Cotidiano

Brasil volta a se aproximar de 100 mil casos diários de Covid-19





Com mais de 97 mil casos registrados em 24h, país registra média móvel de 61.141 casos, segundo Conass

O Brasil registrou 174 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com dados Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) atualizados às 18h desta quinta-feira (13).

O país também detectou mais 97.989 novos casos da doença.

O Conass informa que a média móvel de casos (considerando os últimos sete dias) está em 61.141. Já a média móvel de mortes é de 124.

Com isso, o Brasil atinge 620.545 mortes por Covid-19 e 22.814.917 casos da doença.

 

Confira outras notícias 

- Ministério da Saúde envia solicitação à Anvisa para autoteste de Covid-19

Público alvo é qualquer indivíduo, sintomáco ou assintomáco, independentemente de seu estado vacinal ou idade

O Ministério da Saúde enviou, nesta quinta-feira (13), uma solicitação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para autorização do uso de autoteste para Covid-19.

O público alvo é qualquer indivíduo, sintomático ou assintomático, independentemente de seu estado vacinal ou idade, que tenha interesse em realizar a autotestagem.

Caso o resultado seja positivo, a pasta orienta que o farmacêutico que comercialize o teste recomende o auto-isolamento imediatamente e a avaliação das pessoas que habitam junto do infectado para que elas também sejam testadas ou isoladas.

A pessoa ainda deve procurar uma unidade de saúde para que um profissional realize a confirmação do diagnóstico, faça a notificação às autoridades e receba as orientações necessárias.

De acordo com as regras vigentes da Anvisa, o registro de autoteste de doenças infectocontagiosas de notificação compulsória, como a Covid-19, só podem ser feitos caso haja uma política de saúde pública e estratégia de ação estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Atualmente, são permitidos no país autotestes de diabetes, de HIV e de gravidez.

A agência explica que a utilização de autotestes como medida de saúde pública deve considerar diversos aspectos, incluindo a orientação quanto ao uso dos exames pela população, medidas de segurança, a observação de limitações, advertências, cuidados quanto ao armazenamento, condições ambientais do local que será utilizado e intervalo de leitura.

“Deve-se levar em consideração também o impacto relacionado a possíveis erros de execução de ensaios, que, além de repercutir na qualidade de vida dos usuários, podem afetar os programas de saúde pública”, informou a Anvisa em nota.

 

- Queiroga anuncia 30 mi de vacinas infantis, mas volta atrás

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta 5ª feira (13.jan.2022) que o Brasil receberá 30 milhões de doses de vacinas infantis contra a covid-19 até março. Mas depois negou ter divulgado a informação. A previsão inicial é que o Brasil receba 20 milhões de doses no 1º trimestre do ano.

Até o fim de março, teremos 30 milhões de doses da vacina para imunização de crianças de 5 a 11 anos”, escreveu Queiroga em seu perfil no Twitter às 14h. Duas horas depois, às 16h, o ministro negou a informação. “Não anunciei”, disse ao ser questionado por jornalistas na sede do Ministério da Saúde, em Brasília.

A Pfizer ainda precisa confirmar a entrega das novas doses, segundo afirmou ao Poder360 a secretária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite.

Estão avaliando, mas sinalizaram que poderão [entregar]”, disse a secretária. A nova quantidade ainda não foi fechada porque é necessária confirmação da Pfizer.

O ministro já havia falado na possibilidade das 10 milhões de doses extras mais cedo. “Há possibilidade de reforçarmos nosso calendário até março com mais 10 milhões de doses”, disse pela manhã. Participava de um evento para receber as primeiras vacinas pediátricas entregues ao Brasil.

A vacinação de crianças deve começar nos próximos dias. A Pfizer entregou as primeiras doses pediátricas ao país nesta madrugada. A previsão é que sejam distribuídas aos Estados na noite desta 5ª (13.jan).

O Brasil já iria receber 20 milhões de doses pediátricas da Pfizer até março. É o suficiente para vacinar com duas injeções cerca de 10 milhões de crianças. Com a nova leva, se confirmada, poderá imunizar mais 5 milhões.

O Brasil tem 20,5 milhões de pessoas de 5 a 11 anos, segundo cálculo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Precisa de 41 milhões de doses para vacinar com 2 aplicações todas as crianças. O intervalo entre cada injeção é de 8 semanas.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a aplicação da vacina da Pfizer na faixa etária em dezembro. É o único imunizante que pode ser usado no grupo até o momento.

A agência também está analisando pedido para que a CoronaVac seja liberada na faixa etária de 3 a 17 anos. A Anvisa disse nesta 5ª feira (13.jan) que está “próxima da decisão final”. Mas ainda não há data para votar essa solicitação.

Fonte: CNN Brasil - Poder360