Política

Bolsonaro decreta luto oficial no país pela morte de Olavo de Carvalho





Escritor bolsonarista morreu na noite de segunda-feira (24/1) nos Estados Unidos. Na manhã de hoje, chefe do Executivo lamentou a perda de seu guru, afirmando que escritor era um "farol para milhões de brasileiros"

O presidente Jair Bolsonaro (PL) decretou na tarde desta terça-feira (25/1) luto oficial de um dia pelo falecimento do escritor, Olavo Luiz Pimentel de Carvalho, 74 anos. O texto foi publicado na edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

"É declarado luto oficial em todo o País, por um dia, contado da data de publicação deste Decreto, em sinal de pesar pelo falecimento do Professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho", versa um trecho do documento.

Bolsonaro também anunciou o decreto em suas redes sociais.

Pela manhã, o chefe do Executivo lamentou a morte de seu guru, afirmando que o mesmo era um "farol para milhões de brasileiros".

"Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do nosso país, o Filósofo e Professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre. Que Deus o receba na sua infinita bondade e misericórdia, bem como conforte sua família", escreveu.

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) também lamentou o falecimento de Carvalho. O general elogiou o guru bolsonarista, afirmando que sua partida “deixa uma lacuna no pensamento brasileiro”. Parlamentares também se solidarizaram.

Já o perfil da Câmara dos Deputados no Twitter se desculpou por 'curtir' uma publicação da página intitulada "Morte" que traz a foto de uma caveira no perfil, ironizando o falecimento do escritor que estava internado em um hospital nos Estados Unidos.

A publicação curtida pelo perfil da Câmara dizia: "Olavo de Carvalho. Check". Minutos depois, a equipe de Comunicação da Casa caracterizou o deslize como um "erro administrativo".

O Palácio do Planalto, que não comentou a morte recente da cantora Elza Soares, 91 anos, conhecida mundialmente, a exemplo de Bolsonaro, abriu exceção e publicou uma nota oficial lamentando a perda do escritor, assinada pelo governo federal, Secretaria Especial da Cultura e Secretaria Especial de Comunicação Social, apontando que o professor teve "contribuição inestimável ao pensamento filosófico e ao conhecimento universal".

Fonte: Correio Braziliense