Cotidiano

OMS diz que é cedo para estabelecer se Ômicron tem maior gravidade





A variante Ômicron já foi detectada em 57 países, no entanto mais de 99% dos casos de covid-19 continuam a ser causados pela Delta. Embora a nova cepa do coronavírus esteja se disseminando rapidamente pela África do Sul, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que ainda é cedo para tirar conclusões sobre a sua transmissibilidade ou o impacto no combate à pandemia em nível global.

Na África do Sul, onde a Ômicron foi registrada pela primeira vez, a incidência continua a aumentar, tendo sido notificados 62.021 novos casos entre 29 de novembro e 5 de dezembro - um aumento de 111% em relação à semana anterior, de acordo com o último relatório epidemiológico da OMS. Até agora, segundo o mesmo documento, já foram detectados casos da variante em 57 países.

"Considerando, no entanto, a circulação predominante da variante Delta em muitos países, particularmente na Europa e nos Estados Unidos, é muito cedo para tirar qualquer conclusão sobre o impacto que a Ômicron terá na epidemiologia global de covid-19", esclarecem os especialistas no relatório divulgado nessa quarta-feira (8), antes de entrevista coletiova da OMS.

O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças estima que essa variante mais recente se torne dominante na Europa nos próximos meses. Porém, os especialistas consideram que é necessária mais informação para verificar se a Ômicron é mais infeciosa do que as outras estirpes ou se as vacinas poderão ser menos eficazes.

"Embora pareça haver provas de que a variante Ómicron pode ter uma vantagem de crescimento sobre outras em circulação, não se sabe se isso significa que tem maior transmissibilidade", acrescenta o relatório.

Impacto

Na entrevista coletiva de ontem, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, pediu o compartilhamento de informação das autoridades nacionais com a comunidade internacional relativas à Ômicron, para melhor acompanhamento, lembrando que os dados que existem e a informação que se conhece são preliminares e que é muito cedo para conclusões sólidas em relação à variante.

"Dados preliminares da África do Sul sugerem um risco de reinfeção mais elevado com a Ômicron, mas são necessários mais dados para tirar conclusões sólidas. Existem também elementos que fazem pensar que a Ômicron provoca sintomas menos graves do que a Delta, mas também aqui é ainda demasiado cedo para haver certeza", afirmou.

O diretor-geral da OMS admitiu que a Ômicron "pode ter grande impacto no desenvolvimento da pandemia", mas insistiu que é cedo para conclusões definitivas sobre a eficácia das vacinas atuais contra a covid-19 em relação à nova variante, assim como sobre os tratamentos, a transmissibilidade e outros fatores.

"Temos de perceber bem se a variante Ômicron pode substituir a Delta e, por isso, pedimos aos países que aumentem a vigilância, os testes e a sequenciação genética", insistiu.

De acordo com o documento, nos últimos 60 dias, dos 900 mil casos analisados pela rede global de laboratórios Gisaid (umas das redes de análise do SARS-CoV-2 com que trabalha a OMS), mais de 99% continuam a ser causados pela variante Delta e apenas 713 (0,1 por cento) pela Ômicron. No entanto, em uma semana, os casos de Ômicron detectados pela rede Gisaid passaram de 14 para os atuais 713.

Além disso, a Ómicron já supera os casos de outras variantes detectadas anteriormente, como a Alfa ou a Gama.

Internações

Na África do Sul, foi registrado aumento de 82% nas internações por covid-19 durante a semana até 4 de dezembro, mas ainda não se determinou quantos desses casos foram causados pela Ômicron. Os especialistas estimam que entre 60% e 80% da população sul-africana já foram infectada pela nova cepa do coronavírus, estando vacinados apenas cerca de 35%. 

Os dados ainda não são suficientes para concluir se essa estirpe poderá provocar doença mais grave, mas dos 212 casos confirmados em 6 de dezembro na União Europeia, todos foram classificados como assintomáticos ou leves.

