Desde o início de casos de coronavírus no Brasil, em março de 2019, o país atingiu a marca de 619.056 óbitos e mais de 22 milhões infecções pelo SARS-CoV-2.
Nesta sexta-feira (31), último dia do ano, o país registrou 72 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados às 18 horas.
Além disso, foram reportados 10.282 novos casos confirmados da doença.
Mato Grosso e Tocantins não notificaram dados de mortalidade e novas infecções.
A média móvel nos últimos setes dias de infecções ficou em 8.112 casos, já a média de mortes ficou em 95.
Confira outras notícias
- Reino Unido aprova pílula da Pfizer contra covid-19
O Reino Unido aprovou o segundo antiviral contra covid-19 a pílula da Pfizer destinada a adultos com infecção leve a moderada e com alto risco de agravamento da doença.
O Reino Unido age em meio à alta recorde de casos de covid-19, à medida que a variante Ômicron espalha rapidamente.
Com base nos dados, a pílula Paxlovid é mais eficaz quando tomada durante os estágios iniciais da covid-19, disse nesta sexta-feira a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA, na sigla em inglês), recomendando seu uso dentro de cinco dias após os primeiros sintomas.
Neste mês, a Pfizer declarou que a Paxlovid mostrou eficácia de quase 90% na prevenção de hospitalizações e mortes em pacientes de alto risco, e dados laboratoriais recentes sugerem que a droga mantém sua eficácia contra a variante Ômicron.
A MHRA disse ainda que trabalha com a Pfizer, junto com a alemã BioNTech de uma das vacinas líderes contra Covid-19, para monitorar a eficácia do Paxlovid contra a Ômicron.
"Agora temos mais um medicamento antiviral para tratamento de covid-19 que pode ser tomado por via oral em vez de por via intravenosa. Isso significa que pode ser administrado fora de um ambiente hospitalar", disse o chefe do MHRA, June Raine.
O Paxlovid é composto por duas substâncias ativas que vêm na forma de dois comprimidos separados, tomados juntos duas vezes por dia durante cinco dias. O Reino Unido garantiu mais de 2,75 milhões de unidades do medicamento.
Os comprimidos são parte de uma classe de medicamentos chamados inibidores de protease, usados atualmente para tratar HIV e hepatite C, que atuam impedindo a replicação do vírus.
A pílula anti-Covid-19 da rival Merck foi aprovada pelo Reino Unido no mês passado. Mas, de acordo com os testes clínicos, a droga reduziu apenas cerca de 30% as hospitalizações e mortes de pacientes de alto risco.
- Covid: Anvisa recomenda suspensão da temporada de cruzeiros
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou ao Ministério da Saúde a suspensão provisória da temporada de navios de cruzeiro. Segundo comunicado da agência, a medida tem caráter preventivo, até que haja mais dados para avaliação do cenário epidemiológico da pandemia. Leia a íntegra da nota da Anvisa (123 KB).
A recomendação foi enviada na tarde desta 6ª feira (31.dez.2021). O órgão citou o aumento repentino de casos de infecção por covid-19 nas embarcações que operam viagens de cruzeiro na costa brasileira, e a presença da variante ômicron do coronavírus, mais transmissível.
Por enquanto, não há impacto nas viagens de cruzeiros programadas. O Ministério da Saúde precisa se manifestar sobre o cenário epidemiológico. A decisão final cabe ao grupo de ministérios que liberou a volta dos cruzeiros. A autorização consta em portaria conjunta da Casa Civil, Saúde, Infraestrutura e Justiça e Segurança Pública.
Até o momento, 2 navios tiveram suas atividades interrompidas: o Costa Diadema, que estava atracado em Salvador, e o MSC Splendida, que está no porto de Santos. A suspensão se deu depois de investigações epidemiológicas feitas pela agência e autoridades de saúde locais. Não foi divulgado o número atualizado de casos de covid nas embarcações.
A Anvisa afirmou que a autorização para retomada da temporada de cruzeirosfoi tomada em um cenário epidemiológico anterior ao aparecimento da variante ômicron, considerada “de preocupação” pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
“Os dados disponíveis até o momento apontam que a variante Ômicron tem o potencial de se espalhar mais rápido do que outras variantes e que pode contornar parte da proteção imunológica de vacinas e casos anteriores de covid-19”, disse a agência.
A agência declarou haver dificuldades impostas por Estados e municípios diante da necessidade de eventuais desembarques de pessoas diagnosticadas com casos positivos de covid-19 em seus territórios. O desembarque está previsto no planos municipais e estaduais de operacionalização para a retomada de cruzeiros.
“A manifestação da Anvisa foi pautada no princípio da precaução, ao priorizar o impedimento da ocorrência de agravo à saúde pela adoção das medidas necessárias à sua proteção”.
A Anvisa interrompeu nesta 6ª feira (31.dez) os cruzeiros Costa Diadema e MSC Splendida. No 1º foi constatada transmissão comunitária da covid. O navio seguirá estava atracado em Salvador e seguirá para Santos com restrições a bordo e interrupção das atividades não essenciais. Os passageiros deverão cumprir protocolos sanitários e fazer teste antes do desembarque. A agência informou em nota que todos os viajantes serão monitorados depois que voltarem à terra. Os que foram diagnosticados com covid, ficarão em isolamento em hotéis reservados pela operadora do cruzeiro.
Em nota divulgada no começo da tarde de 5ª feira (30.dez), a Anvisa disse que foram confirmados, nas 24 horas anteriores, 68 casos de covid-19: 56 entre tripulantes e 12 entre passageiros. A embarcação tem 1.320 tripulantes e 2.516 passageiros, e partiu de Santos. Passaria por Ilhéus (BA), antes de voltar ao porto paulista.
Já o MSC Splendida está atracado no porto de Santos desde a 4ª feira (29.dez), depois de relatar novos testes positivos de covid-19 a bordo. Um dia depois a Anvisa interrompeu as operações do navio, para fazer uma investigação empidemiológica.
Segundo a agência, o desembarque dos passageiros ocorrerá de acordo com os protocolos sanitários de segurança. Quem tiver diagnóstico de covid deverá continuar o isolamento em terra e será monitorado pelos Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) das cidades de destino.
Os demais passageiros passarão por testes de detecção da covid-19 antes de desembarcar. O transporte desses passageiros ocorrerá em veículos específicos, a cargo da operadora de cruzeiro. “A duração da operação de desembarque está sujeita às necessidades operacionais e deve ser organizada pela empresa.”
Fonte: CNN Brasil - Agência Brasil - Poder360