Cotidiano

Prefeito de Macapá assina ordem de serviço para pavimentação de ruas do Goiabal





Neste pacote serão beneficiadas as ruas Montevidéu, Israel, Nova Aliança e Marrocos. As vias receberão terraplanagem e depois a pavimentação com bloquetes.

Por Narah Pollyne - Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana

O prefeito de Macapá, Dr. Furlan, assinou na tarde desta segunda-feira (27), a ordem de serviço que dá início a obra de pavimentação no bairro Goiabal, na zona oeste da capital. Ao todo, quatro ruas serão beneficiadas.

“Nossa gestão tem buscado cada real que é destinado. Estamos dando o devido valor e destravado emendas que estavam paralisadas. Estivemos aqui no Goiabal algumas vezes durante o ano para ouvir os moradores e agora voltamos com o serviço pronto para ser executado”, destaca o prefeito.

Adilson Balieiro, representante da comunidade, participou da cerimônia e disse que a pavimentação do bairro é uma luta antiga.

“Desde 2006 estamos lutando em prol dessa comunidade, para todos os moradores. E hoje agradecemos pela emenda e pelo trabalho que vai começar. Nosso desejo é que continue, até que todas as ruas estejam asfaltadas”, pontuou.

O trabalho vai trazer mais qualidade de vida, mobilidade e segurança para pedestres e motoristas. Neste pacote serão beneficiadas as ruas Montevidéu, Israel, Nova Aliança e Marrocos, com o total de 1,6 quilômetro. As vias receberão terraplanagem e depois a pavimentação com bloquetes.

A obra será executada pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob), com emenda parlamentar enviada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede) no valor de R$ 1,5 milhão mais contrapartida municipal. 

“Enquanto eu estiver no senado e puder fazer indicações de recursos ao orçamento da União, farei. Quero reafirmar o compromisso que assumi nesta comunidade de destinar novos recursos para que o trabalho não pare. Aqui no bairro também tem recursos alocados de outros colegas, e se trabalharmos juntos, conseguimos executar a pavimentação mais rapidamente”, finalizou o senador.

 

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- ‘As equipes ficaram fortalecidas com o apoio da Prefeitura’, diz capitã de time vencedor do Campeonato Amapaense de Futlama

O esporte movimenta torcidas e jogadores nas manhãs da orla de Macapá. Modalidade ganhou o gosto da população a partir dos anos 1990.

Por Bruno Monteiro - Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer (Comel)Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer (Comel)Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer (Comel)

Às margens do Rio Amazonas, na baixa da maré, a praia de lama escura da orla de Macapá vira campo do futebol dos macapaenses – o futlama. No último domingo (19), os times disputaram as finais do Campeonato Amapense da modalidade, que consagrou as equipes Beta Azul, no masculino, e Água Marinha, no feminino, os campeões.

O futlama virou patrimônio cultural do Amapá através do projeto de lei 2454 de 2021. O esporte movimenta times, torcidas e expectadores que acompanham os jogos da prática que é genuinamente amapaense e, até onde se tem notícia, ocorre apenas no Amapá e ganhou força na década de 1990.

Os capitães dos times vencedores, José Ataíde e Rosiane Santos, contaram um pouco de sua trajetória pelo esporte, as dificuldades que os times enfrentam e sobre o apoio da Prefeitura de Macapá ao futlama na realização de jogos e campeonatos.

“Jogava bola desde criança e simplesmente comecei o futlama. Tem vezes que os jogadores têm muita dificuldade para comparecer aos jogos, comprar colete, short, água, e outras coisas. Mas sempre damos um jeitinho, nossa diretoria é excelente e nos ajuda a contornar esses problemas”, relata Ataíde, capitão do Beta Azul.

Ainda segundo ele, o incentivo do executivo municipal permite que o esporte permaneça sempre vivo na cotidiano macapaense e na histórias desses atletas. “A Prefeitura de Macapá ajuda bastante o futlama, virou uma cultura na capital. Se não fosse a prefeitura, não seria possível a realização do campeonato”, relata o capitão.

Jogadora há mais de 12 anos, Rosiane Santos, que lidera o Água Marinha, prática futlama há 8 anos. Em 2021 seu time alcançou o tetracampeonato, mas, segundo ela, a falta de apoio acaba afastando algumas atletas.

“Temos dificuldades em conseguir patrocínio, ajuda financeiro, falta material. Então, por isso, tem muitas mulheres talentosas no esporte que são ‘desperdiçadas’ porque não tem a chance de competir em torneios e campeonatos, que é como uma vitrine para a atleta. Porém, as equipes ficaram fortalecidas com o apoio da Prefeitura de Macapá, pois as premiações ajudam o time com transporte, material e manutenção. Hoje o futlama já é conhecido fora do estado”, conta Rosiane.

O coordenador de Esporte e Lazer de Macapá, Cleudo Trindade, explica que o futlama passou a ser visto de outra forma em 2021 por dois motivos: o reconhecimento da modalidade como patrimônio cultural e imaterial e pelo fomento do Município.

“A sanção do projeto de lei do vereador Alexandre Azevedo e o fortalecimento do campeonato elevaram mais ainda a importância do futlama. Reconhecemos esse esporte como nosso, da nossa terra, raiz. A Prefeitura de Macapá sempre vai apoiar e valorizar o que é nosso”, declarou o coordenador.

 

Fonte: Prefeitura de Macapá