O professor trabalha há mais de dez anos com dessanilizador solar e veio até a capital a convite da Prefeitura de Macapá. Sua agenda inclui a visita ao distrito.
Por Ewerton França - Secretaria Municipal de Comunicação Social
Há mais de um mês, quando o Bailique voltou a enfrentar problemas com salinização da água, a Prefeitura de Macapá vem trabalhando no envio de água mineral e demais meios de auxiliar os moradores do distrito. Paralelo à ajuda humanitária, a instituição vem buscando outras formas de ajudar a população e para isso, buscou ajuda junto ao pesquisador Francisco Loureiro, professor doutor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que trabalha há mais de dez anos com dessalinizador solar.
“O que me motivou foi o desejo de tentar dar a contribuição para uma comunidade que vem sofrendo com a falta de água potável em uma região que chove tanto. Em venho da região mais seca do Brasil, onde chove dez vezes menos que aqui”, afirmou.
“Eu vim pensando nas 12 mil pessoas que estão sem água e no eu posso fazer com a minha experiência para resolver esse problema, que não é difícil porque a princípio a região tem, que é água”, completou Francisco Loureiro.
O pesquisador destaca que esse é um problema complexo, mas que tem a resolução simples, que poderá ser feito através de um sistema de captação de águas da chuva, que deve ser filtrada, tratadas e armazenada em caixas hermeticamente fechadas.
Usada para banho e lavar roupa na maioria dos meses, e três meses guardando para beber. “O dessalinizador é muito bom, mas é um processo caro e no Bailique a maré sobe, o que pode ser um problema para o sistema. Temos que aproveitar a realidade da região onde há a abundancia de madeira que pode ser usada para construção de estruturas e bases para suportar as caixas de fibra de vidro que coletarão a água do telhado. Isso é feito com um investimento relativamente pequeno”, disse.
O professor, junto com uma comitiva da Prefeitura de Macapá, viaja nesta sexta-feira (5) até o Arquipélago do Bailique para que ele conheça a realidade local, faça a coleta de material e converse com os moradores, para que eles falem a respeito da sua realidade e mostrem as suas necessidades. Com base nessas informações ele montará um projeto que será entregue à Prefeitura.
“A administração municipal tem interesse em resolver esse problema e nós não estamos medindo esforços para achar uma solução definitiva para que as famílias do Bailique tenham água potável disponível”, destacou o prefeito de Macapá, Dr. Furlan.
A comitiva retorna à capital no domingo (7) e a partir de então o pesquisador construirá o projeto que será entregue a Prefeitura. Mas até que a ação seja executada, a instituição segue enviando água aos moradores do distrito e buscando parcerias a fim de minimizar os impactos da falta de água potável aos moradores.
- 5° LIRAa: Semsa inicia novo ciclo de levantamento do índice de infestação por Aedes aegypt
A vistoria acontece entre os dias 4 e 12 de novembro. No total serão vistoriados 57 bairros da cidade de Macapá.
Por Maison Brito Pereira - Secretaria Municipal de Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), por meio do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA), iniciou nesta quinta-feira (4) o 5° Ciclo do Levantamento Rápido de Índice de Aedes aegypti (LIRAa) 2021. A vistoria acontece entre os dias 4 e 12 de novembro, adotando o método de amostragem que consiste em analisar os índices de infestação na coleta de possíveis focos do mosquito em Macapá, através do monitoramento é possível identificar áreas com maior proporção de ocorrência de focos do mosquito. No total serão vistoriados 57 bairros da cidade de Macapá.
O LIRAa é uma metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde que vai permitir a identificação de áreas com maior proporção e ocorrência de focos do Aedes, bem como de criadores predominantes. Durante o ano são realizados seis ciclos de visitas domiciliares.
O mapeamento indica também o risco de transmissão de dengue, febre chikungunya e zika, que são doenças virais. Além de ser uma referência para o planejamento e ações contínuas do controle do vetor que é o Aedes.
O diretor do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da Semsa, Bruno Barros, destaca a importância do LIRAa, que permite analisar como está a situação do município, identificando quais os bairros mais críticos e quais focos são predominantes na área. Para isso, a colaboração da população é essencial no monitoramento.
‘‘A importância desse levantamento se dá numa amostragem de visitas de 6.343 mil imóveis que serão distribuídos em dezesseis extratos. Esses dezesseis extratos vão corresponder a 57 bairros da cidade de Macapá, dentro de um cronograma de 15 dias de visitas. Então é importante que os agentes de endemias sejam acolhidos pela população, para poder ter uma maior adesão a essas visitas’’, ressalta.
Disk Mosquito
A população pode ajudar no combate dos vetores Aedes aegypti/Albopictus, solicitando a visita de um agente de endemias ou fazendo denúncia de logradouros abandonados. A Semsa disponibiliza o Disk-Mosquito no número 96 98813-3779. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.
Fonte: Prefeitura de Macapá