Cotidiano

Boletim Informativo COVID-19: Amapá, 29 de outubro de 2021





O Governo do Amapá atualiza nesta sexta-feira, 29, o boletim informativo sobre a situação do novo coronavírus no estado. Agora, são 123.576 casos confirmados, 2.671 em análise laboratorial e 758.025 doses de vacinas aplicadas em todos os 16 municípios do estado. Os testes também descartaram 112.341 casos suspeitos.

Novos casos

O boletim de agora traz 27 novos casos confirmados, sendo 15 de Oiapoque, 7 em Macapá, 3 em Santana e 2 em Amapá

Óbitos

Não há registro de óbitos no boletim de hoje.

Assim, o Amapá permanece com 1.991 óbitos nos 16 municípios. (Macapá: 1.495 / Santana:193 / Laranjal do Jari: 95 / Mazagão: 24 / Oiapoque: 50 / Pedra Branca do Amapari: 13 / Porto Grande: 27 / Serra do Navio: 5 / Vitória do Jari: 28 / Itaubal: 3 / Tartarugalzinho: 14 / Amapá: 13 / Ferreira Gomes: 7 / Cutias do Araguari: 7 / Calçoene: 11 / Pracuúba: 6).

Recuperados

Entre os recuperados, estão 113.434 pessoas. (Macapá 57.469/ Santana 20.562 / Laranjal do Jari 8.303 / Mazagão 2.790 / Oiapoque 5.348 / Pedra Branca 3.480 / Porto Grande 2.075 / Serra do Navio 1.313 / Vitória do Jari 3.896/ Itaubal 517 / Tartarugalzinho 1.800 / Amapá 1.400 / Ferreira Gomes 1.556 / Cutias do Araguari 867 / Calçoene 1.671 / Pracuúba 387).

Vacinação

O Governo do Amapá já distribuiu 1.125.422 doses de vacinas contra a covid-19 para os 16 municípios. Destas, foram aplicadas 758.025 doses.

No Amapá, a população vacinável é de 569.316 pessoas. Deste total, até o momento, 85,07% receberam a primeira dose da vacina; e 48,08% foram imunizadas com a 2ª dose, 3ª dose e dose única.

Dos 123.576 casos confirmados:

• Macapá: 60.904
• Santana: 25.893
• Laranjal do Jari: 8.400
• Mazagão: 3.128
• Oiapoque: 5.962
• Pedra Branca: 3.493
• Porto Grande: 2.102
• Serra do Navio: 1.319
• Vitória do Jari: 3.933
• Itaubal: 548
• Tartarugalzinho: 1.966
• Amapá: 1.415
• Ferreira Gomes: 1.564
• Cutias do Araguari: 874
• Calçoene: 1.682
• Pracuúba: 393

Já em relação aos casos suspeitos, os municípios declaram 858, sendo:

• Macapá: 781
• Santana: 12
• Laranjal do Jari: 0
• Mazagão: 40
• Oiapoque: 0
• Pedra Branca do Amapari: 2
• Porto Grande: 12
• Serra do Navio: 0
• Vitória do Jari: 0
• Itaubal: 3
• Tartarugalzinho: 6
• Amapá: 0
• Ferreira Gomes: 0
• Cutias do Araguari: 0
• Calçoene: 2
• Pracuúba: 0

Isolamento Hospitalar

O número de pessoas com covid-19 em isolamento hospitalar nas redes pública e privada é de 20 pacientes, sendo 19 casos confirmados e 1 caso suspeito.

Entre os casos confirmados, 19 estão no sistema público (10 em leito de UTI / 9 leito clínico). Não há pacientes confirmados na rede particular.

Entre os casos suspeitos, 1 está na rede particular (1 em leito de UTI / 0 em leito clínico). Não há pacientes suspeitos na rede pública.

Com isso, o percentual de ocupação dos leitos voltados para o atendimento da covid-19 no Amapá é de 11,50% considerando as redes pública e privada.

