Cultura
Papa encerra Ano de São José com membros da Comunidade Cenáculo
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A Comunidade Cenáculo nasceu na Itália (em Cuneo, Piemonte) em 1983 por obra da Madre Elvira (Ir. Elvira Petrozzi), com a finalidade de acolher jovens em situação de vulnerabilidade. Hoje, as "fraternidades" - como são chamadas - são 71 e estão presentes em 20 países, entre eles o Brasil e Portugal.
Esta tarde, pouco antes das 16h30 (hora local), o Papa Francisco foi à Comunidade Cenáculo, onde foi acolhido por cerca de 25 membros da fraternidade Bom Samaritano, presentes em Roma. Também estavam no local integrantes de fraternidades espalhadas por toda a Itália, juntamente a famílias nascidas na comunidade e pessoas que ali são regularmente assistidas.
Depois de assistir a uma peça sobre a vida de São José, realizada pelos jovens convidados das duas fraternidades de Medjugorje, e de ouvir algumas das histórias de acolhimento e renascimento vividas pelos membros da comunidade, o Papa tomou a palavra para agradecer-lhes e encorajar a viagem destes jovens:
“Não tenham medo da realidade, da verdade, das nossas misérias. Não tenham medo porque Jesus gosta da realidade tal como ela é, não inventada; o Senhor não gosta de pessoas que inventam as suas almas, que inventam os seus corações.”
E acrescentou: "Ajudem muitos jovens que se encontram em situações como a de vocês. Tenham a coragem de dizer: 'Pensem que há um caminho melhor'".
Ao visitar a sede da fraternidade, o Papa Francisco saudou pessoalmente os presentes e parou em particular para abençoar a capela, construída pelos próprios membros a partir de objetos reciclados, para significar também a renovação da vida de cada pessoa dentro da Comunidade Cenáculo. Depois, rezou com todos a oração dedicada a São José contida na Carta Apostólica "Patris Corde", confiando o mundo e a Igreja à proteção do Santo, e assim concluindo o Ano que lhe foi dedicado.
Segundo nota da Sala de Imprensa da Santa Sé, às 18h20 o Pontífice regressou ao Vaticano.
- O Papa nomeia dom João Justino novo arcebispo de Goiânia
Transferido da Arquidiocese de Montes Claros, Minas Gerais, o novo arcebispo de Goiânia sucede a dom Washington Cruz, que renunciou por limite de idade
O Santo Padre aceitou esta quinta-feira, 9 de dezembro, a renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese Metropolitana de Goiânia - GO, apresentada por dom Washington Cruz, e nomeou dom João Justino de Medeiros Silva novo arcebispo de Goiânia, transferindo-o da Sé de Montes Claros - MG.
Dom João Justino nasceu em 22 de dezembro de 1966 em Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais. Estudou Filosofia (1985-1988) e Teologia (1988-1992) no Seminário Santo Antônio da Arquidiocese Metropolitana de Juiz de Fora. Obteve o Bacharelado em Pedagogia no Centro de Ensino Superior em Juiz de Fora (1988); o Bacharelado e Mestrado em Ciências Sociais na Universidade Federal de Juiz de Fora (1992-1993); a Licenciatura (1997) e o Doutorado (2003) em Teologia Dogmática na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma.
Ordenação sacerdotal
Foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1992, e incardinado na mesma Arquidiocese, onde ocupou os seguintes cargos: vigário paroquial; Pároco; coordenador regional de Pastoral; coordenador do Conselho Presbiteral; professor, vice-reitor e reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio; membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores; professor e coordenador do curso de Teologia; vigário forâneo; vigário episcopal para a Cultura, Educação e Juventude. Foi também assessor e depois perito da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e secretário da Organização de Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) do Regional Leste 2.
Ordenação episcopal
Em 21 de dezembro de 2011 foi eleito bispo auxiliar da Arquidiocese Metropolitana de Belo Horizonte e consagrado em 11 de fevereiro seguinte.
Em 22 de fevereiro de 2017 foi nomeado arcebispo coadjutor de Montes Claros e tornou-se ordinário em 21 de novembro de 2018. É presidente da Comissão de Cultura e Educação e membro do Conselho Permanente da CNBB.
- Sudão do Sul, a ajuda do Papa aos atingidos pelas enchentes
Na festa da Imaculada Conceição, Dom Ionut Paul Strejac, da nunciatura no país africano, levou para o povo da diocese de Malakal 30 mil dólares doados pelo Cardeal Krajewski, além dos 75 mil dólares enviados em outubro passado por FranciscoEm outubro passado, o Papa Francisco, através do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, enviou 75 mil dólares para as pessoas atingidas pelas inundações na Diocese de Malakal, no Sudão do Sul. Além desta contribuição, outros 30 mil dólares foram recentemente enviados pelo Esmoleiro de Sua Santidade, o cardeal Konrad Krajewski, para expressar a proximidade do Papa nesta grave situação de emergência humanitária.
Esta proximidade se materializou na festa da Imaculada Conceição, quando o Bispo Stephen Nyodho Ador Majwok, acompanhado pelo encarregado de negócios da Nunciatura, Dom Ionut Paul Strejac, levou à população atingida uma palavra de conforto na oração e vários itens urgentemente necessários, como lonas de plástico, cobertores, esteiras para dormir e tendas.
Bentiu é a localidade com o maior acampamento de desalojados do país. Mais de 120 mil pessoas encontraram abrigo sob a proteção da ONU desde o início da guerra civil em 2013. Agora, ao tentarem retornar às suas terras para cultivá-la, foram abrigados a permanecerem no Campo da ONU. Além disso, mais 50 mil pessoas chegaram desde agosto passado por causa das enchentes que inundaram grande parte do Estado.
O número de refugiados aumenta constantemente. Diariamente continuam a chegar a Bentiu mulheres com seus filhos, por ser a única área ainda segura, protegida pelas barreiras construídas pela Missão da ONU no Sudão do Sul. Os homens tentam proteger os poucos animais que sobreviveram, enquanto as colheitas e o suprimento de alimentos foram totalmente perdidos.
Mais de um milhão de pessoas no país foram atingidas pelas inundações, a maioria na Diocese de Malakal, que inclui os estados de Unity, Upper Nile e Jongley.
Na manhã de 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição, na Praça Espanha, o Santo Padre levou no coração estas pessoas, vítimas da guerra e das mudanças climáticas, recordando-as na sua oração.
Fonte: Vatican News