A OMS considera que “mesmo que a gravidade seja igual ou potencialmente menor do que a da Delta, prevê-se que as internações aumentem se mais pessoas forem infectadas”.

“É preciso ter mais informação para compreender totalmente o quadro clínico das pessoas infectadas com a Ômicron”, adianta o relatório.

Na semana passada, a OMS informou que dados preliminares sugeriam que as mutações da Ômicron podem reduzir a capacidade de proteção imunitária em pessoas recuperadas ou vacinadas contra uma reinfeção. No entanto, ainda não há informação suficiente para essa conclusão.

A farmacêutica Pfizer divulgou resultados preliminares de um estudo que sugere que duas doses de sua vacina contra a covid-19 são eficientes para neutralizar a variante, mas que são necessárias três doses para uma inoculação eficaz.

A Deborah Cromer, investigadora do Insitituto Kirby da Universidade de Nova Gales do Sul, afirmou ao The Guardian que há "dados preliminares que indicam quebra na imunidade contra a Ômicron", de acordo com análises do sangue de pessoas que recuperaram da covid-19 ou que já foram vacinadas.

“Todos os estudos mostram menos imunidade contra a Ômicron do que contra a estirpe original do coronavírus, no entanto, as quedas registadas variam muito”, disse. “Os resultados que obtivemos, até agora, da imunidade das pessoas contra a nova cepa variam de metade a um quadragésimo da imunidade presente contra a estirpe original”.

Por isso, os especialistas acreditam que é necessário um reforço na imunidade para garantir mais proteção contra a variante.

O secretário-geral da OMS reafirmou também, ontem, a necessidade de acelerar a vacinação contra a covid-19 da população de maior risco.

"Se os países esperarem seus hospitais começarem a ficar cheios, será demasiado tarde, temos de agir já".

A variante Ômicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde, foi detectada na África Austral e desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em vários países de todos os continentes.

 

-  Após Ômicron, sequenciamento genômico ganha destaque em poucos países

Desde surgimento da variante, menos de um terço dos territórios sequenciou casos para identificar possível mutação, diz levantamento da CNN

Quando cientistas sul-africanos anunciaram que haviam detectado uma nova variante do coronavírus com um número preocupantemente alto de mutações, eles foram aplaudidos pela rapidez com que foram capazes de detectá-la.

O país foi elogiado por ter um programa robusto de sequenciamento genômico, que lhes permitiu identificar as propriedades potencialmente preocupantes da variante agora conhecida como Ômicron.

Quando os vírus se espalham pelas populações, eles sofrem mutações. A maioria delas não altera significativamente o comportamento de um vírus, mas algumas podem ser preocupantes.

O sequenciamento genômico envolve a decodificação do material genético de um vírus para detectar as mutações e determinar qual efeito elas podem ter sobre o vírus – por exemplo, se elas podem torná-lo mais transmissível ou mais perigoso em termos da gravidade da doença que ele causa.

O processo é feito em um laboratório, separadamente dos testes de coronavírus. Ele pode levar de algumas horas a várias semanas – e cada país tem uma abordagem diferente.

Esforços de sequenciamento em todo o mundo deixam muito espaço para melhorias, mas a descoberta da África do Sul da variante Ômicron é um exemplo de como esforços concentrados podem fazer uma grande diferença.

“A identificação da Ômicron destaca a contínua importância e necessidade de vigilância genômica da SARS-CoV-2, bem como o acesso a amostras relevantes para fazer isso”, disse Sharon Peacock, professora de Saúde Pública e Microbiologia na Universidade de Cambridge, acrescentando que o Ministério da Saúde da África do Sul e seus cientistas “devem ser aplaudidos por sua resposta, sua ciência e por soar o alarme para o mundo”.

