Cotidiano

Vacinas são eficazes contra a Ômicron, diz OMS





Para organização, imunizantes protegem da doença grave

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou, nessa terça-feira (7), que as vacinas são eficazes contra a nova variante Ômicron do coronavírus, detetcada na África do Sul, ao proteger os infectados que desenvolvem doença grave.

"Não há razão para duvidar" de que as vacinas atuais protegem os doentes infectados com Ômicron contra formas graves de covid-19, afirmou o responsável pela resposta de emergência em saúde pública da OMS, Michael Ryan, em entrevista. 

"Temos vacinas muito eficazes que se mostram potentes contra todas as variantes até agora, em termos de gravidade da doença e hospitalização, e não há razão para acreditar que não seja o caso" com a Ômicron, disse Ryan, acrescentando que estão no início estudos da variante, detectada apenas em 24 de novembro e que já foi registrada em cerca de 40 países.

 

Confira outras notícias:

- Número de casos de Covid-19 na África aumentou 80% na última semana, aponta OMS

Lideradas pelos Estados Unidos e Brasil, as Américas também registraram alta de novas infecções

Local do surgimento da nova variante do coronavírus, a Ômicron, a África registrou um aumento de 80% de casos de Covid-19, aponta relatório divulgado nesta quarta-feira (8) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Entretanto, o número de mortes no continente, durante o memso periodo, caiu 13%. No total, foram contabilizadas 79.491 novas infecções, e 498 óbitos.

Cientistas ainda buscam compreender como as diversas mutações da nova cepa alteram a sua infectividade e letalidade. Estudo divulgado por cientistas da África do Sul nesta terça-feira (7) mostrou que a vacina da Pfizer protege apenas parcialmente contra infecção pela nova variante.

Alex Sigal, responsável por liderar a pesquisa, disse à CNN, que aqueles que já foram infectados e depois imunizados apresentaram melhor proteção contra a Ômicron. O estudo foi realizado em menor escala e ainda não foi revisado por pares.

Outro local que também apresentou alta no número de casos de Covid-19 na última semana foi a região das Américas, com aumento de 21% em comparação com os sete dias anteriores. A região tem o maior número de infecções em todo o mundo, com mais de 97 milhões de casos acumulados desde o início da pandemia.

A alta de mortes também preocupa nas Américas, com 12.987 contabilizadas na última semana, 38% a mais do que os sete dias anteriores.

Enfrentando sua quarta onda da pandemia, a Europa registrou a maior incidência de novos casos de Covid-19, com 288 a cada 100 mil habitantes.

Segundo a OMS, o número de casos do novo coronavírus em todo o mundo segue estável, com aumento de apenas 2% na semana anterior, enquanto a quantidade de óbitos subiu 10%. No total, já são 264 milhões de infecções desde o início da pandemia, e 5,2 milhões de mortes.

 

 

- Alemanha tem maior número de mortes diárias de covid desde fevereiro

A Alemanha registrou, nesta quarta-feira (8), o maior número de mortes diárias por covid-19 desde fevereiro, enquanto luta para deter uma quarta onda da pandemia.

Um total de 69.601 infecções novas foram registradas, 2.415 a mais do que no mesmo período da semana passada, e mais 57 pessoas morreram, o maior número desde 12 de fevereiro. Isso eleva o total a 104.047, disse o Instituto de Doenças Infecciosas Robert Koch.

Mas a taxa de incidência de casos de sete dias para cada 100 mil habitantes do país continua a cair, recuando de 432 para 427 nessa terça-feira.

Especialistas questionam se os dados significam que a Alemanha ultrapassa o pico desta onda da pandemia ou se as cifras não são confiáveis por algumas autoridades de saúde estarem sobrecarregadas, particularmente nas áreas mais afetadas.

Na semana passada, o país concordou em permitir o acesso das pessoas não vacinadas apenas a negócios essenciais, como mercados, farmácias e padarias, e a acelerar a campanha de vacinação.

 

- Covid-19 atinge 42 idosos em asilo em Jales e três morrem

Um surto de covid-19 no asilo Lar dos Velhinhos na cidade de Jales, interior do estado de São Paulo, provocou a morte de três idosos. A última vítima foi uma mulher de 76 anos, que sofreu um mal súbito no sábado (4).

Segundo a entidade, 42 idosos também contraíram a doença, mas estão assintomáticos. Eles continuam na instituição. Quatro idosos foram internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa do município. O asilo abriga 62 pessoas.

O primeiro sinal do surto surgiu no dia 19 de novembro, quando uma funcionária apresentou os sintomas e testou positivo. No mesmo dia, os internos recebiam a terceira dose da vacina contra covid-19. No total, sete profissionais contraíram a doença e já se recuperaram, mas um deles continua em isolamento.

Em nota, o asilo informou que “todas as medidas cabíveis visando a segurança daqueles que a nós foram confiados estão sendo tomadas para não permitir a proliferação do vírus”.

 

Fonte: Agência Brasil - CNN Brasil