O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou hoje (21) a chegada de 2,1 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Os imunizantes da AstraZeneca foram doados pelo Estados Unidos e entregues nesta manhã no Aeroporto de Viracopos, em Campinas.
Pelas redes sociais, o ministro agradeceu o governo norte-americano pela parceria, resultado de acordo bilateral para o combate ao coronavírus.
“Chegaram agora pela manhã mais de 2 milhões de doses de vacina covid-19 doadas pelos Estados Unidos. Agradeço pela parceria. Juntos, vamos vencer esta pandemia!”, publicou Queiroga.
Em nota, a Embaixada dos Estados Unidos declarou que a doação representa mais um exemplo da vitalidade das relações entre os dois países.
“Os EUA têm estado ao lado do Brasil desde o início da pandemia. Para além das vacinas e outros medicamentos, o governo norte-americano já contribuiu com R$ 110 milhões em assistência direta, o setor privado dos EUA com mais de R$ 412 milhões. Os EUA também doaram mil ventiladores pulmonares, equipamentos de proteção, ofereceram cooperação técnica e muitos outros tipos de assistência ao Brasil”, diz a nota.
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- Brasil pode cobrar passaporte da vacina de estrangeiros
O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não descarta a possibilidade do Brasilpassar a exigir a apresentação do comprovante de vacinação de estrangeiros que desejam entrar ao país.
“Estamos estudando todos esses fatos para que se tenha mais segurança para a população brasileira. O Brasil está indo muito bem em relação a pandemia da Covid-19. Temos disponibilidade de leitos nas nossas UTIs. Então, vamos trabalhar de uma maneira harmônica para conseguir cada vez mais efetividade nessas políticas públicas”, disse Queiroga durante um evento para promover a vacinação, no Rio de Janeiro, neste sábado (20).
O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, disse que a Prefeitura do Rio espera que o Ministério da Saúde avalie a possibilidade de adotar o ‘passaporte vacinal’ de estrangeiros que vierem curtir o carnaval no Brasil. A declaração foi dada durante audiência pública da Comissão Especial do Carnaval da Câmara de Vereadores do Rio.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro estima que, com a autorização para a aplicação da dose de reforço, o município do Rio estará com quase metade da população total vacinada e cerca de 70% dos adultos imunizados com a terceira dose — que poderá ser aplicada em adultos acima de 18 anos que completaram o esquema vacinal há, pelo menos, cinco meses.
“Há segurança sanitária para a realização do carnaval e do réveillon na cidade. Neste momento, não há nenhuma evidência científica que indica que o vírus vai superar a barreira vacinal. Se tiver qualquer sinal, a gente vai retomar as medidas necessárias”, disse Soranz.
Atualmente, na cidade do Rio, 0,5% dos leitos estão ocupados com pacientes com Covid-19. “A gente acredita que 5% de toda população é um número razoável, mas temos 0,5%, é número muito pequeno, são 38 pacientes na cidade”. O índice de positividade dos testes é de 3%. Há, hoje, 76% de toda a população do Rio, com as duas doses de imunizantes contra a Covid-19.”, acrescentou Soranz.
Até agora foram distribuídas mais de 360 milhões de doses contra a Covid-19 no país. Dessas, quase 300 milhões foram aplicadas.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, quase 90% do público-alvo foi vacinado com a primeira dose e as duas aplicações já foram oferecidas a mais de 70% dos brasileiros elegíveis.
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- Atirador do Hamas mata israelense em Jerusalém e é morto pela polícia
Um atirador palestino do grupo militante Hamas matou um israelense e feriu outras três pessoas na cidade antiga de Jerusalém neste domingo antes de ser morto pela polícia, disseram autoridades.
O incidente, que foi o segundo ataque em Jerusalém em quatro dias, ocorreu perto de um dos portões do complexo da mesquista de Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã e conhecido ponto de tensão na região. Os judeus reverenciam o local como a área onde ficavam dois antigos templos.
O Hamas identificou o atirador como um de seus líderes em Jerusalém Oriental, um das áreas que os palestinos reivindicam.
Ao contrário da Autoridade Nacional Palestina, que é mais moderada, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, se recusa a aceitar a convivência permanente com Israel.
O ataque deste domingo também feriu outro civil e dois policiais israelenses, informou a polícia. O civil morto foi identificado como um imigrante judeu recém-chegado da África do Sul.
Israel capturou a cidade antiga e outras partes de Jerusalém Oriental na guerra de 1967 e as anexou como capital, em um movimento que não é reconhecido internacionalmente.
-Putin é revacinado contra covid-19, informam agências russas
O presidente russo, Vladimir Putin, foi revacinado contra a Covid-19, segundo informações de agências de notícias russas publicadas neste domingo.
Putin havia dito em junho de 2021 que foi imunizado com a vacina Sputnik V.
"Hoje, por recomendação sua e de seus colegas, recebi outra vacina, Sputnik Light. Isso se chama revacinação", disse Putin em reunião com o vice-diretor do Centro de Pesquisas de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, que desenvolveu as duas vacinas.
- Militares do Sudão reintegram primeiro-ministro após acordo
Os militares do Sudão reintegraram o primeiro-ministro Abdalla Hamdok neste domingo (21) e anunciaram a libertação de todos os presos políticos após semanas de protestos mortais desencadeados por um golpe.
Sob um acordo assinado com o líder militar General Abdel Fattah al-Burhan, Hamdok vai liderar um governo civil de tecnocratas por um período de transição.
As forças de segurança dispararam gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que se aproximavam do palácio presidencial antes do anúncio do acordo.
Pouco depois de o pacto ser assinado, alguns começaram a gritar que "Hamdok vendeu a revolução".
Hamdok disse que concordou com o acordo para impedir o derramamento de sangue.
"O sangue sudanês é precioso, vamos parar o derramamento de sangue e direcionar a energia da juventude para a construção e o desenvolvimento", disse ele.
Mas a coalizão civil que dividia o poder com os militares disse anteriormente que se opunha a qualquer negociação com os "golpistas" e pediu que os protestos continuassem neste domingo.
Vários dos comitês de resistência que vêm organizando protestos também emitiram declarações rejeitando qualquer acordo com os militares.
Hamdok foi colocado em prisão domiciliar quando os militares tomaram o poder, em 25 de outubro, atrapalhando uma transição para a democracia acordada após a derrubada de Omar al-Bashir em 2019, que encerrou suas três décadas de governo autocrático.
Os militares dissolveram o gabinete de Hamdok e detiveram vários civis que ocupavam cargos importantes no acordo de divisão de poder definido com os militares depois que Bashir foi deposto.
O golpe desencadeou manifestações em massa contra militares, e médicos alinhados com o movimento de protesto dizem que as forças de segurança já mataram 40 civis em repressões cada vez mais violentas.
Fonte: Agência Brasil - CNN Brasil