Cotidiano

Petrobras anuncia novo aumento de gasolina e diesel nas refinarias





A Petrobras anunciou hoje (25) que vai reajustar os preços da gasolina e do diesel em suas refinarias a partir de amanhã (26).

O litro da gasolina vendido pela empresa às distribuidoras passará de R$ 2,98 para R$ 3,19, o que representa um aumento de R$ 0,21 ou de cerca de 7%.

A Petrobras afirma que a parcela da gasolina vendida nas refinarias no preço final do produto encontrado nos postos chegará a R$ 2,33, com um aumento de R$ 0,15. A variação é menor que os R$ 0,21 de reajuste nas refinarias porque a gasolina tem uma mistura obrigatória de 27% de etanol anidro. 

Já o litro do diesel passará a ser vendido por R$ 3,34 nas refinarias da Petrobras, o que representa um aumento de cerca de 9% sobre o preço médio atual, de R$ 3,06. 

No caso do diesel, a Petrobras calcula que o impacto para o consumidor final seja um aumento de R$ 0,24, porque o diesel vendido nos postos tem uma mistura obrigatória de 12% de biodiesel.

A Petrobras justifica que os reajustes no preço garantem que o mercado "siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento".

"O alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021. Os ajustes refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio", afirma a empresa.

Fonte: Agência Brasil

- Governo avalia projeto de lei para privatizar a Petrobras; entenda como

 

Plano em análise considera permitir à União começar a se desfazer das ações da companhia de forma a perder o controle

 

O presidente Jair Bolsonaro já discute com a cúpula do Congresso como viabilizar a ideia de privatizar a Petrobras. O governo admitiu que a operação “entrou no radar”, mas que é de difícil implementação.O plano em análise é elaborar um projeto de lei que permita à União começar a se desfazer das ações da companhia de forma a perder o controle.

 

O governo manteria, no entanto, a chamada “golden share”, que o permitiria vetar determinadas operações da petroleira e ainda apontar o presidente da empresa. Hoje, o governo federal tem o controle por meio de 50,5% das ações ordinárias, que são as ações com direito a voto.

 

Considerando o capital total da empresa (ações ordinárias e preferenciais), o grupo de controle é composto por ações do governo e do BNDES que juntos detém 36,75% dos papéis.

 

A equipe econômica defende que a Petrobras passe para o Novo Mercado, acabando com a diferença entre ações ordinárias e preferenciais. Na avaliação da equipe de Paulo Guedes isso já elevaria o valor dos papéis, valorizando a empresa.

 

O governo então começaria a venda de ações pelos papéis que hoje são detidos pelo BNDES e pelo BNDESPAR. O objetivo seria transformar a Petrobras numa “corporation”, com capital pulverizado, como o pretendido para a Eletrobras. Uma diferença é que, no caso da petroleira, somente a União poderia deter mais do que 10% das ações.

Aumento do preço da gasolina já passa de 70% desde o início do ano

Primeiro reajuste do ano aconteceu em 18 de janeiro, quando o litro do combustível foi de R$ 1,84 para R$ 1,98

A Petrobras anunciou que o preço da gasolina sofrerá um novo reajuste a partir desta terça-feira (26). Desde o início do ano, a gasolina já sofreu um aumento de mais de 70%.

O primeiro reajuste de 2021 ocorreu em 18 de janeiro, quando o litro do combustível foi de R$ 1,84 para R$ 1,98, um aumento de 7,6%.

Agora, no reajuste anunciado para amanhã, o litro da gasolina irá de R$ 2,98 para R$ 3,19, um aumento de 7% ou R$ 0,21 de aumento por litro.

Quando comparados o preço do litro em janeiro e o preço do litro em outubro, o aumento é de 73% no preço do combustível.

Fonte: CNN Brasil 

Petrobras faz novo pedido para liberação da exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas

Estatal assumiu neste ano 100% da participação nos blocos localizados na costa do Amapá. Autorização depende do Ibama.

O Diário Oficial da União (DOU) publicou um novo pedido para exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, na costa do Amapá. A solicitação partiu da Petrobras, que assumiu neste ano a participação integral nos blocos arrematados pela empresa britânica BP

O processo ainda depende do licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 

A solicitação da licença de operação, documento necessário para autorizar as perfurações, foi enviada ao Ibama em agosto, mas só agora a Petrobras tornou público. 

A insistência em perfurar 5 blocos na região da foz do Rio Amazonas ocorre após o instituto rejeitar 4 pedidos feitos pela antiga dona das concessões, a petroleira francesa Total, que também entrou em acordo com a Petrobras. A empresa brasileira agora tem 100% da participação na atividade. 

A transferência do direito de exploração foi autorizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em fevereiro, depois que a empresa francesa não conseguiu avançar no processo de licenciamento. 

Os blocos estão localizados em águas profundas, a aproximadamente 120 quilômetros do estado do Amapá. As decisões anteriores que negaram a licença de operação, apontaram pendencias graves nos estudos, por exemplo, a falta de definição dos procedimentos a serem adotados em caso de incidente ambiental. 

As análises apontaram ainda que as etapas do processo de perfuração não estavam em conformidade com as regras da ANP. 

Em maio, a Petrobras informou que prevê iniciar ainda em 2022 a perfuração do primeiro poço de petróleo na região que se tornou a mais cobiçada após a descoberta, a partir de 2015, de reservas gigantes de petróleo na Guiana Francesa, e, em 2020, no Suriname. 

A exploração na região divide opiniões em função dos corais da Amazônia descobertos recentemente. Existe uma grande preocupação com os riscos ambientais, principalmente do Greenpeace. A ONG mobilizou ações em vários países na defesa do ecossistema. 

A região em que os ativos estão localizados se estende pela costa do Estado do Amapá e da Ilha do Marajó, no Pará, e abriga o maior cinturão contínuo de manguezais do planeta, além de recifes de corais. 

Especialistas do Greenpeace defendem que o governo deveria negar licenças para atividades de exploração nesses blocos visando a preservação de ecossistemas sensíveis e ainda pouco conhecidos da região, como corais amazônicos.

Fonte: g1 Amapá