Cotidiano

Consumo de sal nas Américas é três vezes maior que recomendado por OMS





Habitantes das Américas consomem entre 8,5 e 15 gramas de sal por dia, quantidade três vezes maior do que a recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Para estimular novos hábitos, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço direito da OMS, apresentou novas metas regionais para a redução do sal na dieta da população. O principal objetivo é reduzir o teor de sódio dos alimentos processados, incluindo de pães, cereais e grãos, carnes processadas e laticínios. O diretor de Doenças Transmissíveis e Saúde Mental da Opas, Ansel Hennis, lembra que os países das Américas haviam concordado em reduzir o consumo de sal em 30% até 2025.  

De acordo com a Opas, a comida processada tem grande quantidade de sal e é muito consumida no continente americano. A instituição lembra que ingerir sal em excesso contribui para maior risco de doenças cardiovasculares, como pressão alta. Por ano, 9,4 milhões de pessoas morrem dos impactos da hipertensão.  

Estudos médicos já comprovaram que consumir menos de 5 gramas de sal por dia pode reduzir riscos de doenças do coração e de acidente vascular cerebral (AVC). 

Impactos da covid-19

Hennis destaca que a pandemia de covid-19 fez a situação piorar, criando mais desafios para prevenir e controlar fatores de risco associados ao confinamento. Mudanças no estilo de vida também levaram as pessoas a consumir mais alimentos que não são saudáveis.  

As novas metas publicadas pela Opas estabelecem consumos máximos do teor de sódio para dezenas de categorias de alimentos. As novas diretrizes também servem para apoiar as políticas regulatórias dos países e tentar estimular uma redução na oferta e na demanda de produtos com excesso de sódio.

Com informações da ONU News

Confira outras notícias 

- Reino Unido doa 20 milhões de vacinas a países em desenvolvimento

Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou que o Reino Unido vai doar 20 milhões de doses da vacina AstraZeneca contra a covid-19 aos países em desenvolvimento. A ação faz parte dos esforços para partilhar vacinas com os países que têm mais falta.

O anúncio foi feito pelo premiê ao chegar a Roma para a Cúpula do G20, que começa hoje (30). 

O Reino Unido diz que 10 milhões de doses foram enviadas para o programa de partilha de vacinas Covax, apoiado pela Organização das Nações Unidas, e mais 10 milhões vão seguir nas próximas semanas.

Essas vacinas juntam-se a 10 milhões de doses que já foram entregues e fazem parte do compromisso da Grã-Bretanha de partilhar 100 milhões de doses com nações mais necessitadas até meados de 2022.

Boris Johnson apelou ao grupo das potências econômicas a fazer pressão para que a população mundial esteja vacinada até o final de 2022, dizendo que "a primeira prioridade como integrante do G-20 deve ser avançar com a distribuição rápida, equitativa e global de vacinas".

A Grã-Bretanha e outras nações ricas foram acusadas de acumular mais vacinas do que as necessárias, enquanto alguns países, especialmente na África, têm poucas ou nenhumas.

O antigo primeiro-ministro britânico Gordon Brown, um enviado da Organização Mundial da Saúde, pediu às nações do G-20 que acelerem o envio e transporte, por via aérea. das doses não utilizadas para o mundo em desenvolvimento.

O líder britânico também espera concentrar as discussões do G-20 nos compromissos climáticos, enquanto se prepara para acolher a Cúpula do Clima, das Nações Unidas (COP26), em Glasgow, Escócia, que começa neste domingo (31).

Fonte: Agência Brasil