Em isolamento familiar: 8.132

Todos estes dados são do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL/AP) e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), que auxiliam o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) – dispositivo criado pelo Governo do Amapá para gerenciar a crise de COVID-19 no estado.

Confira outras notícias:

- Governo orienta mulheres sobre prevenção ao câncer de colo de útero e de mama em Macapá

Uma ação do Governo do Amapá conscientizou nesta sexta-feira, 29, pessoas que circulavam pelo Aeroporto Internacional de Macapá sobre a prevenção e o tratamento dos cânceres de mama e de colo de útero. Uma equipe da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) distribuiu informativos e ofereceu atendimento psicológico para as mulheres, com objetivo de reforçar que, durante a pandemia de covid-19, é importante seguir com os cuidados para evitar outras doenças. 

"Estamos vencendo a pandemia, mas temos que tomar os cuidados necessários para evitar outras doenças que afligem o corpo feminino. A mulher precisa se amar e se cuidar!", frisou Helba Farias técnica da unidade de doenças não transmissíveis da SVS

A ação, alusiva ao Outubro Rosa, utilizou a equipe de agentes da SVS que já é responsável pelo trabalho de triagem dos passageiros com uma barreira sanitária desde o início da pandemia

Como mulher que já teve câncer, a passageira Paraguassú Vasconcelos , sabe que os trabalhos de orientações são fundamentais para esclarecer o público feminino.

"Eu não sabia que tinha a doença, só fui procurar os cuidados necessários depois de ser orientada, por isso sei que é importante essa preocupação em conscientizar as mulheres. Eu tive tempo de fazer o tratamento, muitas acabam não tendo", enfatizou.

Saúde da mulher no Amapá

Entre as mulheres de Macapá, dados da SVS informam que, em 2021, as estimativas apontam 90 casos de câncer de colo de útero, 70 casos de câncer de mama, além dos cânceres de estômago, brônquios, traquéia e pulmões, com 20 casos cada. 

Os índices de mortalidade prevalecem nas mulheres de 20 a 29 anos e de 50 a 59 anos, sendo que a maior parte das mortes está ligada ao câncer de colo de útero. A chance de cura é de quase 100% quando a doença é tratada de forma precoce. 

- Após três semanas sem casos suspeitos da Síndrome de Haff, Estado libera comercialização e consumo da espécie pacu

Após três semanas sem casos suspeitos da Síndrome de Haff, Estado libera comercialização e consumo da espécie pacu Desde 8 de outubro, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) confirmou oito pessoas com sintomas considerados compatíveis aos da doença. O Governo do Estado anunciou nesta sexta-feira, 29, a liberação da comercialização e do consumo do peixe da espécie pacu no Amapá.

A decisão foi tomada após três semanas sem registro de casos da Síndrome de Haff e da finalização de todas as etapas de investigação epidemiológica e laboratorial de casos suspeitos registrados no início do mês de outubro.

O consumo e comercialização do pescado estavam suspensos após a confirmação de quatro casos da doença, conhecida popularmente como “urina preta". A ação foi acompanhada de outras medidas como a implantação da Sala de Situação, para monitorar casos suspeitos, e a ativação da Sala Vermelha no Hospital Estadual de Santana para pacientes com sintomas da patologia com necessidade de acompanhamento médico.

Desde 8 de outubro, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) confirmou oito pessoas com sintomas considerados compatíveis aos da doença. Todas são moradoras do município de Santana, sete delas consumiram o peixe pacu no mesmo período - entre os 10 primeiros dias do mês de outubro - e a outra consumiu o peixe aracu, também no início do mês.

A SVS e a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (Diagro), em conjunto com a Vigilância Sanitária de Santana, constataram que todos os peixes consumidos são originários do Estado do Pará.

Entre as oito pessoas com Síndrome de Haff, sete já receberam alta das unidades hospitalares. Um idoso de 95 anos está em tratamento no Hospital Estadual de Santana. Ele consumiu o peixe pacu no dia 1º de outubro e procurou atendimento cinco dias depois.

