Cultura

Quatro novos diáconos para a Igreja de Macapá serão ordenados em Laranjal do Jari





O bispo diocesano de Macapá, dom Pedro José Conti, ordena no próximo domingo, 19, às 19h, na Igreja Matriz Paroquial Santo Antônio em Laranjal do Jari, quatro novos diáconos para a diocese de Macapá. O momento será transmitido pelas páginas no Facebook da Paróquia e da Diocese de Macapá, além da Rádio Laranjal FM. 

Após o período de formação na escola diaconal, Clebes Ferreira dos Santos, Francielson de Souza da Silva, João Bosco Góes da Silva e Jorge da Silva Nunes recebem o primeiro grau do sacramento da ordem para o exercício do diaconato permanente na Paróquia. De acordo com o Cânon 1009 §3, do Código do Direito Canônico, “Os diáconos são habilitados para servir o Povo de Deus na diaconia da liturgia, da palavra e da caridade”. 

A Pastoral da Comunicação da Diocese de Macapá conversou com os candidatos e apresenta um breve perfil dos futuros diáconos. 

Clebes Santos tem 44 anos e escolheu como lema “”Pensa Neles em todos teus caminhos, e Ele conduzirá teus passos”. (Pr 3, 6)

Clebes Santos tem 44 anos, casado com Luciléia dos Santos há 21 anos tem um filho, Pedro Lucas. Iniciou seu caminho de formação em 2019 e considera que o exercício do diaconato é “servi a Igreja e aos irmãos na caridade”. Ele diz que sua “expectativa é de colocar em prática
tudo que vivi e aprendi com a Igreja até hoje, em favor dos menos favorecidos”. 

Contou também que sua caminhada começou através de ” uma pessoa que já não está entre nós, e que foi muito importante na minha vida de igreja, Vera do Pongá como era conhecida”, recordou. Segundo ele, “no meu começo de caminhada [Ela] foi quem me ensinou tudo, só tenho em agradecê-la”. Clebes e a esposa atuam como o casal secretário na Pastoral Familiar. Além disso, é catequista de pais e padrinho da Pastoral do Batismo e atuam em outros trabalhos de necessidade da comunidade.

Sobre o chamado ao diaconato permanente ele disse que foi em “uma reunião na Paróquia, Padre Paulo (antigo pároco) abordou o assunto e no final me provocou [disse] que eu poderia ser, fiquei calado no momento, porém sempre pensando no assunto”. Em outras ocasiões, outros membros da comunidade o incentivaram neste caminho.

Com o lema “Eu, porém estou no meio de vós como aquele que vos serve” (Lc 22, 27) é o mais novo dos candidatos.

Francielson da Silva é o mais novo dos candidatos, 35 anos. Casado há oito anos com Cristiana Nazaré da Silva. O casal ainda não tem filhos. Disse que também o inicio do discernimento ao diaconato permanente começou em fevereiro de 2019 e que acredita que o chamado de Deus aconteceu já a partir de toda caminhada na vida eclesial. “Tive uma experiência de cinco anos no seminário diocesano de Macapá, que por sinal muito positiva. Ao sair do seminário voltei para minha comunidade de origem, casei com uma mulher maravilhosa e depois de quase seis anos recebi o convite para fazer o discernimento vocacional ao diaconato permanente”, destacou.

Para Francielson, a “vocação ao diaconato é um dom que se nutri na disponibilidade do servir, por meio do anuncio da Palavra e da Oração, mas de modo especial na prática da caridade junto aos fragilizados das ‘periferias existenciais da vida” e considera que com as ordenações a Paróquia “tem muito a ganhar em relação ao acompanhamento pastoral e social”.

O futuro diácono tem suas raízes nas comunidades eclesiais de base (CEBs) e na Pastoral da Juventude (PJ) onde atuou como coordenador de grupo de jovens, depois animador de comunidade. Atualmente, tem se dedicado à Pastoral Familiar, ministérios da Palavra e extraordinário da sagrada comunhão. É coordenador da Pascom e da Pastoral Paroquial.

Jorge Nunes escolheu como lema a frase de Jesus: “O servo não é maior que o seu Senhor” (Jo 13, 16)

Aos 57 anos de idade e destes casado há 28 anos com Maria Raimunda Nunes, Jorge da Silva Nunes é pai de seis filhos e participa na comunidade Cristo Vivo. “Comecei [atuando] na catequese, com a formação da pais e padrinhos de crianças de 0 a 6 anos para o Batismo, matrimônio, ministro da palavra, ministro extraordinário da comunhão e exéquias”, destacou. Segundo ele, “todas essas tarefas fortalecem minha fé e foram responsáveis de abrir meus ouvidos e sentir no meu coração o chamado do meu Mestre Jesus de Nazaré”. 

Ele contou que há alguns anos leu um artigo do Papa Francisco no qual ele pedia para a Igreja rezar pelas vocações. “Foi nesse exato momento que compreendi que o Senhor estava me chamando, minhas mãos suaram, uma sensação de alegria tomou conta do meu coração, não pude mais me conter, então falei para a minha esposa e meus filhos. A partir dai me apresentei ao meu pároco [na época] Pe. Paulo Martins que me acolheu e me orientou na caminhada vocacional. Após a saída do Pe. Paulo Martins, o Pe. Fábio Pereira deu continuidade na minha formação”, recordou.

Para Jorge, a vocação é “minha resposta, minha entrega, meu chamado, meu sim o qual quero viver intensamente, mesmo com os meus defeitos e limitações, mas também com todo o meu amor, na oração, na humildade e na fidelidade ao Senhor”.

Lema “Que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3, 30)

“Tudo começou com a chegada do padre Jorge em laranjal do Jari
eu e minha família e a comunidade demos início na fundação comunidade NS Rainha da Paz”, contou João Bosco Góes da Silva, o quarto candidato. Casado com Valdivina Vaz dos Santos e com três filhos, o futuro diácono tem 57 anos e atua no catecumenato de adultos e adolescentes na Paróquia. 

A dedicação aos trabalhos pastorais suscitou o convite do então pároco padre Paulo Martins para iniciar o processo em 2018. “Estou muito feliz e muito contente com o chamado de nosso senhor Deus”, disse. 

FONTE: Diocese de Macapá - Pastoral da Comunicação