Cotidiano

Profissionais de saúde são capacitados no Programa de Cuidados Paliativos no Sus





O projeto faz parte do programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde.

Por Ana Cleide Torres - Secretaria Municipal de Saúde 

Profissionais das equipes multiprofissionais de saúde iniciaram a capacitação de Cuidados Paliativos no Sistema Único de Saúde (SUS) – Atenção Hospitalar, Ambulatorial Especializada e Atenção Domiciliar.

A capacitação objetiva desenvolver um programa multiprofissional de cuidados paliativos (CP), através de ações executadas pelas equipes de Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (Emad), com a finalidade de melhorar a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares, no período em que a pessoa estiver sobre os cuidados das equipes de saúde. A capacitação iniciou nesta quinta-feira (11) dividida em três etapas.

“O programa busca implementar a cultura dos cuidados paliativos nos hospitais públicos do Brasil. No caso do Emad, nós realizamos o grupo focal, de como os atendimentos devem ser realizados. Serão dez meses de capacitação. Fase de diagnostico, fase de implementação dos planos de cuidados e monitoramento do programa depois da capacitação”, explicou Hieda Ludugerio de Souza, integrante do Programa Proadi-Sus, do hospital Sírio Libanês.

Participam da qualificação médicos, enfermeiros, nutricionistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e psicólogos. “Esses serão multiplicadores para os demais profissionais das equipes no sentido de disseminar a cultura dos cuidados paliativos e ajudar na implantação de um protocolo desse tipo de cuidado no SUS daqueles pacientes domiciliados”, acrescentou o coordenador municipal do Serviço de Atenção Domiciliar, Carlos Bruno.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados paliativos executados por equipes de multiprofissionais objetiva melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares diante de uma doença que ameace a vida.

Os profissionais envolvidos em cuidados paliativos trabalham dentro das suas áreas de atuação, colaborando na qualidade de vida do paciente e da família. “O cuidado paliativo é realizado através da prevenção e alívio do sofrimento, avaliação e tratamento dos sintomas físicos, sociais, psicológicos entre outros”, concluiu o coordenador.

Programa de Cuidados Paliativos no SUS
Busca integrar a prática desta abordagem em toda rede de atenção à saúde voltada a pacientes e famílias atendidos pelo Sus de forma a proporcionar cuidados continuados integrados.

O Hospital Sírio-Libanês (HSL) é responsável pela parte de Atenção Hospitalar, Ambulatorial Especializada e Atenção Domiciliar pela capacitação dos profissionais no estado.

 

Confira outras notícias:

- Vigilância Epidemiológica realiza visita e investigação de hospedeiros no bairro Marabaixo III

A busca ativa está sendo feita na área onde caso foi registrado para tentar encontrar vetor.

Por Maison Brito - Secretaria Municipal de Saúde

O Departamento de Vigilância Epidemiológica de Macapá segue fazendo o acompanhamento de casos confirmados e suspeitos de doenças de chagas. Os técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) fizeram visitas de vistoria no bairro Marabaixo III para investigar triatomíneos, hospedeiros da doença.  Apenas uma residência do bairro recebeu a notificação com 2 casos confirmados e 2 suspeitos.

A busca ativa está sendo feita na área onde o caso foi registrado para tentar encontrar o vetor. O diretor do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da Semsa, Bruno Barros, destaca que foi explicado aos moradores sobre o vetor, popularmente conhecido como barbeiro, e sobre as formas de infecção. “O próximo passo é realizar ações educativas nas amassadeiras de açaí, ao que tudo indica as pessoas estão se contaminando por ingestão do alimento”, explica.

Os vetores transmissores da doença de Chagas (DC) são os triatomíneos, insetos que se alimentam de sangue. A transmissão vetorial do parasito só acontece se o hospedeiro estiver infectado.

Doença de chagas
Chagas é uma doença de elevada prevalência e morbimortalidade, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi (T. cruzi). Apresenta uma fase aguda (sintomática ou não) e uma crônica, que pode se manifestar nas formas indeterminada, cardíaca, digestiva ou cardiodigestiva.

Manifestação da doença
No caso suspeito de Doença de Chagas, o indivíduo pode apresentar febre persistente por mais de 7 dias, com uma ou mais das manifestações clínicas como edema de face ou membros, inflamação dos gânglios linfáticos (íngua), aumento do fígado, aumento do baço, dores no corpo, diarreia, vômito, cardiopatia aguda, manifestações hemorrágicas, icterícia, inchaço de um olho, nódulo avermelhado e endurecido no local da picada do inseto.

Transmissão da doença
As principais formas de transmissão da doença de chagas são:

Vetorial: contato com fezes ou urina de barbeiro;

Oral: ingestão de alimentos contaminados com parasitos provenientes de triatomíneos infectados.

Vertical: ocorre pela passagem de parasitos de mulheres infectadas por T. cruzi para seus bebês durante a gravidez ou o parto.

Acidental: pelo contato da pele ferida ou de mucosas com material contaminado durante manipulação em laboratório ou na manipulação de caça.

E através da transfusão de sangue ou transplante de órgãos de doadores infectados para receptores sadios.

Os casos de transmissão da doença via inseto são raros nas áreas urbanas, porém, a transmissão via ingestão de alimentos contaminados, como açaí, caldo de cana e animais silvestres (caças) é mais comum. Caso a pessoa identifique ou encontre algum inseto suspeito, deve entrar em contato com a Divisão de Entomologia, através do número (96) 99202-5814.

 

- Macapá recebe a 2ª Feira Quilombola Cadeia Produtiva e Geração de Renda Criativa

Evento busca ser vitrine de produtos produzidos pelos empreendedores negros do município. Ao todo, 19 comunidades irão expor seus trabalhos.