Nos últimos 30 dias, durante os quais a Ômicron chegou aos holofotes globais, menos de um terço dos países e territórios sequenciou casos para identificar como o vírus mudou ao longo do tempo, de acordo com a análise da CNN dos dados reportados à iniciativa científica global GISAID.

Quase um terço dos 241 países e territórios rastreados pela Gisaid não conseguiram sequenciar mais de 100 amostras durante o curso da pandemia.

No mês passado, quando a variante Ômicron se tornou a última variante de preocupação, apenas uma dúzia de países realizou sequenciamento para mais de 5% de seus casos Covid-19.

Eles são a Dinamarca, Bahrain, Israel, Camboja, Suécia, Reino Unido, Gana, Luxemburgo, Senegal, Aruba, Nova Zelândia e Botsuana.

Outros 63 países sequenciaram um pequeno número de casos no mês passado, mas mais de 100 outros que o haviam feito anteriormente na pandemia não relataram nenhuma sequencia no último mês.

No entanto, os números não contam a história toda. Alguns países foram capazes de sequenciar grandes proporções de seus casos porque seus níveis gerais de infecção não são muito altos. Este foi o caso da Dinamarca, Bahrein e Israel, por exemplo, que não estão atualmente sofrendo grandes picos de casos.

Reino Unido se destaca como o único país que tem uma alta carga de casos e ainda é capaz de sequenciar uma grande proporção de suas amostras – 13% no mês passado e em média durante a pandemia.

Os Estados Unidos estão atrasados, com apenas 2,6% de casos sequenciados nos últimos 30 dias e 4% em geral, de acordo com o banco de dados.

Mesmo um pequeno sequenciamento pode ser útil. A África do Sul, por exemplo, só sequenciou 0,3% de seus casos no mês passado e 0,8% de casos em geral durante o curso da pandemia.

Entretanto, o Ministério da Saúde do país e seus cientistas concentraram seus esforços onde era importante. Quando perceberam que os casos Covid-19 começaram a crescer a uma taxa muito mais alta na província de Gauteng em comparação com o resto do país, eles visaram amostras sequenciadas na região – e, ao fazer isso, identificaram a nova variante.

 

Confira outras notícias:

- Cúpula pela Democracia organizada por Joe Biden começa nesta 5ª

A Cúpula pela Democracia convocada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, começa nesta 5ª feira (9.dez.2021). Os participantes devem incluir, além de líderes de 110 países, representantes do setor privado, organizações dos direitos humanos, jornalistas e indivíduos “influentes na política, artes, cultura e esportes”, segundo o comunicado oficial.

Oficialmente, o encontro tratará de medidas conjuntas para o combate à corrosão democrática e a ascensão de regimes autocráticos. “A democracia não acontece por acidente. Nós temos que defendê-la, lutar por ela, fortalecê-la, renová-la”, escreve Biden no site oficial do evento.

A Cúpula terá como tópicos centrais:

  • A defesa contra o autoritarismo;
  • O combate à corrupção;
  • A promoção do respeito aos direitos humanos.

Eis a lista de países convidados.

Poder360 entrevistou o professor do Instituto de Relações Internacionais da UnB (Universidade de Brasília) e pesquisador do Ineu (Instituto de Estudos sobre os Estados Unidos), Roberto Goulart Menezes, sobre as motivações por trás do evento.

Para Menezes, regimes autocráticos podem se utilizar da oportunidade para  “assegurar algum tipo de ‘selo’ de que todos que estiveram na Cúpula são democracias reconhecidas pelos EUA”.

“O nome da Cúpula é genérico, uma vez que a inclusão de governos de extrema-direita que atentam contra as instituições democráticas e perpetram graves violações aos direitos humanos demonstra que conceituar democracia não é o objetivo. O que Biden busca é justamente tentar reposicionar os EUA como defensores dos Direitos Humanos e promotores do ‘mundo livre’”, afirmou. 

