Uma nova variante do coronavírus, chamada de “deltacron”, foi identificada no Chipre. A cepa combina caraterísticas das variantes delta e ômicron e foi relatada por Leondios Kostrikis, professor de ciências biológicas da Universidade do Chipre e chefe do Laboratório de Biotecnologia e Virologia Molecular.
Ao menos 25 casos de infecção pelo vírus já foram identificados. “Veremos no futuro se esta cepa é mais patológica ou contagiosa ou se vai prevalecer” contra as duas cepas dominantes, delta e ômicron, disse Kostrikis em entrevista à Sigma TV.
Kostrikis, no entanto, disse ser provável que a nova cepa seja eclipsada pela ômicron. Segundo a plataforma Our World in Data, mantida por pesquisadores da Universidade de Oxford, atualmente a variante ômicron responde por 95% das sequências genéticas analisadas globalmente, enquanto a delta responde por 4%.
As sequências dos 25 casos de deltacron foram enviadas em 7 de janeiro ao Gisaid, banco de dados internacional que rastreia as alterações no vírus.
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A redução no número de espectadores foi confirmada pela organização à AFP. Até lá, vale a regra anterior: 50% da capacidade do estádio. A nova medida vale até 23 de janeiro, mas pode ser prorrogada dependendo da situação epidemiológica do país.
Assim como muitos países, a Itália viu o número de novos casos diários aumentar desde que a ômicron foi detectada, no fim de novembro. A média móvel de 7 dias passou de 12,719 em 1º de dezembro para 144,908 no sábado (8.jan), segundo o Our World in Data.
Diante do aumento de casos, o governo italiano determinou na 4ª feira (5.jan.2022) vacinação obrigatória para todas as pessoas acima dos 50 anos.
O comprovante de vacinação será exigido para trabalhadores públicos e privados a partir de 15 de fevereiro.
“O texto visa ‘desacelerar’ a curva de crescimento das infecções relacionadas à pandemia e dar maior proteção às categorias mais expostas e com maior risco de hospitalização”, diz o governo em comunicado.
A obrigatoriedade da vacina também foi estendida para todo o pessoal universitário, independentemente da idade. A medida segue as mesmas regras estipuladas para o ensino básico e para os profissionais de saúde.
A Itália tem 80,82% com ao menos uma dose de imunizante contra a covid-19 e 74,47% da população com o ciclo vacinal completo.
Fonte: Poder360