Cotidiano

Sem dados de três estados e do DF, Brasil registra 28 mortes por Covid-19 em 24 h





Minas Gerais, Roraima, Rio Grande do Sul e Distrito Federal não notificaram novos casos e óbitos neste domingo (2)

No segundo dia do ano de 2022, o Brasil registrou 28 mortes por Covid-19, de acordo com dados do Conass (Conselho Regional de Secretarias de Saúde), liberados às 18h deste domingo (2).

Além disso, foram registradas 1.721 novas infecções pela doença.

Vale destacar que, segundo o Conass, Minas Gerais, Roraima, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal não notificaram novos casos e óbitos neste domingo.

Desde o início da pandemia, o país já registrou 619.133 óbitos causados por coronavírus, e 22.293.228 infecções.

A média móvel de casos dos últimos sete dias fica em 7.685 e a de mortes no mesmo período está em 98.

 

Confira outras notícias 

- Anvisa normaliza formulário de declaração de saúde de viajantes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou neste domingo (2) que os problemas com confirmação do preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante já foi solucionado e os e-mails de confirmação disparados. Ontem, a Agência tomou conhecimento de falha no servidor de e-mailresponsável por disparar, de forma automática, essas mensagens. A falha foi decorrente de uma pane ocasionada na virada de ano e atingiu uma parte das mensagens eletrônicas.

Segundo a Anvisa, apesar da falha do servidor, o sistema continuou em operação, e os dados dos viajantes foram coletados normalmente. Uma parte significativa dos viajantes apresentou, no embarque, o arquivo eletrônico de preenchimento da DSV, em PDF, que é gerado ao final do preenchimento da declaração e independe de e-mail de confirmação da Anvisa.

No entanto, a fim de não prejudicar uma parte dos viajantes que não receberam o a mensagem eletrônica de confirmação de maneira automática, e com o objetivo de não causar tumulto em data sensível, a Anvisa comunicou a todos os seus pontos de operação em aeroportos que as companhias aéreas fossem orientadas a não impedir o embarque de viajantes que relatassem a dificuldade no recebimento do e-mail da Anvisa. A orientação é válida até este domingo.

 

- Ômicron causa menos danos ao pulmão comparada a outras variantes, diz estudo

Um grupo de pesquisadores americanos e japoneses avaliou 129 camundongos e hamsters infectados com diferentes cepas do coronavírus, incluindo a Ômicron

Um novo estudo analisou a variante do coronavírus Ômicron em camundongos e hamsters sírios e descobriu que as infecções pulmonares, doença clínica e patologia com a B.1.1.529 foram mais leves em comparação com outras variantes do SARS-CoV-2. Os resultados foram publicados na revista Research Square.

Uma equipe de pesquisadores estadunidenses e japoneses avaliou a Ômicron e outras variantes — com diferentes combinações de mutações — em 129 camundongos, em três laboratórios no consórcio da Avaliação de Evolução Viral (SAVE) do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas.

A pesquisa usou tomografia microcomputada para verificar as anormalidades pulmonares nos animais infectados pela cepa Delta (B.1.617.2), identificada inicialmente na Índia e que deixou o mundo em alerta devido a sua alta taxa de transmissibilidade, e compararam com os camundongos infectados pela Ômicron.

As imagens revelaram que os hamsters sírios infectados com a Delta tiveram um quadro de doença mais grave (com sequelas pulmonares e doença grave), enquanto aqueles infectados com a Ômicron tiveram uma classificação de doença substancialmente mais baixa.

Os resultados também mostraram que as cepas que possuíam a mutação N501Y, como a cepa D614G — primeira variante da Covid-19 — ou a Beta (B.1.351), fizeram cerca de 10 a 15% dos camundongos perderem peso

Em contrapartida, com a infecção pela Ômicron, nenhum dos 129 animais perdeu peso.

Os cientistas também avaliaram a carga viral dos hamsters sírios infectados pela Ômicron e por outras variantes.

Eles escreveram que “os camundongos infectados com a WA1 / 2020 N501Y / D614G ou a Beta sustentaram altos níveis de infecção na lavagem nasal, conchas nasais e pulmões. E isso significa que, esse nível de infecção estava previamente associado a evidências de pneumonia leve.

camundongoPulmão infectado pela cepa Delta (esquerda) | Pulmão infectado pela variante Ômicron (direita) / Reprodução / Research Square

Ainda assim, a pesquisa diz que “as infecções e doenças por Ômicron mais graves foram observadas em camundongos que expressam hACE2 — proteína que ajuda o coronavírus a entrar nas células — o que é consistente com os resultados de outras cepas e variantes de SARS-CoV-2”, escreveram.

Os pesquisadores enfatizam que mais pesquisas estão em andamento para determinar a base da atenuação em camundongos e hamsters sírios e para determinar como isso se relaciona com os padrões de infecção por Ômicron B.1.1.529 observados em humanos.

Além disso, eles acreditam que a descoberta pode abrir caminho para novos estudos sobre vacinas contra a Ômicron.

 

 

- Ômicron causa o cancelamento de mais de 3.600 voos em 2022

Mais de 3.600 voos foram cancelados em todo o mundo até este domingo (2.jan.2022), devido ao aumento de casos de coronavírus causados pela variante ômicron. A contagem, feita pelo site de rastreamento FlightAware.com, contabiliza apenas os cancelamentos, os atrasos já somam mais de 6.400.

Dos cancelamentos, 2.100 aconteceram nos EUA, onde a média móvel dos últimos 7 dias indicam 316.277 casos por dia e 1.100 mortes, conforme dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças).

O último relatório de vigilância de variantes do CDC indica que a ômicron é responsável por 58,6% dos casos atuais de covid-19 nos EUA. A delta vem em seguida com 41,1% do total de casos que foram testados geneticamente.

Entre as companhias aéreas com maiores taxas de cancelamento estão a SkyWest e a SouthWest, cada uma com mais de 400 cancelamentos, mostrou o site.

Vários pilotos e funcionários contraíram covid-19 ou estiveram em contato próximo com pessoas infectadas, forçando as empresas a cancelar voos por falta de pessoal.

No fim de semana de Natal, cerca de 7.500 voos foram cancelados por companhias aéreas de todo o mundo.

Fonte: Agência Brasil - CNN Brasil - Poder360