Cotidiano

Covid-19: Brasil registra 188 mortes e mais de 15 mil casos em 24 horas





Nesta quinta-feira (11), as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 222 e 10.780, respectivamente

O Brasil registrou 188 mortes e 15.300 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Nesta quinta-feira (11), as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 222 e 10.780, respectivamente.

Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país tem um total de 610.224 mortes e 21.924.598 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

 

- Covid-19: País receberá este mês 24 milhões de doses a mais de vacina 

O governo federal conseguiu antecipar o recebimento de 24,4 milhões de vacinas contra covid-19 que chegaria ao Brasil em dezembro. A previsão inicial para o mês de novembro era receber dos laboratórios 61,8 milhões de doses, mas esse número subiu para 86,2 milhões de doses.

Segundo a previsão do Ministério da Saúde, devem ser entregues 21,7 milhões de doses da AstraZeneca, 56,7 milhões da Pfizer e 7,7 milhões da Janssen, de dose única. “A nossa campanha vai muito bem. Até o final do ano, toda a população brasileira pode estar plenamente vacinada com as duas doses de vacina”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante agenda em João Pessoa (PB).

Até agora, 344,1 milhões de doses foram entregues aos estados e o Distrito Federal pelo Ministério da Saúde. O Brasil aplicou mais de 280,9 milhões de doses de vacinas contra covid-19. Mais de 156,3 milhões de pessoas tomaram a primeira dose - o que representa cerca de 88,3% da população-alvo (177 milhões de pessoas). Cerca de 124,6 milhões de brasileiros completaram o esquema vacinal, ou seja, cerca de 70,4% do público-alvo.

 

Imunização contra covid-19 gera segurança para 75% de brasileiros

É o que mostra pesquisa da Pfizer e da SBIm com 2 mil pessoas

Um levantamento feito a pedido da Pfizer Brasil e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) mostrou que o sentimento de segurança gerado com o aumento na taxa de imunização contra a covid-19 abrange 75% dos 2 mil entrevistados. De acordo com a pesquisa, 65% dos entrevistados sentem-se seguros e 10%, muito seguros com o avanço da vacinação. Outros 20% disseram sentir-se inseguros (18% estão inseguros e 2%, muito inseguros) e 6% não responderam.

Apesar disso, ainda há preocupação com a possibilidade de uma nova onda de covid-19 para 86% dos entrevistados. A pesquisa indicou que 41% têm muito medo de uma nova onda de covid-19 e 45% têm um pouco de medo. As perguntas fazem parte da pesquisa Vacina. Tomar para retomar e foi respondida pela internet por pessoas com 16 anos ou mais, nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro‐Oeste, entre os dias 19 e 29 de outubro de 2021.

Retomada

Também será feita uma campanha de mesmo nome com a exposição da Bandeira da Retomada, criada pelo artista plástico paulista Didu Losso, a pedido da Pfizer, para simbolizar a esperança e o otimismo gerados pelo avanço da imunização no Brasil. A ideia é destacar o papel fundamental das máscaras no enfrentamento da pandemia e lembrar que ainda é preciso usá-la. A bandeira ficará exposta entre os dias 12 e 18 de novembro na entrada da Shopping Center 3, na Avenida Paulista.

Segundo o resultado do questionário feito para entender as expectativas e os aprendizados dos brasileiros para o cenário pós‐pandemia, as sensações despertadas pela ampliação da vacinação no país são de impacto positivo: esperança em primeiro lugar com 29%; seguida por otimismo com 24%; e alívio com 16%. Só esses três sentimentos somam 69%.

Os dados mostram ainda que há grande expectativa pela retomada nos próximos meses. Entre as atividades os entrevistados pretendem resgatar em primeiro lugar, com 40% das respostas, a chance dos encontros mais frequentes com a família e/ou amigos e a vontade de frequentar espaços fechados, como shoppings, cinemas, teatros, restaurantes, academias e igrejas.

Em seguida, com 35%, frequentar espaços abertos como parques, praças, praias; viajar com 32% e ir a eventos de aglomeração como shows, festas e estádios com 23%, ao passo que 18% citaram cursos presenciais e 16%, trabalho presencial. Ainda há 15% afirmando que já voltaram a realizar todas as atividades normalmente.

“Esses dados positivos revelam o reconhecimento da população em relação à contribuição da ciência para a saúde em geral. Graças às novas vacinas contra a covid-19 vidas estão sendo poupadas e podemos retomar aos poucos a nossa rotina. Mas vale lembrar que a pandemia ainda não acabou. Portanto é de extrema importância que as medidas de prevenção ainda sejam mantidas”, disse a líder médica da área de vacinas da Pfizer Brasil, Júlia Spinardi.

O levantamento mostrou que para 64% dos internautas a população está mais consciente sobre hábitos de saúde e higiene para a prevenção de doenças depois de passar por uma pandemia. Entre hábitos adquiridos os de maior probabilidade de serem mantidos após o fim da pandemia são o uso do álcool em gel (58%); lavar as mãos constantemente ou ao chegar em algum lugar (55%); o uso de máscaras, mesmo que eventualmente (40%) e distanciamento social, evitar aglomeração e contato físico desnecessário (31%).

“Com o passar do tempo, muitos hábitos serão relaxados e até abandonados, como o distanciamento e a lavagem tão frequente das mãos. Talvez a maior lição que fique será os indivíduos com sintomas gripais terem mais preocupação com o próximo, usando máscaras em locais fechados ou transporte público. A conscientização sobre os riscos para grupos mais vulneráveis deve trazer mudanças de comportamento também”, afirmou o infectologista e diretor da SBIm, Renato Kfouri.

Pelo menos 72% dos participantes da pesquisa disseram que as fake newsatrapalham a vacinação; 49% afirmaram não compartilhar conteúdos sobre o tema quando não têm certeza de que são verdadeiros ou mesmo quando sabem que é real. Já 46% declararam compartilhar, mas só depois de confirmar a veracidade em jornais, sites ou com médicos e profissionais de saúde, enquanto apenas 2% dizem compartilhar mesmo sem saber se é verdade.

Questionados sobre quais as principais fontes onde costumam buscar informações sobre vacinação, 60% respondem em órgãos oficiais (como Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde, Anvisa e Organização Mundial da Saúde, sociedades médicas ou científicas); 53% com profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) e 36% nos veículos de comunicação (rádio, TV, revista, jornal e internet).

Fonte: CNN Brasil - Agência Brasil