China e Rússia não foram convidadas. As embaixadas dos 2 países nos EUA emitiram uma rara declaração conjunta classificando a Cúpula como um “evidente produto da mentalidade de Guerra Fria”.

“Essa dinâmica contraria a construção do mundo moderno. É impossível prevenir a modelagem policêntrica da arquitetura global, mas isso prejudica o processo objetivo. A China e a Rússia rejeitam tal movimento”, diz o comunicado.

No sábado, o Conselho de Estado chinês emitiu um white paper, como são chamadas as declarações oficiais de Estado do país, intitulado “China: Democracia que Funciona”. Nele, diz que o regime democrático não é um “ornamento decorativo” e lista definições próprias do que considera ser o modelo de democracia chinês.

“A condição de um país ser democrático deve ser reconhecida pela comunidade internacional, não arbitrariamente decidida por alguns juízes autoproclamados. Não existe um modelo fixo de democracia; ela se manifesta de muitas formas”, afirma o documento.

Segundo Menezes, embora a “idealização da democracia nos EUA também precise ser ponderada“, a disputa do conceito de democracia pela China não é realista.

“Essa discussão semântica sobre a concepção própria de democracia é algo puramente retórico. A centralização do poder pelo Partido Comunista Chinês é quase que total. Não é por aí que a China fará a disputa com os EUA”.

A ilha de Taiwan, que tem a independência contestada pelo governo do país do presidente Xi Jinping, participará do evento. O porta-voz do Escritório de Assuntos de Taiwan da China, Zhu Fenglian, considerou um “erro” a inclusão do país na lista de convidados e condenou “​​​​​​qualquer interação oficial entre os EUA e a região chinesa de Taiwan”.

Frequentemente associado ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump, desafeto do atual mandatário Joe Biden, o presidente Jair Bolsonaro confirmou presença na cúpula. O Brasil é listado pelo Instituto V-Dem (“Variedades Democráticas”, em inglês) como uma das grandes democracias globais a regredir em liberdade de imprensa na última década.

A Cúpula foi anunciada pela Casa Branca em agosto. O comunicado também menciona a intenção de realizar uma 2ª reunião, desta vez presencial, em 2022.

Durante o encontro, o presidente Biden deve anunciar planos para liderar uma coalizão visando conter a aquisição de equipamentos de vigilância por regimes autoritários.

Críticas à Organização

Um levantamento feito pela Brookings Institution com dados do projeto Índice de Estado de Direito (WJP, na sigla em inglês) -que afere quesitos como corrupção, equilíbrio entre Poderes e grau de abertura dos regimes em 138 países- analisou a lista de convidados por continente.

A Brookings destaca a presença de lideranças centralizadoras -como a dos presidentes da Índia, Narendra Modi, das Filipinas, Rodrigo Duterte, do Congo, Denis Sassou Nguesso, e do premiê da Polônia, Mateusz Morawiecki- em detrimento de nações melhor ranqueadas, como Bangladesh, El Salvador e Ruanda.

O Brasil ocupa a 77ª posição do índice, com 0.50 pontos. Em 2016, eram 0.55. Tem como pior quesito a “Justiça Criminal” (0.33); “Ordem e Segurança” (0.64) é o mais bem avaliado.

O think tank norte-americano Fundo Carnegie Para a Paz Internacional, com dados do último relatório da V-Dem, estimou que 28% dos países convidadostêm status de parcialmente democráticos. Já outros, como Angola, Iraque, Quênia, Malásia, Sérvia e Zâmbia, são considerados propriamente autoritários.

O jornal Washington Post alertou para outras incongruências da lista, como a ausência da Hungria, país-membro da União Europeia, e da Turquia, um dos pilares da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Por outro lado, o Paquistão, acusado pelo próprio Departamento de Estado dos EUA de tortura, restrições a liberdade de expressão e execuções extrajudiciais, recebeu o convite. O Ministério de Relações Exteriores paquistanês agradeceu, mas anunciou nesta 4ª que não estará presente.

