Cotidiano

Big Ben terá fachada renovada para anunciar Ano Novo em Londres





Os ponteiros do Big Ben emergirão de um véu de andaimes a tempo de realizar seu papel mais importante em todo o ano: anunciar a chegada do Ano Novo a milhares de pessoas nas ruas de Londres e a milhões assistindo pela televisão em inúmeros países.

A torre do relógio mundialmente famoso, situada nas Casas do Parlamento britânico, está oculta há três anos e meio, durante os quais centenas de artesãos consertaram a alvenaria, substituíram trabalhos em metal e repintaram e restauraram o dourado, na maior reforma desde que ele foi construído em 1859.

Nick Sturge, gerente de projetos especiais da construtora Sir Robert McAlpine, disse que retirar os andaimes foi "um marco enorme" da empreitada de 79,7 milhões de libras esterlinas.

O que muda com a obra

"Até o Ano Novo, as pessoas começarão a ver uma grande diferença: começarão a recuperar sua torre", afirmou. "Os telhados serão totalmente visíveis, assim como as quatro fachadas do relógio".

O Big Ben, o maior e mais preciso relógio de sino de quatro fachadas quando foi inaugurado, é um símbolo de Londres e da democracia parlamentar do Reino Unido em todo o mundo, além de ser um dos locais mais fotografados da cidade.

A reforma inclui substituir todos os painéis das fachadas do relógio, disse Sturge. Os ponteiros, numerais e outros detalhes foram repintados de azul brilhante, ao invés do preto tão familiar aos londrinos.

 

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- Israel se diz pronto para intensificar confronto com o Irã

Governo do Irã nega buscar armas nucleares

O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, indicou hoje (23) uma prontidão para intensificar o confronto de Israel com o Irã e reiterou que seu país não se ateria a nenhum novo acordo nuclear iraniano com potências mundiais.

Negociações indiretas começarão no dia 29 próximo visando reativar o acordo de 2015, que o ex-presidente norte-americano Donald Trump abandonou por considerar insuficiente para encerrar projetos com potencial para a criação de bombas, uma opinião compartilhada pelos israelenses.

Desde o rompimento dos Estados Unidos, o Irã, que nega buscar armas nucleares, viola o acordo ampliando o enriquecimento de urânio.

Bennett, que assumiu o cargo em junho, disse em um discurso que o Irã está no "estágio mais avançado de seu programa nuclear".

Restrições mais duras

Embora seu governo tenha dito anteriormente que estaria aberto a um novo acordo nuclear com restrições mais duras ao Irã, Bennett reafirmou a autonomia de Israel para agir contra a República Islâmica.

"Enfrentamos tempos complicados. É possível que haja disputas com os melhores de nossos amigos", disse ele em uma conferência televisionada na Universidade Reichman.

"Em todo caso, mesmo que haja uma volta a um acordo, Israel, é claro, não é uma parte do acordo e Israel não tem obrigações com o acordo", afirmou.

Sem chegar a ameaçar uma guerra explicitamente, o primeiro-ministro disse que tecnologias cibernéticas e o que considera vantagens de Israel por ser uma democracia e ter apoio internacional podem entrar em jogo. "O Irã é muito mais vulnerável do que se costuma pensar", disse.

Fonte: Agência Brasil