Cotidiano

Brasil registra 70 mortes por Covid-19 em 24 h





De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), informações foram impactadas por indisponibilidade dos sistemas do Ministério da Saúde

O Brasil registrou 70 mortes e 2.094 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Nesta segunda-feira (20), as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 142 e 3.415, respectivamente.

Com a atualização, o país tem um total de 617.873 mortes e 22.215.856 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

Os dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) apresentaram alterações devido à indisponibilidade dos sistemas de informação do Ministério da Saúde, segundo o Conass.

Pelo menos seis estados tiveram dados impactados com a ausência de atualização ou revisão das informações sobre a pandemia: Acre, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Tocantins.

Confira outras notícias 

- OMS desaconselha concluir que Ômicron é variante mais amena

A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, disse nesta segunda-feira (20) que é cedo demais para se concluir que a variante Ômicron do coronavírus é mais amena do que as outras cepas.  Na avaliação dela, a variante pode deixar pessoas doentes o suficiente para "sobrecarregar" os sistemas de saúde.

"Provavelmente é insensato relaxar e pensar que esta é uma variante amena, que não causará doenças graves, porque acho que, com os números subindo, todos os sistemas de saúde ficarão pressionados", disse Soumya Swaminathan aos jornalistas em Genebra.

Ela acrescentou que esta percepção parece se basear em dados iniciais vindos de partes da África do Sul que podem ter passado uma impressão equivocada devido aos níveis altos de imunidade existente na população.

 

- Covid-19: dose de reforço pode ser aplicada agora após quatro meses

Decisão visa aumentar proteção da população contra Ômicron

O Ministério da Saúde alterou a recomendação sobre a dose de reforço para pessoas com idades entre 18 e 60 anos. Ele reduziu o intervalo entre a conclusão do ciclo vacinal e a nova dose de cinco para quatro meses.

Segundo comunicado do ministério, a decisão foi tomada visando ao “aumento da proteção de todos os brasileiros contra a variante Ômicron”. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, a dose de reforço é importante para dificultar a circulação de novas variantes no país.

Imunizante

A orientação é que a dose de reforço seja feita com o imunizante do consórcio Pfizer-BioNTech. A preferência é para essa marca, mas os da Janssen e da Oxford-AstraZeneca também poderão ser utilizados, a depender da disponibilidade.

Na sexta-feira (17), o Ministério da Saúde divulgou resultado de estudo realizado pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, sobre a eficácia das diferentes marcas para a aplicação da dose de reforço.  

Segundo as análises realizadas por pesquisadores que participaram da pesquisa, a vacina da Pfizer-BioNTech pode ampliar em até 175 vezes a quantidade de anticorpos de uma pessoa, o maior índice entre as marcas utilizadas no Brasil.

O Ministério da Saúde também passou a indicar uma nova dose de reforço, para além da já aplicada, para os imunocomprometidos, incluindo transplantados, pessoas com HIV/AIDS e quem realiza quimioterapia para câncer. Nesses casos, a quarta dose deverá ser dada quatro meses após a terceira.

 

- Governo brasileiro publica portaria que define regras para entrada de viajantes no Brasil

Documento interministerial foi publicado pela Casa Civil, pelos ministérios da Saúde, Justiça e Segurança Pública, e da Infraestrutura

O governo federal publicou nesta segunda-feira (20) portaria que define regras para a entrada de viajantes no Brasil no contexto da pandemia de Covid-19. O documento interministerial foi publicado pela Casa Civil, pelos ministérios da Saúde, Justiça e Segurança Pública, e da Infraestrutura.

De acordo com a portaria, será exigido comprovante de vacinação dos imunizantes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apresentação de teste de diagnóstico negativo, realizado em até 72 horas antes do embarque, além do comprovante, impresso ou em meio eletrônico, do preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante (DSV).

De acordo com o documento, os brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil, que saíram do país até 14 de dezembro de 2021, estão dispensados da apresentação de comprovante de vacinação ou de quarentena no regresso.

Segundo o documento, também estão dispensados da apresentação de comprovante de vacinação os seguintes viajantes:

  • Pessoas com condição de saúde que contraindique a vacinação, desde que atestada por laudo médico
  • não elegíveis para vacinação em função da idade, conforme critérios definidos pelo Ministério da Saúde
  • em virtude de questões humanitárias (descritas na portaria)
  • provenientes de países com baixa cobertura vacinal divulgados pelo Ministério da Saúde e publicados no site do ministério
  • brasileiros e estrangeiros residentes no território brasileiro, que não estejam completamente vacinados

Quarentena

A portaria define que os viajantes dispensados do comprovante de vacinação deverão realizar quarentena de 14 dias ao ingressarem no território brasileiro. A quarentena poderá ser feita na cidade de destino final e no endereço registrado na Declaração de Saúde do Viajante.

 

Fonte: CNN Brasil - Agência Brasil