A AstraZeneca informou nesta quinta-feira (18) que seu coquetel de anticorpos contra Covid-19 apresentou eficácia de 83% após seis meses, em estudos conduzidos pela empresa.
A terapia injetável, chamada AZD7442 ou Evusheld, já havia demonstrado proteção de 77% contra casos sintomáticas da doença após três meses, em uma divulgação anterior do estudo Provent, em agosto.
A empresa também disse que uma pesquisa separada em pacientes com Covid-19 leve a moderado mostrou que uma dose mais alta de AZD7442 reduziu o risco de agravamento dos sintomas em 88% quando administrada dentro de três dias após os primeiros sintomas.
Os resultados mais recentes de acompanhamentos de longo prazo demonstram o potencial da AstraZeneca, assim como Pfizer, de ser fornecedora de vacinas e tratamentos contra a Covid-19.
“Esses novos dados se somam às crescentes evidências que apoiam o potencial do AZD7442 de fazer uma diferença significativa na prevenção e no tratamento de Covid-19”, disse o vice-presidente executivo Mene Pangalos em um comunicado.
- Mortes diárias por Covid-19 atingem novo recorde na Rússia
A Rússia relatou 1.251 mortes relacionadas ao coronavírus nas últimas 24 horas, um recorde histórico que se segue ao aumento de casos de Covid-19.
A força-tarefa do governo para o coronavírus relatou 37.374 infecções em todo o país – abaixo de um pico de 41.335 registrado em 6 de novembro.
A situação da Covid-19 em países da Europa também tem causado preocupação nas autoridades de saúde.
No dia 4 de novembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alertade que a Europa é novamente o epicentro da pandemia.
De acordo com a OMS, países da Europa e Ásia Central apresentam diferentes níveis de implantação da vacinação contra a Covid-19.
No comunicado, a organização diz que apenas 47% dos cidadãos da Europa e Ásia Central completaram o esquema vacinal. Enquanto oito países já ultrapassaram a cobertura de 70%, em dois países a taxa permanece abaixo de 10%.
Segundo a OMS, nos locais onde a adesão à vacina é baixa – em países bálticos, da Europa Central e Oriental e nos Balcãs – as taxas de hospitalização são altas.
Fonte: CNN Brasil