Cotidiano

Covid-19: Brasil registra 283 mortes e mais de 11 mil casos em 24 horas





Nesta quarta-feira (1º), as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 232 e 8.966, respectivamente

O Brasil registrou 283 mortes e 11.413 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Nesta quarta-feira (1º), as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 232 e 8.966, respectivamente.

Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país tem um total de 614.964 mortes e 22.105.872 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

 

Confira outras notícias:

- Anvisa diz ser necessário cautela com ômicron e pede que população se vacine

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirmou que “o momento é de cautela”  com a nova variante ômicron do coronavírus. A agência pediu que a população se vacine e continue com as medidas preventivas contra a covid-19, como uso de máscaras e distanciamento social.

“As vacinas atuais permanecem efetivas na prevenção contra a covid-19”, disse o órgão. Eis a íntegra (88 KB) do comunicado divulgado nesta 4ª feira (1º.dez.2021).

A agência afirma que as desenvolvedoras de vacina estão fazendo testes sobre a eficácia do imunizante contra a ômicron. A Anvisa já solicitou dados sobre esses estudos. “A expectativa é que, nas próximas semanas, estejam disponíveis os dados iniciais”, declarou.

Poder360 preparou uma reportagem sobre o que já se sabe sobre a nova variante: leia aqui.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou na 2ª feira (29.nov) que a ômicron representa um risco muito alto para todos os países. Alertou para a possibilidade de futuros picos de covid-19. Segundo a organização, há mutações na variante que podem conferir capacidade de escapar da resposta imune ao vírus e ser mais transmissível.

 

- Prevent Senior pede suspensão de venda de planos de saúde à ANS

Operadora alega ter sido "vítima do sistema político"; empresa não poderá recusar consumidor até 18 de dezembro, diz agência reguladora

A empresa Prevent Senior solicitou à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no dia 18 de novembro, a suspensão da comercialização de 27 dos seus planos de saúde.

“Vamos focar os esforços em atender os nossos 550 mil beneficiários porque fomos vítimas do sistema político”, afirmou, em nota, o empresário e CEO da Prevent Senior, Fernando Parrillo.

De acordo com a ANS, a interrupção de vendas só será autorizada 30 dias após a solicitação. A agência reguladora explicou que, até 18 de dezembro, a Prevent Senior não poderá recusar o ingresso de nenhum consumidor.

“Se, em 18 de dezembro, houver operadoras em processo de portabilidade especial ou extraordinária de carências, e a Prevent Senior for a opção de destino para os beneficiários dessas operadoras, a suspensão dos planos não será autorizada até que os prazos das referidas portabilidades sejam concluídos”, complementou a ANS.

Em nota, a Prevent Senior destacou que só manterá a venda de seu plano Premium, “válido para todo o Brasil com valor médio de até R$ 1.828”.

“Se tivermos uma nova onda da pandemia, este crescimento seria maior”, afirmou o CEO da empresa ao destacar que, em 2022, “a Prevent aumentaria a carteira em 20%”.

Já a ANS pontuou que, quando autorizada a suspensão dos 27 planos conforme pedido pela operadora, a Prevent Senior continuará com 5 planos de saúde ativos nos municípios e estados em que atua.

“Três [planos] de contratação individual e dois de contratação coletiva empresarial. Importante ressaltar que o atendimento aos atuais beneficiários da operadora deverá ser garantido e oferecido normalmente”, conclui a nota da agência.

O Ministério Público instaurou uma força-tarefa para investigar a atuação da Prevent Senior durante a pandemia, e a aplicação de medicamentos do chamado “Kit Covid”, comprovadamente ineficazes contra a Covid-19.

Em depoimentos dados à polícia, no dia 23 de novembro, em São Paulo, os diretores da empresa, Roberto Sá e Cleber Rocha, negaram que a operadora tenha cometido irregularidades no tratamento de pacientes infectados pelo coronavírus.

Os diretores foram ouvidos por duas no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro de São Paulo, como testemunhas.

A Câmara Municipal de São Paulo também instalou, no dia 10 de outubro, uma investigação sobre a atuação da empresa na capital paulista no enfrentamento da pandemia.

Uma das suspeitas da “CPI da Prevent Senior” é de que, para diminuir a quantidade de registros da pandemia, a operadora teria agido para que pacientes com Covid-19 não tivessem a doença anotada em seus prontuários. Nos casos de morte, a informação também não constaria nos atestados de óbito.

No último dia 18 de novembro, a Comissão ouviu médicos que atuam ou atuaram na Prevent. Carla Morales Godoy Guerra, que não está mais na empresa, disse que havia uma orientação do grupo para prescrever o uso generalizado de hidroxicloroquina para tratar pacientes com Covid-19.

 

- Covid-19: OMS aponta baixa cobertura vacinal e testes insuficientes

 

Mistura é perfeita para variantes se reproduzirem, diz organização

 

O mundo enfrenta "uma mistura tóxica" que resulta da baixa cobertura vacinal contra a covid-19 e um nível de testagem insuficiente, alertou hoje (1º) o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Ele disse que é uma receita perfeita para as variantes se reproduzirem.

 

”O fim da pandemia não é uma questão de sorte, é uma questão de escolha", declarou o diretor da OMS, em uma conferência de imprensa. "Globalmente, temos uma mistura tóxica de baixa cobertura de vacinação e rastreio muito baixo, uma receita perfeita para as variantes se reproduzirem e se amplificarem."

 

O alerta ocorre após o surgimento da variante Ômicron do vírus SARS-CoV-2 em novembro, que colocou o mundo em pânico. Nunca uma variante causou tanta preocupação no mundo desde o surgimento da Delta.

 

A OMS informou que a Ômicron – também conhecida como B.1.1.529 – foi relatada pela primeira vez em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul, enquanto o primeiro caso confirmado por laboratório foi identificado a partir de uma amostra recolhida em 9 de novembro".

 

A Ômicron preocupa os especialistas porque tem muitas mutações que podem torná-la mais contagiosa e potencialmente mais resistente às vacinas. Estudos estão em andamento para determinar se este é realmente o caso e em que medida, mas os primeiros resultados só devem estar disponíveis nas próximas semanas.

 

"Pelo menos 23 países em cinco das seis regiões da OMS já relataram casos da variante Ômicron, e esperamos que esse número aumente", disse Tedros.

 

Houve mais quatro variantes preocupantes até agora: a Delta, que representa quase a totalidade dos casos sequenciados em todo o mundo, a Alfa, a Beta e a Gama.

 

A covid-19 provocou pelo menos 5.214.847 mortes em todo o mundo, entre mais de 262,26 milhões infeções pelo novo coronavírus registradas desde o início da pandemia, conforme o mais recente balanço da agência France-Presse.

 

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no fim de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

 

Uma nova variante, a Ômicron, foi recentemente identificada na África do Sul e, de acordo com a OMS, o "elevado número de mutações" pode implicar uma maior infecciosidade.

 

Fonte: CNN Brasil - Poder360 -  Agência Brasil