Cotidiano

Brasil recebe segunda remessa de vacina pediátrica da Pfizer





O Ministério da Saúde confirmou que uma segunda remessa de vacinas pediátricas contra covid-19 chegou hoje (16) ao aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Desta vez, foram recebidas 1,2 milhão de doses da Pfizer, a única autorizada até agora pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa) para aplicação em crianças entre 5 e 11 anos.

De acordo com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, a remessa mais recente estava prevista para chegar ao país apenas em 20 de janeiro, mas foi antecipada. No próximo dia 27, está prevista a chegada de mais 1,8 milhão de doses.
A primeira remessa de doses da vacina foi descarregada na madrugada da última quinta-feira (13), também em Viracopos. No dia seguinte, o estado de São Paulo aplicou a primeira vacina pediátrica contra covid-19 da Pfizer em uma criança.

“Para a imunização desse público [entre 5 e 11 anos] será necessária a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, haverá dispensa do termo por escrito. A orientação da pasta é que os pais ou responsáveis procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”, disse o Ministério da Saúde.

 

Confira outras notícias 

- Covax chega à marca de 1 bilhão de vacinas contra Covid-19 entregues

Meta inicial do programa era distribuir 2 bilhões de doses até o fim de 2021

O programa global de compartilhamento de vacinas da Organização Mundial da Saúde, Covax, chegou à marca de 1 bilhão de doses de vacinas contra a Covid-19 entregues; A informação foi divulgada pela Gavi (Aliança Mundial para Vacinas e Imunização).

Vacinas para os países mais pobres têm sido muito limitadas, já que as nações mais ricas garantiram a maioria das doses inicialmente disponíveis a partir de dezembro de 2020.

Mas no último trimestre as remessas aumentaram exponencialmente, permitindo que a Covax atingisse a marca, enviado doses para 144 países, disse a Gavi, que lidera o programa ao lado da OMS.

O Covax foi lançado em 2020 com o objetivo de entregar 2 bilhões de doses até o final de 2021, mas foi prejudicado pelo acúmulo inicial de doses dos países mais ricos, restrições à exportação e mudanças frequentes dentro de sua organização.

A mudança de estratégia levou a atrasos, pois os doadores muitas vezes solicitaram o envio de doses para os países selecionados por eles.

Apesar do recente aumento nas entregas, a desigualdade nas vacinas permanece alta. Os dados mais recentes da OMS mostram que 67% da população das nações mais ricas foram totalmente vacinadas, em comparação com apenas 5% das nações mais pobres. Mais de 40% da população mundial ainda não recebeu a primeira dose.

A Gavi, uma aliança de vacinas que co-gerencia a COVAX, está buscando mais fundos para atingir a meta da OMS de vacinar 70% da população dos países mais pobres até julho.

 

- Áustria torna vacinação obrigatória a partir de fevereiro

A Áustria vai ser o primeiro país da Europa a tornar a vacinação contra a covid-19 obrigatória para adultos. O chanceler austríaco disse que será aplicada multa pesada a quem não cumprir a determinação.

"Conforme planejado, vamos tornar a vacinação obrigatória no início de fevereiro", disse, em entrevista coletiva, o conservador Karl Nehammer, que chefia o governo austríaco em coligação com os verdes.

Durante toda a semana, o tema gerou debates acalorados, quer no Parlamento, quer na sociedade.

A medida divide profundamente a sociedade austríaca, no momento em que altura em que 71,5% da população elegível tem o ciclo de vacinação completo, um número baixo se comparado com o de outros países europeus.

Nesse sábado (15), 27 mil pessoas manifestaram-se contra a medida em Viena, a capital, acusando o governo de desrespeitar as liberdades individuais.

"É um projeto sensível", mas "de acordo com a Constituição", afirmou o chanceler.

O projeto de lei deverá ser aprovado quinta-feira (20) pelo Parlamento, onde conservadores e verdes têm larga maioria e, para essa medida, contam ainda com os líderes dos partidos social-democrata e liberal. Só a extrema-direita é contra.

Karl Nehammer adiantou que haverá "uma fase de adaptação" até meados de março e, a partir daí, controle e aplicação de multa aos não vacinados.

Há exceções para grávidas e os que não podem ser vacinados por razões médicas.

Fonte: Agência Brasil - CNN Brasil