Política

Randolfe protocola requerimento para nova CPI da Covid





O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protolocou nesta 3ª feira (11.jan.2021) um requerimento pedindo a instalação de uma nova CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado. O objetivo é investigar as ações do governo federal a partir de novembro de 2021, após o fim da 1ª CPI.

Pelas redes sociais, Randolfe detalhou que a comissão focará nos seguintes temas:

  • vacinação infantil;
  • insuficiência de provisão para doses de reforço;
  • ataques aos servidores da Anvisa;
  • insuficiência da política de testagem;
  • apagão de dados no Ministério da Saúde.

“Não iremos assistir de braços cruzados a continuação da tragédia brasileira! Se a PGR não cumpre seu papel, o Senado vai cumprir. Não iremos ficar calados diante do aumento de casos de COVID-19, da disseminação da ômicron e a sabotagem da vacinação das crianças”, escreveu Randolfe.

Randolfe atuou como vice-presidente da CPI da Covid, que terminou em outubro do ano passado, com a aprovação do relatório que pediu o indiciamento de 78 pessoas e 2 empresas. 

Eis a publicação do congressista:

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da 1ª CPI, também foi às redes sociais dizer que apoia um novo colegiado. “Há fatos novos e determinados: boicote à vacinação infantil, apagão de dados no MS, tocado por um sabujo, além da explosão de casos. Bolsonaro é um delinquente reincidente. O Congresso está omisso diante do resgate do genocídio. Eles só respeitam CPI.”

CPI da Covid

Em fevereiro do ano passado, foi Randolfe Rodrigues quem protocolou o requerimento que resultou na CPI da Covid no Senado. Apesar de também investigar o uso de recursos da União transferidos para Estados e municípios, o colegiado focou na conduta do governo durante a pandemia.

A instalação da CPI foi determinada em 8 de abril pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso –que concedeu liminar (decisão provisória) em ação movida pelos senadores Alessandro Vieira e Jorge Kajuru. Eis a íntegra da decisão (204 KB).

Dias depois, em 14 de abril, o plenário da Corte chancelou sua decisão, por 10 votos a 1. O único que não acompanhou o relator foi o ministro Marco Aurélio Mello.

Fonte: Poder360