Segundo fontes ouvidas pela CNN, a Procuradoria Geral da República (PGR)enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) dez pedidos de providências a partir de dados obtidos pela CPI da Pandemia.
Os pedidos já constam no sistema do STF e os processos são sigilosos. Os pedidos foram divididos entre os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Nunes Marques, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Cármen Lúcia.
A ministra Rosa Weber teria ficado com a relatoria de pedidos envolvendo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), segundo as fontes.
A PGR é responsável pela análise dos casos envolvendo autoridades com foro privilegiado, como o presidente Jair Bolsonaro. Também foram incluídos em pedidos de indiciamento no relatório final da CPI deputados federais, senadores e ministros de Estado.
O vice-presidente da CPI da Pandemia, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse à CNN não considerar o ideal o modo como o encaminhamento foi feito.
“Nós não temos ainda natureza os pedidos. Sabemos apenas que são providências com base no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito. Não é o ideal, o ideal seria já ter movido a ação penal em relação àqueles que tem foro privilegiado. Mas já tomado de providências e a distribuição para os ministros nos cria uma luz no final do túnel”, afirmou Randolfe.
- Congresso é iluminado de laranja pelo fim da violência contra a mulher
O Congresso terá uma cor especial na noite desta sexta-feira (26). É porque a Casa estará iluminada de amarelo em alusão à campanha internacional 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.
A ação é uma das atividades previstas pela campanha dos "16 Dias de Ativismo", pelo fim da violência contra as mulheres. O início da campanha foi marcado por uma sessão solene no Congresso, realizada na última quinta-feira (26).
A data criada em 1999, por decisão da Assembleia-Geral das Nações Unidas foi escolhida em memória do assassinato de três irmãs, Patria, Minerva e María Teresa Mirabal, em 1960, na República Dominicana. Elas lutavam contra a ditadura do general Rafael Trujillo. O crime causou indignação mundial.
Fonte: CNN Brasil