 

- Nova Zelândia quer acabar com hábito de fumar

A Nova Zelândia avança com uma legislação antitabagista para tentar tornar-se um país sem fumantes em 2025. Os preços vão subir, e a idade legal para fumar aumentará durante os próximos quatro anos. "Smokefree 2025" é uma política do governo trabalhista neozelandês para tornar a próxima geração livre do vício. O objetivo é que as novas medidas incentivem as pessoas a deixar o tabaco e afastem os mais jovens do hábito.

Nos próximos quatro anos, fumar deverá se tornar inaceitável e inacessível na Nova Zelândia.

A futura legislação implica redução da quantidade legal de nicotina nos produtos de tabaco, extinção de lojas de venda, aumento de preços e definição de idade mínima para comprar cigarro, o que aumentará todos os anos.

"Este é um dia histórico para a saúde de nosso povo", declarou Ayesha Verrall, ministra neozelandesa da Saúde, citada no The Guardian.

As autoridades de saúde da Nova Zelândia afirmam que os fumantes normalmente adquirem o hábito durante a juventude. Cerca de quatro em cada cinco neozelandeses começam a fumar aos 18 anos e 96% aos 25 anos. Ao impedir que uma geração comece a fumar, o governo pretende evitar cerca de 5 mil mortes em um ano.

"Queremos garantir que os jovens nunca comecem a fumar, por isso consideraremos um crime vender ou fornecer produtos de tabaco para os novos grupos de jovens. Quando a lei entrar em vigor, pessoas com 14 anos nunca poderão comprar tabaco legalmente", argumentou Verrall.

As taxas diárias de tabagismo caíram de 18% em 2008 para 11,6% em 2018. Por sua vez, as populações nativas dos Maóri e Pacifika contrariam a tendência. O percentual chega a atingir 29%. 

"Se nada mudar, levará décadas até que as taxas de fumantes maori caiam para menos de 5%", disse Verrall.

Para a ministra, é possível erradicar o tabagismo nos próximos quatro anos, mas terá de ser de forma mais radical para ter impacto: "Acredito que estamos no caminho certo para a população europeia da Nova Zelândia. A questão, no entanto, é: se não alterarmos os hábitos firmemente, nunca faremos com que os Maori também alterem - e é nisso que o plano está realmente focado".

Mercado negro

Se as políticas antitabaco foram aplaudidas por especialistas em saúde pública, novos riscos relacionados com o mercado negro do produto podem ocorrer.

Sunny Kaushal, presidente do Dairy and Business Owners Group, que representa cerca de 5 mil lojas de esquina - geralmente chamadas de laticínios na Nova Zelândia - e postos de gasolina, diz que todos querem um país livre do fumo. "Mas isso terá um impacto enorme nas pequenas empresas. Não deveria ser feito, pois está destruindo as lojas de laticínios, vidas e famílias no processo. Não é o caminho", acrescentou.

Kaushal alerta que os aumentos de impostos sobre o tabaco já impulsionaram um mercado negro explorado por gangues, e que "o problema só vai piorar".

O governo reconheceu o risco do contrabando nas propostas iniciais: "As evidências indicam que a quantidade de produtos de tabaco contrabandeados para a Nova Zelândia aumentou substancialmente nos últimos anos e que grupos criminosos organizados estão envolvidos no contrabando em grande escala".

Vapor

A nova legislação não prevê restringir as vendas de vapor.

No processo de tornar o país totalmente livre do fumo nos próximos quatro anos, a vaporização tem substituído o tradicional tabaco e está atraindo muitos jovens que nunca teriam começado a fumar.

Verrall confirma que há evidências de um aumento na quantidade de jovens, uma tendência que está acompanhando "muito de perto". "Achamos que a vaporização é uma ferramenta realmente apropriada para parar", contrapôs.

 

Fonte: CNN Brasil - Agência Brasil - Poder360