Cotidiano

Brasil registra 315 mortes e mais de 12 mil casos de Covid-19 em 24 horas





Nesta sexta-feira (26), as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 227 e 9.188, respectivamente

O Brasil registrou 315 mortes e 12.392 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Nesta sexta-feira (26), as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 227 e 9.188, respectivamente.

Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país tem um total de 613.957 mortes e 22.067.630 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

 

- Covid-19: Fiocruz alerta sobre cuidados com nova onda na Europa

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reafirmaram hoje (26) a importância dos cuidados com a nova onda de transmissão da covid-19 na Europa.

"O alerta é importante para a América do Sul, que vive um momento de baixa transmissão. O recomendado seria manter bom controle sanitário dos viajantes e prever a restrição de entradas, seja pela exigência de passaporte de vacinação, seja de testes negativos, conforme o que já vem sendo feito por vários outros países”, destaca a edição do Boletim do Observatório Covid-19, divulgado pela Fiocruz.

As últimas duas semanas epidemiológicas (SE) pesquisadas pelo boletim, no período de 7 a 20 deste mês, mostram que os indicadores de transmissão da covid-19 continuam em queda no país. A média diária notificada ao longo da SE 45 e da 46 ficou em 9,8 mil casos confirmados e 230 óbitos por covid-19. Os valores representam a redução do número de casos registrados (-1% ao dia) e do número de óbitos (-1,2% ao dia).

Apesar da queda, os pesquisadores alertam para a necessidade de cuidados nas festas de fim de ano. “É quando pode haver decisões relevantes quanto à flexibilização de algumas medidas que, equivocadamente, poderiam estar apoiadas em dados de notificação com atrasos ou sujeitos a represamento e/ou não disponibilizados de modo oportuno”, afirmam os pesquisadores no boletim.

No mesmo período pesquisado, o boletim registra “ligeiro aumento” no número dos casos de síndrome respiratórias aguda grave (SRAG), que subiu de 2,7 por 100 mil habitantes para 2,8 casos por 100 mil habitantes. As pesquisas nas últimas cinco semanas mostram oscilação entre 2 a 3 casos de SRAG para cada 100 mil habitantes.

As internações de adultos em leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) por covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) estão em níveis baixos em quase todo o país. A exceção é o Pará, que se juntou a Rondônia e passou para a zona de alerta intermediário, em torno de 125 leitos.

Entre as capitais, destacam-se as elevadas taxas observadas em Porto Velho (87%), Fortaleza (94%) e Brasília (84%), com respectivamente 30, 18 e 37 leitos disponíveis no dia 22.

 

- Fiocruz entrega 2,8 milhões de doses da vacina contra covid-19

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou hoje (26) ao Ministério da Saúde um lote com 2,8 milhões de doses da vacina AstraZeneca contra a covid-19.

Com essa nova remessa, a instituição chega ao total de 141,4 milhões de imunizantes distribuídos pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Segundo a instituição, também está previsto o recebimento de uma remessa de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). A entrega está prevista para as 7h do próximo domingo (28), no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (RioGaleão).

 

Confira outras notícias:

- Saúde avalia inclusão de remédios para tratamento da Hemofilia A

O Ministério da Saúde avalia a inclusão de dois medicamentos para tratamento de pacientes com hemofilia A no Sistema Único de Saúde (SUS). A doença é mais comum em homens, é hereditária e se caracteriza pela deficiência na coagulação do sangue, fazendo com que o paciente tenha dificuldade para estancar sangramentos.

A inclusão dos medicamentos Alfadamoctocogue Pegol e Alfarurioctocogue Pegol no tratamento de pacientes da rede pública teve recomendação favorável pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), órgão que avalia a incorporação de novos remédios. A decisão final será do ministério.

Uma audiência pública promovida pela Conitec foi realizada hoje (26) para ouvir especialistas sobre a inclusão dos medicamentos.

Na avaliação de Mariana Freire, fundadora da Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem), a incorporação dos medicamentos poderá diminuir a quantidade de infusões durante o tratamento.

Segundo Mariana, a infusão endovenosa é uma barreira ao tratamento, que é feito a partir da aplicação do fator de coagulação na veia do paciente para prevenir as hemorragias.

“Ambos [medicamentos] representam um impacto bastante positivo na rotina do tratamento das pessoas com hemofilia. A diminuição da frequência de infusões endovenosas de três para duas vezes por semana, ou de três vezes por semana para uma vez a cada cinco dias, representa muito mais do que 30% ou 50% menos infusões, representa um fardo menor no tratamento desses pacientes, uma carga emocional a menos para eles e suas famílias”, afirmou.

Na avaliação do secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Hélio Angotti Neto, o objeto da inclusão dos remédios no tratamento oferecido no SUS é o bem do paciente, levando em conta considerações bioéticas.

“O SUS tem a missão de integralidade e universalidade para garantir a proteção da vida e a qualidade de vida a todos brasileiros”, comentou.

Os medicamentos são produzidos pelos laboratórios Bayer e Takeda Brasil.

Fonte: CNN Brasil - Agência Brasil