Política

Bolsonaro reza pelo Brasil com Michelle e Onyx





O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um culto na igreja Sara Nossa Terra, em Vicente Pires, região administrativa do Distrito Federal. A celebração marcou a abertura do tema anual da igreja, batizado de “O profético ano do resgatador”. 

O chefe do Executivo estava acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e do ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni. A participação no culto não estava programada e só entrou na agenda do presidente à noite.

Bolsonaro fez uma breve fala. Agradeceu pela sua vida e as orações que recebeu no período em que esteve no hospital. Ele ficou internado por 2 dias, com uma obstrução intestinal. Recebeu alta na 4ª feira (5.jan).

“Vivemos numa grande nação, com um povo maravilhoso, e sempre nosso Deus acima de tudo”, disse.

No momento em que Bolsonaro foi anunciado no culto, as pessoas gritaram “mito”. Cerca de 7.000 pessoas estavam presentes, segundo a igreja.

Michelle também falou no culto. “Nós somos gratos pela vida e por nossos intercessores espalhados por todo o mundo. Este Brasil é do nosso senhor Jesus Cristo. Feliz é a nação cujo Deus é o senhor, e o senhor é o Deus da nossa nação”. 

Bolsonaro e a primeira-dama receberam orações em uma prece conduzida pelo bispo Robson Rodovalho, fundador da igreja. O religioso pediu saúde ao presidente e disse que sua presença ali era um desígnio de Deus.

“Refresca sua alma no meio de tanta tempestade, tanta turbulência”, disse. “Que essa nação possa conhecer o Deus verdadeiro, que possa ser abençoada. Pelas decisões, pelas políticas públicas, por tudo aquilo que tanto ansiamos, para que o Brasil continue caminhando, vencendo as tempestades. Nosso país vai brilhar”.

 

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- Exército esclarecerá vacinação da tropa após incômodo de Bolsonaro

Comandante determinou que militares se vacinem, usem máscara e não divulguem fake news. Presidente Jair Bolsonaro está incomodado com as diretrizes

O Comando do Exército prepara uma nota de esclarecimento sobre as diretrizes de combate à pandemia de covid-19. Nesta quinta-feira (6/1), foi divulgado que os militares que retornaram ao trabalho presencial devem ser vacinados, além da proibição de espalhar fake news relacionados ao vírus. A medida teria irritado o presidente Jair Bolsonaro (PL) — que é contra a exigência da vacina.

Em uma reunião na tarde, o ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto, deixou clara a contrariedade com a repercussão do documento assinado pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Os protocolos divergem do posicionamento do presidente Bolsonaro, que sempre se colocou contra a obrigatoriedade da vacinação para os servidores. Desde o ano passado, o governo federal só exige a imunização completa de colaboradores com comorbidades, mas que desejam retornar ao regime presencial. Para os demais, a instrução normativa do Executivo não cita necessidade de imunização.

Apesar do incômodo do Planalto, a diretriz do Exército segue uma portaria de 29 de novembro do Ministério da Defesa. Assinada pelo general Braga Netto para entrar em vigor no dia 3 de janeiro, a portaria, no parágrafo 3, destaca que os servidores e militares da administração central do Ministério da Defesa, com exceção de pessoas com comorbidades e outros casos específicos, “retornarão às atividades presenciais quinze dias após terem se imunizado contra a covid-19".

Segundo o Exército, o objetivo é o retorno pleno de todas as atividades administrativas e operacionais. O comandante afirmou ser necessário avaliar a volta às atividades presenciais dos servidores, desde que respeitado o período de 15 dias após a imunização. “Os casos omissos sobre cobertura vacinal deverão ser submetidos à apreciação do DGP [Departamento-Geral do Pessoal], para adoção de procedimentos específicos”, explicou o documento de Paulo Sérgio Nogueira.

Por lei, as Forças Armadas exigem que seus servidores se vacinem contra febre amarela, tétano e hepatite B.

Fake news

Outro ponto dessa diretriz do Exército que incomodou o Executivo proíbe que os militares divulguem nas redes sociais qualquer informação sobre a pandemia sem antes confirmar a fonte e checar se ela é verdadeira, ou seja, não pode divulgar fake news. O documento diz ainda que os servidores devem orientar os parentes a agirem da mesma forma.

A norma diz que "não deverá haver difusão de mensagens em redes sociais sem confirmação da fonte e da veracidade da informação" e que, "além disso, os militares deverão orientar os seus familiares e outras pessoas que compartilham do seu convívio para que tenham a mesma conduta".

Fonte: Poder360 - Correio Braziliense