Por Amelline Borges - Vice prefeitura de Macapá

Farinha, alface, mel, pimenta, jerimum, galinha caipira, ingá, andiroba, cheiro-verde, açaí, cachaça de jambú, gengibirra, tucupi, óleos e plantas medicinais, banana, abacaxi, artesanato em geral, louças de barro e literatura afro serão alguns dos itens comercializados na ‘2ª Feira Quilombola Cadeia Produtiva e geração de renda criativa’.

O evento acontece no sábado (13), a partir das 9h, no Centro de Cultura Negra do Amapá. O evento será aberto ao público, seguindo as normas e orientações de combate a Covid-19. O uso de máscara será obrigatório.

A programação é realizada pelo município e coordenada pelo gabinete da vice prefeitura de Macapá em parceria com a Coordenação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Amapá (Conaq/AP), Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e União dos Negros do Amapá (UNA).

O evento tem o objetivo de ser vitrine de produtos produzidos pelos empreendedores negros do município. Ao todo, 19 comunidades irão expor seus trabalhos. Além da comercialização de artesanatos, também haverá vendas de comidas típicas e conta ainda com roda de capoeira para criançada.

A novidade desta edição fica por conta da atividade do Projeto Zumba Livre, em alusão ao Novembro Azul, mês de cuidados com a saúde do homem. Quem visitar a feira terá a oportunidade de participar da aula de dança.

De acordo com a vice-prefeita de Macapá, Mônica Penha, a Feira Quilombola é uma oportunidade que garante o desenvolvimento e geração de emprego e renda na capital. “A gestão municipal trabalha para garantir o desenvolvimento da cidade, principalmente nesse período de retomada das atividades econômicas e a segunda edição da feira enfatiza esse direcionamento. Essa é uma vitrine de negócios de tudo que é produzido pelo povo dos quilombolas”, ressalta.

São parceiros nesta edição as deputadas federais, Leda Sadala e Aline Gurgel; a deputada estadual, Cristina Almeida; os vereadores de Macapá, Janete Capiberibe, Dudu Tavares e Adriana Ramos. Além do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi), Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat), Universidade Federal do Amapá (Unifap).

Segundo a presidente do Conaq, Núbia Quilombola, a expectativa é tornar a Feira Quilombola uma programação mensal. “O resultado da primeira edição foi um sucesso, já quero agradecer a vice-prefeita que tem olhado as comunidades quilombolas com carinho e respeito e acredita no potencial criativo do nosso povo. Nossa meta é ultrapassar o valor arrecadado na primeira edição e, claro, fixar essa programação num calendário mensal”, explicou.

 

- Festival Bar em Bar 2021 dá largada ao circuito de gastronomia de boteco em Macapá

 

O festival chamou a atenção para o prêmio Papudinho 2021. Abertura aconteceu nesta quinta-feira (11).

 

Por Viviane Monteiro - Instituto Municipal de Turismo

‘Saúde, vamos brindar a vida!’, com este tema alusivo à pandemia e convidativo aos amantes de cerveja, o festival Bar em Bar 2021 abriu oficialmente sua 4ª edição com show em voz e violão de Cley Lunna e muita zankerada com Finéias Nelluty. Programação aconteceu em frente ao Bar Du Pedro, no tradicional Mercado Central, na noite de quinta-feira (11).

 

Nesta edição, o festival vai até dia 21 de novembro percorrendo o circuito com 25 participantes de Macapá e Santana, onde cada empreendimento deve criar uma receita nova entre frituras, carnes, frios, hambúrgueres, defumados e petiscos, tudo de forma diferente do que já é oferecido no cardápio, e que serão ofertados durante todo o período do festival ao preço único de R$ 25,00.

 

“Os petiscos foram criados especialmente para o Bar em Bar e a cada edição há a possibilidade de experimentar algo novo, que possa harmonizar com uma bebida na roda de conversa com os amigos”, comenta Sandro Belo, executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/AP).

 

Os estabelecimentos participantes estarão comercializando os petiscos durante 10 dias. Os participantes do Bar em Bar estão devidamente identificados, para que o cliente reconheça e possa degustar as delícias do festival aqui no estado.

 

Uma novidade deste ano é o prêmio ‘Papudinho 2021’, para o primeiro cliente que completar o circuito com fotos degustando os 25 petiscos. Uma categoria para que os clientes possam participar do festival de forma mais integrada. 

 

O biomédico Mylner Firmiano diz que se sentiu desafiado e pretende participar do prêmio ‘Papudinho 2021’ para provar todas as delícias do Bar em Bar.

 

“A proposta do Bar em Bar é super interessante. Eu adoro ir pra barzinho, boteco, curtir uma cerveja gelada com petisco, quando eu soube do festival e que a abertura seria aqui no Mercado vim muito entusiasmado para conhecer. Achei muito legal bares e restaurantes se unindo para uma disputa gostosa, para agradar o usuário do bar, como consumidor me senti muito agradado”, comenta o biomédico de 36 anos.

 

“Durante esse período nós teremos também a avaliação dos críticos gastronômicos, que visitarão esses estabelecimentos e, ainda, o consumidor pode brincar conosco na disputa do Papudinho 2021, fazendo com que o consumidor interaja com o Festival”, explicou Sandro.

 

O evento é realizado no Amapá pela Abrasel, Prefeitura de Macapá, por meio do Instituto Municipal de Turismo (Macapatur) e Sebrae, com o apoio do Sicred, 99Food e patrocínio da Devassa.

 

 

 

 

Fonte: Prefeitura de Macapá