Cotidiano

Ministério registra 619,6 mil mortes e 22,38 milhões de casos de covid





O Ministério da Saúde registrou desde o início da pandemia 619.641 mortes em decorrência da covid-19. Nas últimas 24 horas, foram confirmadas 128 novas mortes. Ontem (5), o painel de informações do ministério registrava 619.513 óbitos.

Ainda há 2.830 mortes em investigação, dados que não vêm sendo atualizados nos últimos dias. As mortes em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos posteriores.

As secretarias de Saúde contabilizaram até o momento 22.386.930 pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia. Entre ontem e hoje, os órgãos de saúde confirmaram 35.826 diagnósticos positivos da doença.

Ontem, o total de casos acumulados estava em 22.351.104. Ainda há 140.453 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. Ontem, o número de pessoas infectadas com casos ativos estava em 116.118.

Até esta quinta-feira, 21.626.836 pessoas já se recuperaram da doença.

Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta quinta-feira. A atualização reúne informações sobre casos e mortes enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras o nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (155.311), Rio de Janeiro (69.520), Minas Gerais (56.712), Paraná (40.906) e Rio Grande do Sul (36.473).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.852), Amapá (2.024), Roraima (2.078), Tocantins (3.947) e Sergipe (6.060). Entre ontem e hoje não houve novas mortes no acre, Amapá e Roraima.

Vacinação

Até esta quinta-feira, foram aplicados 331 milhões de doses, sendo 161,5 milhões com a primeira dose e 143,9 milhões com a segunda dose ou dose única. Outros 15,5 milhões já receberam a dose de reforço.

 

Confira outras notícias 

- Testes positivos para a Covid-19 quadruplicam no réveillon

Abrafarma aponta que entre Natal e ano novo número de positivos saltou de 22,3 mil para 94,5 mil; percentual de positivos em relação ao total chegou a 33,3%

A quantidade de resultados positivos para a Covid-19 quadruplicou nas farmácias brasileiras na semana do réveillon em relação ao Natal. O levantamento é da Associação Brasileira de Farmácias (Abrafarma).

Entre 27 de dezembro e 2 de janeiro, 283,7 mil pessoas fizeram o teste rápido, uma alta de 50% em relação a semana anterior. O número de positivos saltou de 22,3 mil para 94,5 mil em uma semana – quatro vezes mais.

O percentual de resultados positivos em relação ao total chegou a 33,3% no réveillon, muito acima dos 11,8% registrados no Natal.

Nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, o indicador atingiu 46% e 49%, respectivamente, na semana do réveillon. Ou seja, praticamente 1 em cada 2 testes de Covid-19 realizados no Rio de Janeiro deu positivo.

A positividade para a doença vinha acelerando desde o início de dezembro. Na média, 17,4% dos testes realizados no mês passado deram positivo, acima dos 9,3% de novembro. No ano passado, o percentual foi de 18,6%.

 

- Contrato com Pfizer prevê vacina para crianças de até 4 anos

O contrato do Ministério da Saúde com a Pfizer para 2022 prevê a entrega de vacinas para a faixa etária de até 4 anos caso o imunizante seja aprovado para crianças dessa idade pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Atualmente, só crianças a partir de 5 anos podem se vacinar com o imunizante. Mas a Pfizer deve pedir a solicitação para uso a partir de 6 meses.

A informação sobre o acordo com a farmacêutica está em documento do Ministério da Saúde enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal) e obtido pelo Poder360.

A peça foi assinada na 4ª feira (5.jan.2022) pelo secretário-executivo de Saúde, Rodrigo Cruz. Ele disse ao Poder360 que todas as vacinas da covid-19 que a Pfizer desenvolver e forem aprovadas pela Anvisa podem ser adquiridas por esse contrato.

O Ministério da Saúde declara não haver previsão para vacinar crianças de zero a 4 anos. “No momento, não há qualquer discussão ou intenção da Pasta”, disse em comunicado a jornalistas. Eis a íntegra (21 KB) do pronunciamento.

No documento, Cruz diz que a pasta afirmou à Pfizer para priorizar as entregas de vacinas para as crianças assim que a farmacêutica tivesse autorização da Anvisa.

“[O Ministério] sinalizou [à Pfizer], que em relação à dispensação de vacinas para imunizar crianças de zero a 4 e de 5 a 11 anos, tão logo a farmacêutica obtivesse autorização da Anvisa para imunização destas faixas etárias, ela deveria priorizar as entregas para atender àqueles públicos”, escreveu o secretário no documento.

O contrato de 2022 prevê a entrega de 100 milhões de doses de vacinas. Há a possibilidade também de adquirir 50 milhões de doses extras.

O Ministério da Saúde já encomendou 20 milhões das doses de 2022 para vacinar crianças de 5 a 11 anos. Elas serão entregues até o final do 1º trimestre.

A pasta liberou na 4ª feira (5.jan.2022) a imunização dessa faixa etária. Mas ainda não há doses pediátricas no Brasil. Só devem chegar na próxima semana.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estima que haja 20,5 milhões de crianças de 5 a 11 anos e 14,6 milhões de zero a 4 anos no Brasil.

Como cada criança precisa receber 2 doses, as vacinas pediátricas encomendadas pelo ministério para o 1º trimestre não são suficientes para vacinar todas as crianças de 5 a 11 anos.

Fonte: Agência Brasil - CNN Brasil - Poder360