As pastas com maiores fatias do orçamento, foram da educação, com R$ 241 milhões; saúde, com R$ 172 milhões; e a Secretaria de Obras, com R$ 109 milhões. 

Em 2021 o prefeito de Macapá, Antônio Furlan (Cidadania), iniciou a gestão com orçamento de R$ 1 bilhão para o Executivo municipal da capital do Amapá. 

Os vereadores também votaram, durante a sessão, o orçamento da CMM com aumento de quase R$ 3 milhões, saltando de R$ 28 milhões para cerca de R$ 31,2 milhões. Entre os 23 parlamentares, quatro foram contra o reajuste, como foi o caso do vereador André Lima (Rede). 

"Sou totalmente contra o aumento do orçamento da CMM. É um absurdo pensarmos em aumentar o orçamento em quando a população tem necessidades básicas na saúde, na educação, em infraestrutura. E estamos passando também por uma grande crise", opinou. 

Relator processo da LOA de 2022, o vereador Gian do NAE (MDB) afirmou que o reajuste no orçamento foi baseado nas perdas, que a Casa de Leis tem tido nos últimos anos. 

"Não estamos aumentando o orçamento da casa. Estamos fazendo o que está na Constituição Federal. Perdemos 0,5% do nosso orçamento. Estamos agora trabalhando em cima de 4,5%. Em 2020, foi em cima de 5%. E agora com o aumento populacional a Câmara perdeu 0,5%", explicou. 

O presidente da CMM, vereador Marcelo Dias (Solidariedade), detalhou que o orçamento já tem previsão de gastos com reparos e reformas do prédio da Casa de Leis no ano que vem. 

"Nós precisamos adaptar esse prédio, não temos elevador para pessoas com deficiência acessarem o 2º andar da Câmara. Nós temos um problema sério de infiltração nesse prédio e além de que a gente precisa fazer o concurso da Câmara no ano que vem", avaliou. 

Ainda foi aprovado R$ 217 mil de emenda impositiva para cada vereador. Com isso, os parlamentares devem gastar 50% do recurso, cerca de R$ 108,5 mil reais, na área da saúde, e o restante pode ser investido em projetos de outros setores.

Fonte: g1 Amapá