Cotidiano
Reino Unido registra 1ª morte por infecção da cepa ômicron
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse nesta 2ª feira (13.dez.2021) que o país já registrou sua 1ª morte causada por infecção da cepa ômicron.
“Infelizmente, sim, a variante ômicron está causando hospitalizações”, afirmou, em visita ao centro de vacinas de Paggington, em Londres. “Foi confirmado que pelo menos 1 paciente morreu em decorrência da cepa”. Johnson não deixou claro a idade ou se a pessoa já havia sido vacinada.
O premiê disse ainda que cerca de 40% dos novos casos de covid registrados em Londres são pela variante ômicron. O indicativo fez com que o governo britânico ampliasse os esforços para conter os contágios pelos vírus.
Londres elevou o nível de alerta ao vírus de 3 para 4. A mudança sinaliza alto risco de transmissão e pressão sobre os serviços de saúde. A escala vai até 5.
O país destacou 42 equipes militares em todas as regiões do país para instalar locais de vacinação extras para imunizar a população de 67 milhões de habitantes com a 3ª dose. Ficarão abertos nos 7 dias da semana e atenderão da manhã à noite.
- China registra primeiro caso da variante Ômicron no país
Infecção foi descoberta em um viajante que chegou à China no último dia 9 de dezembro, diz jornal. Governo ainda não forneceu mais detalhes
Autoridades de saúde da cidade de Tianjin, no norte da China, detectaram o primeiro caso da variante Ômicron do coronavírus no país, afirmou o jornal Tianjin Daily, ligado ao governo, nesta segunda-feira (13).
A infecção foi descoberta em um viajante que chegou à China no último dia 9 de dezembro, diz o jornal, acrescentando que o paciente está atualmente sob isolamento em um hospital.
A linhagem foi relatada pela primeira vez à OMS pela África do Sul no dia 24 de novembro. O sequenciamento do genoma revelou que a variante Ômicron foi responsável por todas as 77 amostras de vírus analisadas em Gauteng, onde fica a cidade de Joanesburgo, coletadas entre 12 e 20 de novembro.
Olímpiadas de Inverno estão mantidas
Apesar do temor mundial provocado pela variante Ômicron do coronavírus, as autoridades da China afirmaram que esperam realizar a Olimpíada de Inverno de 2022 “sem problemas” e dentro do cronograma. A competição acontecerá entre os dias 4 e 20 de fevereiro de 2022.
Pequim está preparada para sediar os Jogos, sem espectadores estrangeiros e com todos os atletas e funcionários relacionados contidos em uma “bolha” e sujeitos a testes diários para Covid-19.
Sob sua política “Covid zero”, a China adotou o que está entre as medidas de prevenção para a Covid-19 mais rígidas do mundo.
“Acredito que certamente [a Ômicron] representará algum desafio aos nossos esforços para prevenir e controlar o vírus, mas como a China tem experiência na prevenção e controle do coronavírus, acredito plenamente que a China será capaz de sediar a Olimpíada de Inverno conforme programado, de maneira suave e com sucesso”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, em uma coletiva de imprensa em 30 de novembro.
Fonte: Poder360 - CNN Brasil