A Sala de Situação continuará o trabalho de contenção, fiscalização e monitoramento de casos suspeitos da Síndrome de Haff. Todavia, por se tratar de uma doença pontual e muito rara, as autoridades garantem a segurança no consumo dos pescasdos.

“Após três semanas sem casos, já podemos retornar a rotina do consumo e da comercialização do pescado no Amapá, pois cumprimos todos os protocolos para assegurar que o peixe pacu pode ser consumido. Sempre é importante ficar alerta para saber a procedência desse produto e as condições de armazenamento. A Sala de Situação continuará ativa para fiscalização e as medidas necessárias para a segurança no consumo dos peixes”, afirmou o superintendente da SVS, Dorinaldo Malafaia.

A Sala de Situação é composta por Gabinete do Governador, SVS, Defesa Civil, Procuradoria Geral, Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, além das Secretarias de Estado de Saúde, de Desenvolvimento Rural, de Mobilização e Inclusão Social e de Comunicação.

- Dia de Conscientização da Psoríase chama atenção para fim do preconceito

O Dia Mundial de Conscientização da Psoríase, doença de pele não transmissível e de origem autoimune, marca esta sexta-feira, 29. A data chama a atenção para orientações sobre sinais, sintomas e tratamento, além de elucidar a sociedade a respeito das lesões inflamatórias na superfície da pele, que não são contagiosas, mas podem desencadear situações de constrangimento a quem as possui por causa do preconceito.

A doença se apresenta em forma de placas, lesões avermelhadas, lesões com pus e, em alguns casos, dores em articulações. De causa ainda desconhecida, sabe-se que a psoríase pode ser desencadeada por gatilhos emocionais, infecções, uso de alguns medicamentos ou traumas físicos. Fatores como histórico familiar, obesidade, consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo também podem ser relacionados;

Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apontam que a patologia afeta 2 milhões de pessoas no Brasil. No Amapá, o Centro de Referência Em Doenças Tropicais (CRDT) diagnosticou, de janeiro a setembro deste ano, 48 novos casos. Atualmente o centro monitora e oferta tratamento tópico e psicológico para 235 pessoas diagnosticadas.

A dermatologista do CRDT, Larissa Góes, destaca que para combater o preconceito contra a psoríase a população precisa se conscientizar e conhecer as características da doença. De acordo com a médica, a discriminação afeta negativamente a qualidade de vida de pacientes.

“Quem convive com psoríase pode passar por situações desagradáveis por conta das lesões bastante visíveis, que tomam, às vezes, grande parte do corpo. É necessário reafirmar constantemente que a doença não é contagiosa e que os pacientes não representam risco”, reforçou.

A psoríase pode ser classificada como leve, moderada ou grave. Em casos leves, os pacientes precisam somente de cuidados tópicos através de pomadas medicamentosas, mas cada caso precisa ser avaliado para que o tratamento adequado seja prescrito. A psoríase, até então, não tem cura ou prevenção, mas é possível amenizar os sintomas.

Orientações de autocuidado:

  • Hidratar frequentemente a pele para evitar ressecamento excessivo que facilita o desenvolvimento de lesões
  • Evitar se expor ao sol
  • Controlar o consumo de bebidas alcoólicas
  • Cuidar da saúde mental e emocional, para evitar desgastes em situações de estresse e trabalhar a autoestima
  • Visitar regularmente um dermatologista

Acesso ao tratamento

Na rede estadual de saúde, o Centro de Referência em Doenças Tropicais é a referência em atendimento aos pacientes com psoríase. A unidade fica localizada na Rua Prof. Tostes, nº 2212, bairro Central. O horário de funcionamento é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Para ter acesso ao tratamento, é necessário possuir encaminhamento de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), após avaliação clínica. No CRDT o paciente será reexaminado e, em seguida, receberá o esquema de tratamento de acordo com o grau da doença.

