Cotidiano

Covid-19: Brasil registra 98 mortes e mais de 3 mil casos em 24 horas





As médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 228 e 9.268, respectivamente, nesta segunda-feira (29)

O Brasil registrou 98 mortes e 3.843 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Nesta segunda-feira (29), as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 228 e 9.268, respectivamente.

Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país tem um total de 614.376 mortes e 22.084.749 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

 

Confira outras notícias:

- Variante ômicron já foi detectada em ao menos 17 países

A nova cepa do coronavírus, a ômicron, já foi registrada em ao menos 17 países. Desses, 11 ficam na Europa, que já enfrentava uma 4ª onda da doença mesmo antes do surgimento da variante.

Até o último domingo (28.nov.2021), 13 países haviam registrado a variante, que agora também foi confirmada na Áustria, na Espanha, em Portugal e na Suécia.

Na Áustria, apenas 1 paciente foi diagnosticado, assim como na Espanha e na Suécia. Todos os países identificaram a variante em viajantes vindos da África do Sul, onde a cepa foi detectada pela 1ª vez.

Em Portugal, a autoridade sanitária confirmou nesta 2ª feira (29.nov.2021) 13 casos da variante ômicron em jogadores e membros do time de futebol Belenenses. Segundo o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, um dos jogadores infectados também viajou recentemente à África do Sul.

A ômicron já teve casos confirmados em:

  1. África do Sul;
  2. Alemanha;
  3. Austrália;
  4. Áustria
  5. Bélgica;
  6. Botsuana;
  7. Canadá;
  8. Dinamarca;
  9. Espanha
  10. Holanda;
  11. Hong Kong;
  12. Israel;
  13. Itália;
  14. Portugal
  15. Reino Unido;
  16. República Tcheca;
  17. Suécia.

Além dos países que já confirmaram a cepa, a Irlanda estuda 1o casos suspeitos e a Suécia avalia um “possível” caso.

 

Estados Unidos descartam lockdown; OMS alerta para novos surtos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje (29) que a variante Ômicron do novo coronavírus impõe alto risco de novos surtos de infecção.

A OMS advertiu as 194 nações afiliadas de que a possibilidade de um novo surto pode ter consequências severas, mas ressaltou que nenhuma morte foi registrada até o momento em decorrência da nova variante.

Também hoje, o presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou em discurso na Casa Branca que a nova variante é motivo de preocupação, mas não de pânico. Segundo Biden, a variante chegará em solo americano cedo ou tarde; portanto, a melhor abordagem no momento é a vacinação.

Na próxima quinta-feira (2), a Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, divulgará uma nova estratégia para lidar com a pandemia e suas variantes durante o inverno. Joe Biden adiantou que o plano não incluirá novas ações restritivas à circulação de pessoas ou contenção de aglomerações. “Se as pessoas estiverem vacinadas e usarem máscaras, não há necessidade de novo lockdown [confinamento]”, afirmou.

O presidente ressaltou, entretanto, que ainda demorará algumas semanas até a comprovação da eficácia dos imunizantes disponíveis contra a Ômicron.

O especialista em saúde Anthony Fauci, conselheiro do governo nas ações contra a pandemia, disse que que o país “obviamente está em alerta vermelho”. “É inevitável que se espalhe amplamente”, afirmou em entrevista a uma rede de televisão neste sábado (27), de acordo com a agência internacional de notícias Reuters.

Segundo projeções de órgãos de saúde internacionais, o número de casos da variante Ômicron deve ultrapassar 10 mil nesta semana, em comparação aos 300 registros feitos na semana passada, informou o professor Salim Abdool Karim, infectologista que trabalha no combate à pandemia no governo sul-africano.

Ontem (28), o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, denunciou em redes sociais o que chamou de abordagem “injustificada e anticientífica” em relação país. Para Ramaphosa, o fechamento de fronteiras e a proibição de voos de países da África Austral fere profundamente economias que dependem do turismo, além de serem “uma espécie de punição pela capacidade científica de detectar novas variantes”.

O presidente da África do Sul fez um apelo para que autoridades internacionais não estabeleçam restrições de voo para a região.

Fonte: CNN Brasil - Poder360 - Agência Brasil com informações da Reuters