Economia.

Desta vez, a paralisação não será acompanhada por protestos presenciais. O ato será virtual, das 10h às 16h30. Além de sindicalistas, o ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cezar Britto, e o consultor legislativo de orçamento, Luiz Alberto dos Santos, participarão da plenária.

O objetivo é esclarecer dúvidas sobre os aspectos orçamentários e jurídicos do reajuste salarial dos funcionários públicos. Os trabalhadores do governo pedem um reajuste de 19,99% –o equivalente ao aumento da inflação nos 3 primeiros anos do governo Bolsonaro.

O Ministério da Economia calcula que cada 1 ponto percentual de reajuste salarial custa R$ 3 bilhões por ano. No entanto, o governo reservou apenas R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2022 para dar aumento aos policiais federais.

Greve

Para cobrar que o reajuste não se limite aos policiais federais, funcionários públicos ameaçam fazer uma greve. Segundo o Fonacate, a agenda de mobilização das próximas semanas será colocada em votação no ato virtual desta 5ª feira (27.jan). A proposta é fazer mais protestos em fevereiro e dar início à greve em março:

  • 2 de fevereiro: paralisação e protesto na Praça dos Três Poderes;
  • 9 de fevereiro: paralisação e protesto no Banco Central;
  • 9 de março: indicativo de greve.


Confira outras notícias 

- TSE divulga tempo de propaganda dos partidos no 1º semestre

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou o tempo de propaganda de cada partido político no 1º semestre de 2022. Ao todo, as 23 siglas dividirão 305 minutos de aparição gratuita em rádios e emissoras de TV do país. Eis a íntegra(69 KB) da portaria publicada na 3ª feira (25.jan.2022).

As legendas com mais tempo são DEM, MDB, PDT, PL, PP, PSB, PSD, PSDB, PSL, PT e Republicanos. Cada uma terá 20 minutos de propaganda, que deverão ser usados até junho, em até 40 inserções.

O tempo foi distribuído de acordo com o desempenho de cada partido nas eleições de 2018. Não foram consideradas mudanças de legendas. Cassações e fusões realizadas depois das últimas eleições federais foram consideradas no cálculo.

As siglas que elegeram mais de 20 deputados federais terão direito a 20 minutos semestrais para inserções de 30 segundos nas redes nacionais e estaduais.

Os partidos que elegeram de 10 a 20 deputados federais terão direito a 10 minutos. Já as bancadas compostas por até 9 deputados federais terão 5 minutos.

Leia como ficou a distribuição de tempo:

De acordo com o TSE, “as transmissões vão ocorrer em bloco, tanto em rede nacional quanto estadual, por meio de inserções de 30 segundos, no intervalo da programação normal das emissoras”.

É permitida a veiculação de, no máximo, três inserções nas duas primeiras horas e de até quatro na última hora de exibição. Poderão ser reproduzidas até dez inserções de 30 segundos por dia para cada rede. É vedada, entretanto, a divulgação de inserções sequenciais, devendo ser observado o intervalo mínimo de 10 minutos entre cada uma delas”, explicou a Corte em um comunicadoanterior.

As propagandas serão veiculadas às terças, quintas e sábados em rede nacional. Nos Estados, sairão às segundas, quartas e sextas-feiras.

A portaria não define diretrizes para a propaganda eleitoral.

 

Fonte: Poder360