- Governo do Amapá articula R$ 830 mil em recursos de emendas parlamentares para a Política da Mulher

Governo do Amapá articula R$ 830 mil em recursos de emendas parlamentares para a Política da Mulher

Os valores serão destinados à aquisição de automóveis, aparelhamento e uma lancha para o atendimento integral às mulheres amapaenses.

Por: Alice Valena 

O Governo do Amapá foi em busca de recursos para as políticas públicas de assistência às mulheres amapaenses e garantiu R$ 830 mil em emendas parlamentares, que serão usados para a aquisição de automóveis, uma lancha e aparelhamento dos centros de atendimento.

O montante foi articulado esta semana durante agenda da Secretaria Extraordinária de Políticas para Mulheres (Sepm) com a bancada federal do Amapá em Brasília (DF).

A secretária da pasta, Renata Apóstolo Santana, apresentou as demandas aos deputados federais Pedro da Lua e André Abdon, e o senador Lucas Barreto.

Da Lua garantiu recursos no valor de R$ 200 mil, que serão destinados ao aparelhamento dos centros Cram e Camuf e AMA/LBTI, pertencentes a Sepm. Já Abdon destinou R$ 130 mil para a aquisição de automóveis para as unidades do Cram nos municípios de Laranjal do Jari e Oiapoque. E o senador Lucas Barreto destinou R$ 500 mil para a aquisição de automóveis para os atendimentos da Sepm e uma lancha.

“A lancha, sem dúvida será um divisor de águas para todo um trabalho na Rede de Atendimento à Mulher no Amapá (RAM), no que concerne ao atendimento e a acolhimento integral dessas mulheres e meninas ribeirinhas. Nosso Amapá possui uma infinidade de comunidades rurais e ilhas. Às vezes pelo acesso ou distância, não conseguimos chegar nessas mulheres e meninas. Com a lancha, vai facilitar muito o serviço desenvolvido pelos centros de atendimento”, pontuou Renata Apóstolo.

Troca de experiências

A comitiva técnica da Sepm também conheceu experiências exitosas da Secretaria da Mulher do DF, que tem a frente a secretária Ericka Filippelli.

Ela recebeu a secretária Renata Apóstolo Santana para um troca de conhecimentos e apresentação de projetos desenvolvidos na capital federal para as mulheres vítimas de violência, como o Observatório da Mulher do DF.

Outra experiência de sucesso é uma plataforma digital desenvolvida para colher dados referente às mulheres da capital em vários âmbitos, não só fixando números de violência, mas também de todo um contexto que essas mulheres estão inseridas.

Já há uma inspiração para o Observatório da Mulher no Amapá, com previsão de finalização para 2022. Filippelli também explanou sobre o Plano Distrital de Políticas para Mulheres e o Programa que reserva um percentual de vagas de emprego para mulheres em situação de violência.

- Governo do Estado e município se unem para potencializar ações de amparo aos moradores do Distrito do Bailique

Uma força-tarefa do Governo do Amapá reuniu-se com equipes da Prefeitura de Macapá para potencializar as ações de amparo aos moradores do Distrito do Bailique atingidos pela salinização da água. Além das estratégias para aumentar o abastecimento de água potável, o Estado orientou o município sobre os processos documentais em andamento para viabilizar os recursos federais necessários.

O alinhamento aconteceu no escritório central da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), e foi presidido pela Defesa Civil Estadual. Estiveram presentes representantes das Secretarias Municipais de Articulação Institucional (Semai), Mobilização e Participação Popular (SMMPP), e Defesa Civil Municipal.

Ponto principal da crise no Bailique, o acesso à água potável tem sido o foco dos esforços empregados pelo governo. O Estado tem distribuído água tratada e potável para consumo das famílias locais em carregamentos de 100 mil litros enviados por balsa. O líquido possui todos os requisitos de qualidade, que são reforçados pela desinfecção dos reservatórios da embarcação de transporte e a instalação de um filtro para descarga do produto nos recipientes dos moradores.

Para aumentar a capacidade de reserva da água a médio e longo prazo, o governo já providencia a aquisição de 2,2 mil caixas d’água de dois mil litros para que cada família possa não só receber a água enviada da capital, como também para a reserva de água futuramente, ao fim do período de estiagem, quando espera-se que o rio avance, e a salinização recue.

“É importante frisar que a água distribuída neste momento é para fins de consumo e preparo de alimentos. Por isso é importante que as famílias tenham mais espaço para armazená-la, diminuindo assim a quantidade de viagens da balsa de abastecimento, que demanda muita logística e tempo”, explicou o diretor presidente da Caesa, Valdinei Amanajás.

De acordo com a Companhia, a região do Bailique tem um alto volume de chuvas, o que viabiliza também a utilização dessas caixas distribuídas para a captação de água da chuva, conforme modelo já em utilização em outras localidades, como o Distrito do Sucuriju, no município de Amapá.

Estado de Calamidade

O comandante da Defesa Civil Estadual, coronel Wagner Coelho,explicou à equipe da Prefeitura de Macapá sobre as tratativas documentais que já estão sendo providenciadas pelo governo para o estabelecimento de estado de calamidade pública.

Segundo Coelho, por se tratar de um fenômeno ainda não preconizado no código de desastres, é necessário que a salinização dos rios seja cientificamente documentada e comprovada para que o Governo do Estado encaminhe a solicitação ao Governo Federal, que aprovará ou não o pedido para mobilização de recursos emergenciais.

“Estamos com equipes trabalhando em diversas frentes para providenciar toda a documentação exigida pelo governo federal em casos atípicos como estes. Com a calamidade reconhecida, abre-se portas para que possamos arcar com soluções mais efetivas para superarmos esta adversidade que atinge o arquipélago”, explicou Wagner.

Cooperação

Os executivos estadual e municipal iniciaram as tratativas para ações conjuntas no âmbito da saúde e economia local, além de alinharem os cronogramas de auxílio para as comunidades do Bailique, evitando que haja desigualdade no recebimento de ações e auxílios.

Emanuel Bentes Monteiro, subsecretário de Mobilização e Participação Popular, afirmou que este alinhamento traz um benefício mútuo para os órgãos envolvidos no apoio ao Distrito do Bailique.

“Os moradores do Bailique passam por extrema dificuldade, e essa sincronização entre prefeitura e governo tem como objetivo maior unir esforços para levar água de boa qualidade para a população ribeirinha”, concluiu o gestor.

Fonte: Portal Governo do Amap

- Promotoria da Saúde participa de Roda de Conversa, promovido pelo Cejusc Norte,  sobre soluções para melhorar o tratamento do câncer de mama no Amapá

Na última quinta-feira (28), o titular da Promotoria de Defesa da Saúde do Ministério Público do Amapá, promotor de Justiça Weber Penafort, participou, no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Zona Norte (CEJUSC Norte), sob a coordenação do juiz Marconi Pimenta, de uma rodada de conversas com o objetivo de debater soluções possíveis para melhorar o tratamento do câncer de mama no Amapá. A programação faz parte do Outubro Rosa

Para participar deste círculo foram convidadas autoridades (deputadas federais, vereadoras, representantes de senadores), profissionais (médicos oncologistas) e representações de instituições (secretários de saúde estadual e municipal, diretora do Tratamento Fora de Domicílio TFD, além do coordenador do Núcleo de Mediação de Conflitos - NUPEMEC, desembargador João Lages.

 

De acordo com o juiz Marconi Pimenta, “o encontro, em que cada um teve dois minutos para uma apresentação breve, com seu devido poder de fala, possibilitou que todos pudessem mostrar suas ideias para que possamos ter um tratamento de câncer mais completo no Amapá”.

 

O magistrado frisou a importância de  debater os motivos que levam as pessoas a precisar pegar um avião para fazer o tratamento, às vezes até em São Paulo. “ Precisamos saber o que está faltando para tratar essas pessoas no Amapá”, explicou. “Às vezes o tratamento se interrompe com 60% de iniciado para fazer uma viagem, coloca a paciente em depressão por distanciar da família e dos filhos, em uma situação à qual não está acostumada, enfrentando um obstáculo a mais, como se não bastasse a doença”, lamenta o magistrado.

“O Judiciário faz isso por meio do NUPEMEC e CEJUSC atuam assim, estimulando esse diálogo e a criação de soluções locais para desjudicializar, pois as pessoas não fazem idéia de quantas ações chegam a nós pedindo Tratamento Fora do Domicílio (TFD), cirurgia, medicamentos, tanto que temos juízes específicos para tratar essas questões”, observou o juiz Marconi.

 

Em sua fala, o promotor de Justiça Weber Penafort lamentou que o grave problema da saúde pública afete todos os setores, discorreu sobre a grave crise orçamentária na Secretaria de Saúde, cujo é necessário um aporte de recursos para complementar as demandas do setor.

 

“Nós que estamos vendo a dor nos sentimos desesperançosos, mas, ao mesmo tempo, com vontade de resolver o problema. São questões estruturais históricas, uma estrutura arcaica e não quero crer que seja mera má vontade da gestão. É algo muito complexo para um estado tão pequeno quanto o nosso. Coloco três valores aqui: a indignação, para que possamos continuar lutando, a fé, que nos une, e a esperança, pois só a esperança é capaz de entrelaçar os ativos e passivos nesse grave dilema, que é a falta de tratamento aos mais precisam. Não vamos desistir dessa luta”.

 

Serviço: MP-AP - Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá - Gerente de Comunicação – Tanha Silva - Núcleo de Imprensa - Texto: Ana Girlene

TRE Amapá promove primeira edição do Programa Circuito Eleitoral

Evento reúne profissionais da imprensa para a elucidação de dúvidas sobre a Justiça Eleitoral, uma conversa aberta com o Desembargador João Lages

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá realizou a primeira edição do Circuito Eleitoral: Justiça Eleitoral, Imprensa e Cidadania. Na ocasião, o presidente do TRE Amapá em exercício, Desembargador João Lages, respondeu as principais dúvidas dos jornalistas presentes no Plenário. Estiveram presentes os profissionais Alexandre Navegantes, Gê Paes, Araciara Macedo, Bernadeth Farias, Carlos Lobato, Kelison Conceição e Nixon Frank Tito da Rocha. O encontro foi transmitido ao vivo pelo Youtube da instituição.

A conversa aberta sobre a Justiça Eleitoral com os profissionais da imprensa abordou assuntos atuais como Fake News, desinformação, Eleições 2022, Coligações, andamento de processos, segurança da urna eletrônica, presença da juventude, negros e mulheres nas eleições.

O Desembargador João Lages destacou a importância da juventude no processo decisório das eleições e dos programas voltados ao eleitorado no Amapá que estimulam o seu pensamento crítico, como o ABC da Cidadania e Caravana da Cidadania. Segundo o magistrado, os jovens assumem um papel de grande relevância na diminuição do índice de abstenção nas eleições.

“Espero que através do nosso programa transparente, que é o diálogo com os jornalistas e com o poder judiciário, nós possamos fomentar no jovem essa vontade de participar”, declarou o Desembargador.

O jornalista Carlos Lobato, da rádio 101.9 FM, parabenizou o Tribunal pela iniciativa. Para ele, a oportunidade oferece ao profissional conteúdos da Legislação Eleitoral, gerando uma sintonia entre o órgão e imprensa.

“Como uma oportunidade de nivelar os conhecimentos da Legislação Eleitoral no ano em que nós teremos um pleito eleitoral e que terá a cobertura dos veículos para que a gente possa informar melhor o nosso ouvinte”, afirmou o jornalista.

A primeira edição do Programa objetivou transparecer pontos específicos da Justiça Eleitoral, debatendo temas para o fortalecimento da democracia e o bom andamento das eleições de 2022.

Fonte: TRE/AP